Indeferimento de Medida Liminar na Origem em Todos os documentos

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Jurisprudência que cita Indeferimento de Medida Liminar na Origem

  • TJ-RO - Apelação: APL XXXXX20208220002 RO XXXXX-19.2020.822.0002

    Jurisprudência • Acórdão • 

    Apelação criminal - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - LEI MARIA DA PENHA - MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA - AUSÊNCIA DE PROVAS DA SITUAÇÃO DE RISCO - REVOGAÇÃO - NECESSIDADE - DECISÃO MANTIDA – RECURSO DESPROVIDO - A medida protetiva prevista na Lei n.º 11.340 /06 - Lei Maria da Penha – é medida de natureza excepcional, de caráter administrativo-penal, exigindo, para sua aplicação, a presença dos requisitos da urgência e perigo de dano - O deferimento de medidas protetivas está condicionado à demonstração de sua efetiva urgência, necessidade, preventividade, provisoriedade e instrumentalidade - Não havendo, no presente caso, nenhum fato que indique risco à integridade física e/ou psicológica da vítima, não há que se falar em imposição de medida protetiva.

  • TJ-PR - PROCESSO CRIMINAL - Medidas Garantidoras - Habeas Corpus: HC XXXXX20208160000 PR XXXXX-90.2020.8.16.0000 (Acórdão)

    Jurisprudência • Acórdão • 

    HABEAS CORPUS - DECISÃO QUE DEFERIU MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA EM DESFAVOR DO PACIENTE - PEDIDO DE REVOGAÇÃO - POSSIBILIDADE - MEDIDA EXCEPCIONAL - SITUAÇÃO CONCRETA QUE, TODAVIA, NÃO REVELA A NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ALIADA À AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA NA DECISÃO DE RENOVAÇÃO DESTAS - SITUAÇÃO CONCRETA QUE NÃO REVELA A NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DA SEGREGAÇÃO CAUTELAR - AUSÊNCIA DE CONTEMPORANEIDADE DOS FATOS - LIMINAR DEFERIDA - ORDEM CONCEDIDA. (TJPR - 1ª C. Criminal - XXXXX-90.2020.8.16.0000 - Francisco Beltrão - Rel.: Desembargador Antonio Loyola Vieira - J. 24.10.2020)

  • STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp XXXXX MG XXXX/XXXXX-9

    Jurisprudência • Acórdão • 

    RECURSO ESPECIAL. LEI MARIA DA PENHA . MEDIDAS PROTETIVAS. NATUREZA JURÍDICA INIBITÓRIA. INQUÉRITO POLICIAL OU PROCESSO-CRIME EM CURSO. DESNECESSIDADE. MEDIDAS QUE ACAUTELAM A OFENDIDA E NÃO O PROCESSO. VALIDADE DAS MEDIDAS ENQUANTO PERDURAR A SITUAÇÃO DE PERIGO. CLÁUSULA REBUS SIC STANTIBUS. NECESSIDADE DE PRÉVIO CONTRADITÓRIO ANTES DE SE DECIDIR PELA MODIFICAÇÃO OU REVOGAÇÃO DO REFERIDO INSTRUMENTO PROTETIVO. REVISÃO PERIÓDICA. POSSIBILIDADE. PRAZO QUE DEVE SER FIXADO PELO MAGISTRADO SINGULAR, QUE LEVARÁ EM CONSIDERAÇÃO AS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO. SITUAÇÃO DOS AUTOS. REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS COM BASE EM MERAS SUPOSIÇÕES. RESTABELECIMENTO DA SENTENÇA QUE IMPÔS AS MEDIDAS. CABIMENTO. RECURSO PROVIDO. 1. As medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha buscam preservar a integridade física e psíquica da vítima, prescindindo, assim, da existência de ação judicial ou inquérito policial. Considerando essas características, vê-se que as referidas medidas possuem natureza inibitória, pois têm como finalidade prevenir que a violência contra a mulher ocorra ou se perpetue.Nesse sentido: "[...] Lei Maria da Penha . Desnecessidade de processo penal ou cível. 3. Medidas que acautelam a ofendida e não o processo" (STF, HC 155.187 AgR, Rel. Ministro GILMAR MENDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/04/2019, DJe 16/04/2019). 2. Reconhecida a natureza jurídica de tutela inibitória, a única conclusão admissível é a de que as medidas protetivas têm validade enquanto perdurar a situação de perigo. A decisão judicial que as impõe submete-se à cláusula rebus sic stantibus, ou seja, para sua eventual revogação ou modificação, mister se faz que o Juízo se certifique de que houve a alteração do contexto fático e jurídico. 3. Os referidos entendimentos se coadunam com o atual texto da Lei 11.340 /06, conforme previsão expressa contida no art. 19 , §§ 5.º e 6.º , acrescentados recentemente pela Lei n.º 14.550 /23. 4. Nesse cenário, torna-se imperiosa a instauração do contraditório antes de se decidir pela manutenção ou revogação do referido instrumento protetivo. Em obediência ao princípio do contraditório (art. 5.º, inciso LV, da Constituição da Republica ), as partes devem ter a oportunidade de influenciar na decisão, ou seja, demonstrar a permanência (ou não) da violência ou do risco dessa violência, evitando, dessa forma, a utilização de presunções, como a mera menção ao decurso do tempo, ou mesmo a inexistência de inquérito ou ação penal em curso. 5. Não pode ser admitida a fixação de um prazo determinado para a vigência das medidas aplicadas (revogação automática), sem qualquer averiguação acerca da manutenção daquela situação de risco que justificou a imposição das medidas protetivas, expondo a mulher a novos ataques. 6. A fim de evitar a inadequada perenização das medidas, nada impede que o juiz, caso entenda prudente, revise periodicamente a necessidade de manutenção das medidas protetivas impostas, garantida, sempre, a prévia manifestação das partes, consoante entendimento consolidado pela Terceira Seção desta Corte de Justiça, no sentido de que "a revogação de medidas protetivas de urgência exige a prévia oitiva da vítima para avaliação da cessação efetiva da situação de risco à sua integridade física, moral, psicológica, sexual e patrimonial" ( AgRg no REsp n. 1.775.341/SP , relator Ministro Sebastião Reis Júnior, Terceira Seção, julgado em 12/4/2023, DJe de 14/4/2023.) 7. É descabida, no entanto, a fixação de um prazo geral para que essa reavaliação das medidas ocorra, devendo ser afastada a analogia com o prazo de 90 dias para revisão das prisões preventivas, que tutela extrema situação de privação de liberdade e pressupõe inquérito policial ou ação penal em curso, o que, como visto, não é o caso das medidas protetivas de urgência. Isso deve ficar a critério do Magistrado de primeiro grau, que levará em consideração as circunstâncias do caso concreto para estabelecer um prazo mais curto ou mais alongado, a partir da percepção do risco a que a Vítima está submetida e da natureza mais ou menos restritiva das medidas aplicadas ao caso concreto.8. Na hipótese dos autos, o Tribunal de origem revogou as medidas protetivas sem indicar elementos concretos que apontassem a mudança daquela situação de perigo anteriormente constatada pelo Juízo singular. Foi ressaltada a inexistência de inquérito ou ação penal em curso e utilizada mera suposição (longo decurso de tempo).Cabível, dessa maneira, o restabelecimento da sentença que impôs as medidas protetivas previstas no art. 22 , inciso III , alíneas a , b , e c da Lei n. 11.340 /2006, pois, naquela oportunidade, o Magistrado singular destacou a situação de perigo (ameaça de morte com arma de fogo e descumprimento das medidas protetivas fixadas) e, em audiência realizada posteriormente, a Ofendida reiterou a necessidade de manutenção das medidas, pois ainda presente a situação de risco.9. Recurso especial provido para restabelecer as medidas protetivas impostas em favor da Ofendida, podendo o Juiz singular, de ofício ou mediante notícia de alteração fática, revisar a necessidade de manutenção das medidas, no prazo que entender mais adequado na hipótese, desde que garantida a prévia manifestação das Partes.

Modelos que citam Indeferimento de Medida Liminar na Origem

  • [Modelo] Habeas corpus com pedido liminar no STJ contra indeferimento de liminar no tribunal

    Modelos • 10/02/2018 • Thiago Luiz Viglioni

    MEDIDA LIMINAR INDEFERIDA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. SÚMULA 691. SUPERAÇÃO. ORDEM CONCEDIDA... DO PEDIDO DE “MEDIDA LIMINAR: A liminar buscada tem apoio no texto de inúmeras regras do texto constitucional , quando revela, sobretudo, que a ação penal deverá atingir seu desiderato dentro do prazo... indeferida a liminar

  • Agravo de Instrumento de indeferimento de liminar por erro material em licitação.

    Modelos • 13/04/2021 • Ana Sanches

    DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA O presente recurso é eivado de fundamento relevante e a não reforma da decisão que indeferiu a liminar poderá resultar em ineficácia da medida, sendo ainda verossímel a alegação... REVOGAÇÃO DA MEDIDA CAUTELAR. MONITORAMENTO. CIÊNCIA. ARQUIVAMENTO... RAZÕES DO RECURSO Agravante: xxxxxxx Agravada: xxxxxxxxxx Processo na origem: xxxxxxxxxxx EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE xxxxx Colenda Cãmara, Eméritos Desembargadores

  • Agravo de Instrumento - Liminar Despejo Covid-19

    Modelos • 31/08/2020 • Henrique Scremin

    RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Processo de origem: ... Agravante: ... Agravada: ... Origem: .... Egrégio Tribunal, Colenda Turma... Outrossim, em uma eventual hipótese de Vossa Excelência não entender dessa forma, o que certamente não se espera, vale registrar que a medida liminar, caso deferida, poderá ser revertida, à luz do que... Assim, com base no princípio da celeridade a parte autora interpõe agravo de instrumento da decisão retro, requerendo a reforma no que tange ao indeferimento o pedido liminar para o despejo da requerida

Peças Processuais que citam Indeferimento de Medida Liminar na Origem

  • Contrarrazões - TJSC - Ação Remoção - Recurso de Medida Cautelar - contra Estado de Santa Catarina

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2022.8.24.0910 em 11/10/2022 • TJSC

    INDEFERIMENTO DA MEDIDA LIMINAR NO PRIMEIRO GRAU. RITO DA LEI N. 12.153 /2009. RESTRIÇÃO RECURSAL EM FACE DA FAZENDA PÚBLICA. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1... Com efeito, a norma legal aplicável à espécie prevê a interposição de recurso apenas nas hipóteses do deferimento de medidas cautelares e antecipatórias, e não em caso de indeferimento de medida emergencial... Outrossim, quanto ao mérito recursal, o Estado de Santa Catarina reitera os fundamentos fáticos e jurídicos esposados em sua peça contestatória já apresentada na origem, com o fito de evitar desnecessária

  • Recurso - TJPE - Ação Liminar - Agravo de Instrumento - de Hapvida Assistencia Medica

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2022.8.17.9000 em 17/08/2023 • TJPE

    Não cabe Recurso Extraordinário contra acórdão que defere medida liminar. [4] Súmula XXXXX/STJ... destacar que conforme a orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça, não se mostra cabível, em regra, a interposição de Recurso Especial com o intuito de reexaminar o deferimento ou indeferimento de medida... Aplica-se, por analogia, a ratio decidendi dos precedentes que deram origem à Súmula n. 735/STF. 2

  • Contrarrazões - TJMT - Ação Esbulho / Turbação / Ameaça - Agravo de Instrumento - contra Saenge Engenharia de Saneamento e Edificacoes

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2021.8.11.0000 em 18/10/2021 • TJMT

    Corte Superior, porquanto a jurisprudência pacífica do STJ é no sentido de ser incabível, via de regra, o recurso especial que postula o reexame do deferimento ou indeferimento de medida acautelatória... A jurisprudência pacífica do STJ é no sentido de ser incabível, via de regra, o recurso especial que postula o reexame do deferimento ou indeferimento de medida acautelatória ou antecipatória, ante a natureza... Por certo, posto que o E.Tribunal de origem entendeu não estarem presentes os requisitos autorizadores para concessão da medida liminar póssessória , tendo por bem aplicar as normas legais para cassar

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