Dispensa de Mandado Judicial em Jurisprudência

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  • TJ-SE - Habeas Corpus Criminal: HC XXXXX20218250000

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    HABEAS CORPUS –TRÁFICO DE ENTORPECENTES – HABEAS CORPUS Nº 734.788-SE – CONCESSÃO DA ORDEM, EX OFFICIO, PELO STJ A FIM DE QUE HAJA MANIFESTAÇÃO DESTA CORTE DE JUSTIÇA LOCAL SOBRE A SUPOSTA ILEGALIDADE DA PRISÃO EM FLAGRANTE POR AUSÊNCIA DE MANDADO JUDICIAL PARA ENTRADA NO DOMICÍLIO DO PACIENTE - VIOLAÇÃO AO DOMICÍLIO NÃO CONFIGURADA - CRIME PERMANENTE – PRESENÇA DO FLAGRANTE QUE DISPENSA PRÉVIO MANDADO JUDICIAL - HABEAS CORPUS CONHECIDO - ORDEM DENEGADA – DECISÃO UNÂNIME - Em razão do julgamento do Habeas Corpus nº 734.788-SE pelo STJ, retornaram os autos a esta Instância para análise da tese de ilegalidade do flagrante em decorrência da ausência de mandado judicial para entrada no domicílio - A garantia constitucional de inviolabilidade ao domicílio é excepcionada nos casos de flagrante delito, não se exigindo, em tais hipóteses, mandado judicial para ingressar na residência do Acusado - No caso concreto, o contexto fático anterior ao ingresso permitiu a conclusão acerca da ocorrência do crime no interior da residência do Paciente, constatando-se a veracidade dos fatos diante da apreensão dos itens descritos no Auto de Exibição e Apreensão acostado às fls. 25/26, o que levaram ao flagrante delito do Réu e, por conseguinte, à configuração da prática, em tese, do delito de tráfico de entorpecentes (crime permanente), tipificado no artigo 33 , caput, da Lei nº 11.343 /2006. (Habeas Corpus Criminal Nº 202100339475 Nº único: XXXXX-22.2021.8.25.0000 - CÂMARA CRIMINAL, Tribunal de Justiça de Sergipe - Relator (a): Osório de Araújo Ramos Filho - Julgado em 12/05/2022)

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  • TJ-CE - Apelação Criminal: APR XXXXX20218060112 CE XXXXX-15.2021.8.06.0112

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    PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO EM RAZÃO DA ILICITUDE DA PROVA. VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO. PROVA ILÍCITA. AUSÊNCIA DE SITUAÇÃO DE FLAGRÂNCIA E AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO PARA O INGRESSO. PROVA REMANESCENTE INSUFICIENTE. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA. ABSOLVIÇÃO DO RÉU. 1- Preliminarmente, a defesa requereu a absolvição do réu alegando a ilicitude da prova em razão da ausência de autorização para ingresso dos policiais na residência do réu assim como ilicitude de todo o procedimento inicial, aduzindo que o réu foi abordado pelos policiais quando estava sentado na calçada e nada de ilícito foi encontrado com ele. 2- Acerca das provas obtidas por meios ilícitos quando do ingresso em domicílio, sem autorização, importa salientar que a Constituição Federal não proíbe o ingresso da Polícia em residência alheia, se houver consentimento do morador ou em caso de flagrante delito, quando também será possível efetuar busca e apreensão, independentemente de mandado judicial. 3- O Pleno do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE n. 603.616 , sob a relatoria do Min. Gilmar Mendes, tratou, sob o regime da repercussão geral, acerca da matéria (licitude, ou não, das provas obtidas por meio do ingresso em domicílio sem mandado judicial) e reafirmou o referido entendimento, com o alerta de que para a adoção da medida de busca e apreensão sem mandado judicial, faz-se necessária a caracterização de justa causa, consubstanciada em razões as quais indiquem a situação de flagrante delito" (STJ, AgRg no HC XXXXX/MG , Rel. Min. Ribeiro Dantas, 5ª Turma, julgamento em 24.09.2019, DJe 30.09.2019). 4- Em que pese terem os policiais afirmando que a namorada do réu autorizou a entrada dos policiais na residência, não se pode desconsiderar a versão apresentada pela defesa a qual encontra-se em consonância com os demais elementos dos autos, pois não foi comprovada a autorização para o ingresso na residência do réu assim como também não foi demonstrada a situação de flagrância do réu que justificasse o ingresso de forma coercitiva. 5- De mais a mais, por ser ilícita a origem da diligência que gerou as provas, tudo o que dela adveio é nulo, nos termos da teoria dos frutos da árvore envenenada, incorporada ao Código de Processo Penal no artigo 157 , § 1º. Diante desse contexto, verifica-se que toda a prova obtida contra o apelado é ilícita, pois, a atuação policial que levou à prisão do acusado se deu com ofensa à inviolabilidade domiciliar, o que veio a contaminar todas as provas colhidas. 6- Apelação conhecida e provida. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acorda a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, em m conhecer do recurso, concedendo-lhe provimento, para absolver o apelante por não haver prova da existência do fato, com fulcro no art. 386 , II , do Código de Processo Penal , nos termos do voto do Relator. Fortaleza, 17 de agosto de 2021 DESEMBARGADOR HENRIQUE JORGE HOLANDA SILVEIRA Relator

  • TJ-PA - Apelação Criminal: APR XXXXX20168140028 BELÉM

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    APELAÇÃO CRIMINAL ? TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS ? AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS ? REGIME INICIAL SEMIABERTO. Laudo toxicológico comprovando que a substância apreendida se trata de cocaína, comprovando a materialidade do delito. Os depoimentos dos policiais que realizaram a prisão em flagrante, corroborados com as demais provas existentes nos autos comprovam a autoria delitiva. O argumento da defesa de que não havia mandado judicial para adentrar na residência é falho, eis que a situação de flagrante permite que se adentre na casa a qualquer hora. O tráfico de drogas é crime permanente cuja consumação se protrai no tempo, permanecendo o agente, assim, em estado de flagrância, sendo, por tal razão, prescindível mandado judicial ou permissão do morador. A Constituição dispensa o mandado judicial para ingresso forçado em residência em caso de flagrante delito. O depoimento do policial é dotado de credibilidade que somente pode ser derrogada por evidências em sentido contrário. Preliminar afastada. Pena mantida. Recurso improvido. Unânime.

  • STJ - HABEAS CORPUS: HC XXXXX SP XXXX/XXXXX-0

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    HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. NULIDADE. INVASÃO DE DOMICÍLIO. FUGA. DENÚNCIA ANÔNIMA. AUSÊNCIA DE FUNDADAS RAZÕES PARA AS MEDIDAS. ABSOLVIÇÃO. I - Nos crimes permanentes, tal como o tráfico de drogas, o estado de flagrância prolonga-se no tempo, o que, todavia, não é suficiente, por si só, para justificar busca domiciliar desprovida de mandado judicial, exigindo-se a demonstração de indícios mínimos de que, naquele momento, dentro da residência, se está ante uma situação de flagrante delito. II - No caso, o ingresso domiciliar foi deflagrado pela fuga do paciente e da corré, ao se depararem com o patrulhamento policial e por denúncias anônimas ocorridas anteriormente aos fatos, sem ter havido a realização de quaisquer diligências para averiguação das referidas informações. III - Ressalta-se que "o simples fato de o paciente ter empreendido fuga para dentro da residência .. não indica a ocorrência de delito de tráfico de drogas no local. Dessa forma, não se observa contexto fático que justifique a dispensa de investigações prévias ou do mandado judicial para a entrada dos agentes públicos na residência, acarretando a nulidade da diligência policial."(HC n. 611.003/SP, relator Ministro Antonio Saldanha Palheiro, Sexta Turma, julgado em 14/3/2023, DJe de 14/4/2023.) IV -"Conforme entendimento firmado por esta Corte, a mera denúncia anônima, desacompanhada de outros elementos preliminares indicativos de crime, não legitima o ingresso de policiais no domicílio sem autorização judicial, pois ausente, nessas situações, a justa causa para a medida."( AgRg no REsp n. 1.999.260/PR , relator Ministro Jesuíno Rissato (Desembargador convocado do TJDFT), Sexta Turma, julgado em 14/8/2023, DJe de 17/8/2023.) V - Ordem concedida para reconhecer a nulidade das provas obtidas mediante o ingresso domiciliar sem mandado judicial e, por consequência, absolver o paciente das imputações trazidas na denúncia.

  • TJ-MT - APELAÇÃO CRIMINAL XXXXX20188110002

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    APELAÇÃO CRIMINAL. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. RECEPTAÇÃO. TRÁFICO DE ENTORPECENTES E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. POSSE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO E RESTRITO. CORRUPÇÃO DE MENOR. SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. DECLARAÇÃO DE PROVAS ILICITAS ORIUNDAS DA BUSCA PESSOAL E DOMICILIAR. RECURSO MINISTERIAL. PRETENDIDA CONDENAÇÃO. PROCEDÊNCIA. CONSTATADA A FUNDADA RAZÃO PARA OPTAR PELA BUSCA PESSOAL. PODER DE POLÍCIA. SITUAÇÃO DE FLAGRÂNCIA. CRIME PERMANENTE. DISPENSA DE MANDADO JUDICIAL E AUTORIZAÇÃO DO MORADOR. CIRCUNSTÂNCIAS DA APREENSÃO. SENTENÇA DESCONSTITUÍDA. DEVOLUÇÃO À ORIGEM. RECURSO PROVIDO EM SINTONIA COM O PARECER. 1. “(. . .) Havendo fundada suspeita de que o paciente estava na posse de objetos ilícitos, não há que se falar em nulidade da busca pessoal realizada. Precedente. (...)” ( HC XXXXX/SP , Rel. Ministro JORGE MUSSI , QUINTA TURMA, julgado em 20/02/2020, DJe 05/03/2020). 1.2 Inexiste ilegalidade, pela falta de mandado judicial ou autorização do morador, na busca domiciliar realizada por agente público, tendo em vista a noticiada prévia investigação realizada por autoridade policial dando conta da prática do crime de associação criminosa, aliada à denúncia anônima que culminou na abordagem dos milicianos em uma chácara, que era usada para armazenar entorpecentes e objetos provenientes de crimes de furto e roubo, além de armamentos.

  • TJ-GO - XXXXX20208090024

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    EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS E RECEPTAÇÃO. ARTIGO 180 , CAPUT DO CÓDIGO PENAL E ARTIGO 33 , DA LEI 11.343 /06. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. LICITUDE DA BUSCA DOMICILIAR MOTIVADA EM FUNDADA SUSPEITA DE CRIME. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. RECEPTAÇÃO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. Tendo em vista que a entrada da polícia no imóvel onde foi apreendida elevada quantidade de droga ocorreu diante de fundadas razões para suspeitar de flagrante delito, deve ser reconhecida a legalidade da prova. A Constituição dispensa o mandado judicial para ingresso forçado em residência em caso de flagrante delito. No crime permanente, a situação de flagrância se protrai no tempo. 2 - Receptação. Motocicleta sem placas e com identificação suprimida. No crime de receptação, ocorre a inversão do ônus da prova. Assim, encontrado em poder do acusado, bem que seja produto de crime, cabe a este demonstrar a lícita aquisição ou recebimento de boa-fé. Se na análise do § 4º , do artigo 33 , da Lei nº 11.343 /06, se observa que a apelante ostenta bons antecedentes e não se dedica a atividade criminosa, deve ser reconhecido o privilégio que autoriza a redução da pena. APELAÇÃO CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA. PENA REDUZIDA.

  • TJ-AM - Apelação Criminal: APR XXXXX20208040001 Manaus

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    APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO. INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SENTENÇA MANTIDA. 1. A Constituição dispensa o mandado judicial para ingresso forçado em residência em caso de flagrante delito, devendo os agentes estatais demonstrar que havia elementos mínimos a caracterizar fundadas razões para a medida. Precedentes STF; 2. A autoria do delito é extraída dos depoimentos dos agentes policiais que atuaram no flagrante. Embora a defesa tenha procurado afastar a validade de tais depoimentos, é cediço que estes constituem meio idôneo de prova e são dotados de plena eficácia probatória, sobretudo quando prestados perante o Juízo sentenciante, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa; 4 . RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

  • TJ-ES - Apelação Criminal: APR XXXXX20188080012

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    EMENTA: APELAÇÃO. TRÁFICO. DILIGÊNCIA SEM MANDADO. CRIME PERMANENTE. RELEVANTES INDÍCIOS DA FLAGRÂNCIA. DESCLASSIFICAÇÃO. DOSIMETRIA. RECURSO IMPROVIDO. 1. A Constituição dispensa o mandado judicial para ingresso forçado em residência em caso de flagrante delito. No crime permanente, a situação de flagrância se protrai no tempo. 2. O artigo 42 da Lei 11.343 /2006 determina que a natureza e quantidade da droga apreendida sejam especialmente observados no momento da fixação da pena. 3. Recurso improvido.

  • TJ-AL - Habeas Corpus Criminal: HC XXXXX20218020000 Maceió

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    PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. NULIDADE. DILIGÊNCIA REALIZADA NO DOMICÍLIO DO PACIENTE SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. POSSIBILIDADE. FUNDADAS RAZÕES. SITUAÇÃO DE FLAGRÂNCIA. ORDEM DENEGADA. UNÂNIME. 1 - O Supremo Tribunal Federal definiu, em sede de repercussão geral, que é possível o ingresso forçado em residência, em caso de flagrante delito, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas ( RE XXXXX ). 2 - Na espécie tratada – o ingresso na residência do paciente restou justificado, eis que o mesmo foi flagrado saindo do imóvel com a droga com ele apreendida, além de entregar parte dela a um terceiro. A Constituição dispensa o mandado judicial para ingresso forçado em residência em caso de flagrante delito. 3 – Ordem conhecida e denegada. Unânime.

  • TJ-AL - Habeas Corpus Criminal: HC XXXXX20208020000 Comarcar não Econtrada

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    PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. NULIDADE. DILIGÊNCIA REALIZADA NO DOMICÍLIO DO PACIENTE SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. POSSIBILIDADE. FUNDADAS RAZÕES. SITUAÇÃO DE FLAGRÂNCIA. ORDEM DENEGADA. UNÂNIME. 1 - O Supremo Tribunal Federal definiu, em sede de repercussão geral, que é possível o ingresso forçado em residência, em caso de flagrante delito, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas ( RE XXXXX ). 2 - Na espécie tratada – o ingresso na residência do paciente restou justificado, eis que o mesmo foi flagrado saindo do imóvel com a droga com ele apreendida, além de entregar parte dela a um terceiro. A Constituição dispensa o mandado judicial para ingresso forçado em residência em caso de flagrante delito. 3 – Ordem conhecida e denegada. Unânime.

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