ementa 1. HABEAS CORPUS. AÇÃO PENAL. PRISÃO PREVENTIVA. HOMICÍDIO. FUNDAMENTAÇÃO. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. MANUTENÇÃO DA PRISÃO. FUGA DO DISTRITO DA CULPA. DECISÃO QUE DECRETOU A PRISÃO PREVENTIVA. GRAVIDADE DO DELITO. PERICULOSIDADE EVIDENCIADA. REAVALIAÇÃO DO ERGASTÚLO. SUPERAÇÃO DO PRAZO DE 90 DIAS. NÃO OCORRÊNCIA. ORDEM DENEGADA 1.1 O prazo para reavaliação da prisão preventiva conforme disposto no artigo 316, parágrafo único, trata-se de prazo para prolação de decisão judicial e não de prazo prisional, logo se transcorrido o lapso temporal de 90 dias, não se pode interpretar que a prisão automaticamente torna-se ilegal. 1.2 Não há que se falar em constrangimento ilegal, quando o magistrado reavalia a manutenção da prisão preventiva de paciente, nos autos de Ação Penal quando profere a sentença de pronuncia do réu, e não decorre mais de 90 dias após a referida reavaliação e data da impetração de habeas corpus que busca nova reavaliação, por suposto excesso de prazo. 2. ILEGALIDADE DA PRISÃO PREVENTIVA. DEMORA NA FORMAÇÃO DA CULPA. REITERAÇÃO DE PEDIDOS. OBJETO DE HABEAS CORPUS ANTERIOR. LITISPENDÊNCIA. TESES NÃO CONHECIDAS. Impõe-se o não conhecimento de parte de Habeas Corpus, que configura de mera reprodução de outro impetrado anteriormente, ressaindo evidenciada a ocorrência de litispendência, sobretudo porque ambos almejam a liberdade do paciente com esteio em argumentos já apreciados, e não ter ocorrido alteração na situação fático-processual. (TJTO , Habeas Corpus Criminal, XXXXX-30.2022.8.27.2700 , Rel. MARCO ANTHONY STEVESON VILLAS BOAS , julgado em 21/03/2023, DJe 31/03/2023 14:24:25)