APELAÇÃO CÍVEL Nº XXXXX-33.2021.8.09.0011 APELANTE: RAFAEL RODRIGUES DE SÃO JOÃO APELADA: ASSISCON - GOIÂNIA RELATOR: DESEMBARGADOR CARLOS ESCHER CÂMARA: 4ª CÍVEL EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA EMPRESA CONTRATADA PARA REALIZAR COBRANÇA DE TAXA CONDOMINIAL EM ATRASO. EXTINÇÃO DA AÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. INTIMAÇÃO PARA CORRIGIR O POLO PASSIVO. EXPRESSA OPOSIÇÃO NA IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO. HONORÁRIOS RECURSAIS. 1. A legislação processual estatui que, uma vez alegada a ilegitimidade, o juiz facultará ao autor a correção do polo passivo (art. 338 do CPC ), sob pena de reconhecimento de vício de procedimento. 2. No caso em tela, porém, o autor apresentou impugnação à contestação, na qual se opôs veementemente à tese de ilegitimidade passiva. 3. Assim, tem-se por desnecessária a intimação para oportunizar a correção do polo passivo, vez que o autor se manifestou expressamente sobre a questão, demonstrando que não concordava, até a prolação da sentença, com a ilegitimidade passiva arguida. 4. A faculdade, portanto, de corrigir o polo passivo houve, mesmo sem a intimação, estando atendido, então, o comando do art. 338 do CPC . O autor, no entanto, não aproveitou a oportunidade. 5. Desprovido o apelo, devem os honorários advocatícios ser majorados, na forma do art. 85 , § 11 , do CPC . APELO DESPROVIDO.