Nominalismo em Artigos e Notícias

EFEITOS DO "NOMINALISMO JURÍDICO" A obediência decorre naturalmente de uma ordem legítima. Se não há ordem legítima, como pode haver obediência?

Isso é mais do que sonharia Guilherme de Ockam, conhecido como o maior pensador do nominalismo... É, em verdade, o protótipo de um “nominalismo mágico” que se assemelha ao infantilismo das crianças e dos povos primitivos que acreditam que palavras e pensamentos têm poderes para alterar a realidade

Isso é mais do que sonharia Guilherme de Ockam, conhecido como o maior pensador do nominalismo... É, em verdade, o protótipo de um “nominalismo mágico” que se assemelha ao infantilismo das crianças e dos povos primitivos que acreditam que palavras e pensamentos têm poderes para alterar a realidade

XVI e XVII), mormente a burguesia, recebeu de bom grado as ideias de Grócio, que já eram efervescentes desde a franca vitória do nominalismo de Escoto e Ockham, passando pela escolástica jesuítica espanhola... Sócrates diante de Trasímaco, que defendia que a Justiça era transcendente ao próprio ser humano; e Janaína Paschoal exsurge-se, em resposta, defendendo a justiça comutativa, moderna, e, portanto, o nominalismo

Esse “nominalismo mágico” não passa da negação do “ser” das coisas que se pretende substituir pelos “nomes” carregados da subjetividade do nomeador e afastados da objetividade do real.

O Código Civil Brasileiro em seu art. 315 adota em seu texto o princípio do nominalismo, pelo qual se entende que o pagamento deve ter como objeto exatamente aquilo que foi acordado pelas partes, o famoso

Melhor dizendo, as dividas em dinheiro terão que ser pagas pela moeda nacional e pelo valor nominal (principio do nominalismo que significa que a quitação da obrigação deve ser feita pela entrega da mesma... Há uma exceção á regra do nominalismo que no Código Civil em seu art. 317 diz que por motivos imprevisíveis ou inesperados, acontecer uma desproporção grande entre o valor da prestação devida e o do momento

Não surpreende que refuta o nominalismo de Althusser, reputando-o incompatível com o materialismo dialético. 5. Fragoso, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: parte geral. 4a ed.

O reino do nominalismo mágico ! Mas se a coisa se limitasse somente a essa prestidigitação pueril ainda estaríamos mais ou menos bem.

Na via contrária, o nominalismo, que defende a inexistência de algo além do indivíduo, é o predecessor do positivismo jurídico... Superada a lei, os magistrados voltam rapidamente para o individualismo que se faz presente no positivismo (nominalismo) jurídico... Não é equivocado afirmar que o pensamento jurídico moderno, embebecido, como tudo no mundo, da filosofia dominante, está baseado nessa superação, na vitória do nominalismo sobre o realismo, na vitória