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Jurisprudência que cita Incide no Caso a Responsabilidade Objetiva, Prevista no Art

  • STF - RECURSO EXTRAORDINÁRIO: RE XXXXX MT

    Jurisprudência • Acórdão • 
    • Repercussão Geral
    • Decisão de mérito

    EMENTA. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ART. 37 , § 6º , DA CONSTITUIÇÃO . PESSOA CONDENADA CRIMINALMENTE, FORAGIDA DO SISTEMA PRISIONAL. DANO CAUSADO A TERCEIROS. INEXISTÊNCIA DE NEXO CAUSAL ENTRE O ATO DA FUGA E A CONDUTA DANOSA. AUSÊNCIA DE DEVER DE INDENIZAR DO ESTADO. PROVIMENTO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público baseia-se no risco administrativo, sendo objetiva, exige os seguintes requisitos: ocorrência do dano; ação ou omissão administrativa; existência de nexo causal entre o dano e a ação ou omissão administrativa e ausência de causa excludente da responsabilidade estatal. . 2. A jurisprudência desta CORTE, inclusive, entende ser objetiva a responsabilidade civil decorrente de omissão, seja das pessoas jurídicas de direito público ou das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público. 3. Entretanto, o princípio da responsabilidade objetiva não se reveste de caráter absoluto, eis que admite o abrandamento e, até mesmo, a exclusão da própria responsabilidade civil do Estado, nas hipóteses excepcionais configuradoras de situações liberatórias como o caso fortuito e a força maior ou evidências de ocorrência de culpa atribuível à própria vítima. 4. A fuga de presidiário e o cometimento de crime, sem qualquer relação lógica com sua evasão, extirpa o elemento normativo, segundo o qual a responsabilidade civil só se estabelece em relação aos efeitos diretos e imediatos causados pela conduta do agente. Nesse cenário, em que não há causalidade direta para fins de atribuição de responsabilidade civil extracontratual do Poder Público, não se apresentam os requisitos necessários para a imputação da responsabilidade objetiva prevista na Constituição Federal - em especial, como já citado, por ausência do nexo causal. 5. Recurso Extraordinário a que se dá provimento para julgar improcedentes os pedidos iniciais. Tema 362, fixada a seguinte tese de repercussão geral: “Nos termos do artigo 37 , § 6º , da Constituição Federal , não se caracteriza a responsabilidade civil objetiva do Estado por danos decorrentes de crime praticado por pessoa foragida do sistema prisional, quando não demonstrado o nexo causal direto entre o momento da fuga e a conduta praticada” .

  • STF - RECURSO EXTRAORDINÁRIO: RE XXXXX SP

    Jurisprudência • Acórdão • 

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR OMISSÃO. ART. 37 , § 6º , DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL . FISCALIZAÇÃO DO COMÉRCIO DE FOGOS DE ARTIFÍCIO. TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. NECESSIDADE DE VIOLAÇÃO DO DEVER JURÍDICO ESPECÍFICO DE AGIR. 1. A Constituição Federal , no art. 37 , § 6º , consagra a responsabilidade civil objetiva das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos. Aplicação da teoria do risco administrativo. Precedentes da CORTE. 2. Para a caracterização da responsabilidade civil estatal, há a necessidade da observância de requisitos mínimos para aplicação da responsabilidade objetiva, quais sejam: a) existência de um dano; b) ação ou omissão administrativa; c) ocorrência de nexo causal entre o dano e a ação ou omissão administrativa; e d) ausência de causa excludente da responsabilidade estatal. 3. Na hipótese, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo concluiu, pautado na doutrina da teoria do risco administrativo e com base na legislação local, que não poderia ser atribuída ao Município de São Paulo a responsabilidade civil pela explosão ocorrida em loja de fogos de artifício. Entendeu-se que não houve omissão estatal na fiscalização da atividade, uma vez que os proprietários do comércio desenvolviam a atividade de forma clandestina, pois ausente a autorização estatal para comercialização de fogos de artifício. 4. Fixada a seguinte tese de Repercussão Geral: “Para que fique caracterizada a responsabilidade civil do Estado por danos decorrentes do comércio de fogos de artifício, é necessário que exista a violação de um dever jurídico específico de agir, que ocorrerá quando for concedida a licença para funcionamento sem as cautelas legais ou quando for de conhecimento do poder público eventuais irregularidades praticadas pelo particular”. 5. Recurso extraordinário desprovido.

  • STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp XXXXX RS XXXX/XXXXX-3

    Jurisprudência • Acórdão • 

    RECURSO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. FUNDAMENTO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO FORNECEDOR. SOLIDARIEDADE ENTRE OS INTEGRANTES DA CADEIA DE PRODUTOS OU SERVIÇOS. PRINCÍPIO DA APARÊNCIA. BOA-FÉ. LEALDADE. CONFIANÇA. SEGURANÇA JURÍDICA. ATROPELAMENTO DURANTE A ENTREGA DO PRODUTO CAUSANDO A MORTE DO CONSUMIDOR. DEFEITO NO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA ENTRE A ENTREGADORA DO BOTIJÃO DE GÁS E A FABRICANTE. PENSÃO MENSAL POR MORTE. EMBARGOS INFRINGENTES INCABÍVEIS. NÃO SUSPENSÃO NEM INTERRUPÇÃO DO PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO. 1. No âmbito do direito consumerista, a teoria do risco estabelece que a base da responsabilidade civil do fornecedor fundamenta-se na existência da relação jurídica de consumo, não importando ser a relação contratual (responsabilidade contratual) ou o fato ilícito (responsabilidade extracontratual). 2. É objetiva a responsabilidade do fornecedor (fabricante, o produtor, o construtor e o importador) na hipótese de defeito na prestação do serviço, e, desde que demonstrado o nexo causal entre o defeito do serviço e o acidente de consumo ou fato do serviço, nascerá o dever reparatório, cuja isenção apenas será possível nos casos em que constatada a culpa exclusiva do consumidor ou uma das causas excludentes de responsabilidade genérica - força maior ou caso fortuito externo. 3. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de ser solidária a responsabilidade entre os fornecedores integrantes da mesma cadeia de produtos ou serviços que dela se beneficiam pelo descumprimento dos deveres de boa-fé, transparência, informação e confiança, independentemente de vínculo trabalhista ou de subordinação. 4. A boa-fé nos contratos, a lealdade nas relações sociais e a confiança que devem inspirar as declarações de vontade e os comportamentos fundamentam a proteção a uma situação aparente, tomada como verdadeira, a fim de imprimir segurança nas relações jurídicas (Princípio da Aparência). 5. No caso dos autos, a primeira ré, entregadora do botijão de gás de cozinha - GLP, é responsável pelo dano, uma vez que o evento fora causado por atropelamento por caminhão de sua propriedade, no momento em que prestava o serviço de entrega (serviço defeituoso, portanto). 6. Ainda, em relação à segunda ré (ULTRAGAZ), fabricante do produto entregue, sua responsabilidade apoia-se na teoria da aparência, haja vista tratar-se de situação em que o serviço identifica-se com o próprio produto. É que não interessa ao consumidor saber qual a empresa efetivamente entrega o botijão de gás em sua residência, importando, sobremaneira, o fato de o GLP ser "produzido" pela ULTRAGÁS. Essa marca é que, aos olhos do consumidor, confere identidade ao produto e ao mesmo tempo ao serviço a ele diretamente ligado. 7. Como regra, a pensão mensal devida aos pais pela morte do filho deve ser estimada em 2/3 do salário mínimo a partir da data em que a vítima completaria 14 anos até os seus 25 anos de idade, e, após, reduzida para 1/3, haja vista a presunção de que a vítima constituiria seu próprio núcleo familiar, até a data em que o de cujus completaria 65 anos. 8. É entendimento pacífico desta Corte que os embargos infringentes, quando não conhecidos por serem incabíveis, não suspendem nem interrompem o prazo para a apresentação do recurso, que é contado a partir da data da publicação do acórdão embargado. 9. Recurso especial de COMPANHIA ULTRAGÁZ S.A. parcialmente provido, apenas no que se refere ao pensionamento. Agravo em recurso especial de W. BIANCHI COMÉRCIO DE GÁS LTDA. a que se nega provimento.

Diários Oficiais que citam Incide no Caso a Responsabilidade Objetiva, Prevista no Art

  • TRT-3 04/03/2024 - Pág. 2295 - Judiciário - Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

    Diários Oficiais • 03/03/2024 • Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

    Nos casos de aplicação da teoria do risco, prevista no art. 927 , parágrafo único , do Código Civil , torna-se desnecessária a comprovação da culpa, tratando-se da responsabilidade objetiva... Nos casos de aplicação da teoria do risco, prevista no art. 927 , parágrafo único , do Código Civil , torna-se desnecessária a comprovação da culpa, tratando-se da responsabilidade objetiva... RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DESCABIMENTO

  • TRT-3 04/03/2024 - Pág. 2296 - Judiciário - Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

    Diários Oficiais • 03/03/2024 • Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

    Nos casos de aplicação da teoria do risco, prevista no art. 927 , parágrafo único , do Código Civil , torna-se desnecessária a comprovação da culpa, tratando-se da responsabilidade objetiva... Nos casos de aplicação da teoria do risco, prevista no art. 927 , parágrafo único , do Código Civil , torna-se desnecessária a comprovação da culpa, tratando-se da responsabilidade objetiva... RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DESCABIMENTO

  • TRT-24 29/09/2023 - Pág. 683 - Judiciário - Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região

    Diários Oficiais • 28/09/2023 • Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região

    Incide no caso a responsabilidade objetiva, prevista no art. 927 do Código Civil , com aplicação dos arts. 734 e 735 do CC , atinente à responsabilidade do transportador... Não há que se falar que a responsabilidade objetiva se dá apenas nos casos nos quais o transporte é efetuado por empresas concessionárias de transporte público, pois a lei não faz nenhum tipo de distinção... RESPONSABILIDADE OBJETIVA DECORRENTE DO CONTRATO DE TRANSPORTE. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS

Peças Processuais que citam Incide no Caso a Responsabilidade Objetiva, Prevista no Art

  • Petição Inicial - TJSP - Ação quanto a Responsabilidade Objetiva das Instituições Financeiras - Procedimento Comum Cível

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2017.8.26.0191 em 24/05/2017 • TJSP · Foro · Foro Distrital de Ferraz de Vasconcelos da Comarca de Poá, SP

    APELAÇÃO BANCÁRIOS FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO RELAÇÃO DE CONSUMO RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO FORNECEDOR DANO MORAL OCORRÊNCIA QUANTUM INDENIZATÓRIO. - Pacífica a natureza consumerista do contrato com... Somente para fins de ilustração, o Egrégio Superior Tribunal de Justiça já consolidou o entendimento quanto a responsabilidade objetiva das Instituições Financeiras , nos termos da Súmula nº 479 : "Súmula... Súmula 54 : Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual

  • Petição Inicial - TJPE - Ação Fundamentos Jurídicos - da Apreciação de Responsabilidade Objetiva - Procedimento do Juizado Especial Cível - de Centro de Negocios LCR contra Neonergia Pernambuco - CIA Energetica de Pernambuco

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2023.8.17.8226 em 24/10/2023 • TJPE

    A relação jurídica entre concessionária de serviço público de energia elétrica e o usuário final é regida pelo Código de Defesa do Consumidor , incidindo a responsabilidade objetiva prevista no art. 14... a qual o fato infortuno não correria, destaca-se-se a responsabilidade objetiva da Ré... Ademais, ao fornecedor de serviços se designa a responsabilidade objetiva, mediante entendimento disposto no art. 14 do CDC , independentemente de culpa, pela segurança, qualidade e riscos na prestação

  • Petição Inicial - TJDF - Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais - Procedimento do Juizado Especial Cível - contra Banco Santander (Brasil

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2022.8.07.0020 em 20/06/2022 • TJDF

    DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR a) Inversão do ônus da prova b) Responsabilidade objetiva 2.1... No caso, incidem as regras insertas no Código de Defesa do Consumidor , inclusive as pertinentes à responsabilidade objetiva, na medida em que se trata de relação de consumo o conflito trazido aos autos... 17 do Código de Defesa do Consumidor - Falha do serviço bancário caracterizada - Responsabilidade objetiva do banco-recorrente pelo fato do serviço, nos termos do art. 14 , caput, do Código de Defesa

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