Ação Civil Pública por Dano Ambiental em Jurisprudência

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  • STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL: AgRg no REsp XXXXX CE XXXX/XXXXX-7

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    ADMINISTRATIVO E AMBIENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. CONDENAÇÃO A DANO EXTRAPATRIMONIAL OU A DANO MORAL COLETIVO. VERIFICAÇÃO. ÓBICE DA SÚMULA 7 DO STJ. 1. Trata-se de ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal com o objetivo de condenar o réu na obrigação de recuperar área de preservação permanente degradada, bem como a proibição de novos desmatamentos, ao pagamento de multa e, por fim, ao pagamento de indenização pelo danos ambientais morais e materiais. 2. Quanto ao pedido de condenação ao dano moral extrapatrimonial ou dano moral coletivo, insta salientar que este é cabível quando o dano ultrapassa os limites do tolerável e atinge, efetivamente, valores coletivos, o que não foi constatado pela corte de origem. 3. Modificar o acórdão recorrido, como pretende o recorrente, no sentido de verificar a existência do dano moral ambiental, demandaria o reexame de todo o contexto fático-probatório dos autos, o que é defeso a esta Corte em vista do óbice da Súmula 7 /STJ. Agravo regimental improvido.

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  • TJ-MG - Agravo de Instrumento-Cv: AI XXXXX20160352001 MG

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    EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - DANO AMBIENTAL - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA - POSSIBILIDADE - PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO - SÚMULA 618 DO STJ- DECISÃO MANTIDA- RECURSO DESPROVIDO. - Nos termos do enunciado da súmula 618 do Col. Superior Tribunal de Justiça, "a inversão do ônus da prova aplica-se às ações de degradação ambiental" - Nas ações civis públicas que versam sobre tutela ao meio ambiente se aplica o princípio da precaução, sendo possível a inversão do ônus da prova, a fim de transferir ao suposto degradador o encargo de provar que a conduta por ele praticada não enseja riscos ao meio ambiente.

  • TJ-MT - XXXXX20178110025 MT

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    DIREITO AMBIENTAL – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO CIVIL PÚBLICA – PRELIMINARES DE AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL E DE INÉPCIA DA INICIAL – REJEITADAS – DANO AMBIENTAL – DESMATAMENTO NA ÁREA DA FLORESTA AMAZÔNICA – COMPROVAÇÃO – FISCALIZAÇÃO PELO IBAMA – AUTO DE INFRAÇÃO – PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E VERACIDADE – RESPONSABILIDADE OBJETIVA – OBRIGAÇÃO PROPTER REM – DEVER DE RECUPERAÇÃO DA ÁREA DEGRADADA – INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL – QUANTUM – APURAÇÃO NA LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA – DANO MORAL COLETIVO – NÃO CONFIGURADO – EXCLUSÃO DA CONDENAÇÃO – APELO PROVIDO, EM PARTE. Não há falar em ausência de interesse processual, quando o Ministério Público propõe a Ação Civil Pública, com vistas a obter a reparação do dano ambiental, devidamente comprovado nos autos. Nos termos do artigo 330 , § 1o , do CPC , a petição inicial é inepta quanto lhe falta o pedido ou a causa de pedir, o pedido for indeterminado, da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão e contiver pedidos incompatíveis entre si. Não constatadas tais irregularidades, deve-se rejeitar a preliminar. Comprovada a ocorrência de desmatamento, sem autorização do órgão competente, deve ser mantida a sentença que determinou a recuperação da área degradada. Em vista da natureza propter rem das obrigações, relativas à reparação de danos ambientais, devem responder pelo dano ambiental, tanto o possuidor anterior quanto o atual. Deve ser apurado, em liquidação da sentença, o valor da indenização do dano material ambiental. A condenação do Requerido, ao pagamento de indenização, a título de dano moral coletivo, exige a demonstração de que a infração ambiental causou repulsa a toda a coletividade. Inexistindo demonstração de que o dano ambiental ultrapassou o limite do tolerável para a coletividade, deve ser afastada a tese de ocorrência do dano moral coletivo.

  • TJ-MT - AGRAVO DE INSTRUMENTO: AI XXXXX20178110000 MT

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    AGRAVO INTERNO – AGRAVO DE INSTRUMENTO – DECISÃO LIMINAR – NEGATIVA DE EFEITO SUSPENSIVO – BLOQUEIO DE VALORES E INDISPONIBILIDADE DE BENS EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA AMBIENTAL – NÃO DEMONSTRAÇÃO DE DILAPIDAÇÃO DO PATRIMÔNIO - MEDIDA EXACERBADA E DESARRAZOADA – EXISTÊNCIA DE ALTERNATIVAS MENOS GRAVOSAS PARA GARANTIR O RESSARCIMENTO DO POSSÍVEL DANO AMBIENTAL – CAUÇÃO - EQUILÍBRIO ENTRE O DIREITO COLETIVO E O DIREITO INDIVIDUAL – AGRAVO PROVIDO – DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU SOBRESTADA. Em ação Civil Pública ambiental, a medida de bloqueio e indisponibilidade de bens para garantia de ressarcimento do possível dano ambiental, tem caráter de excepcionalidade, e está condicionada à demonstração da dilapidação patrimonial. A substituição dos valores bloqueados pela caução do imóvel objeto da ação não prejudica a garantia de integral ressarcimento, sobretudo quando o valor é evidentemente suficiente. A despeito da pertinência e importância da proteção ambiental, é necessário que sejam respeitados os princípios da razoabilidade e proporcionalidade para determinar medidas constritivas na ação, de forma a efetivar o equilíbrio necessário entre os direitos tutelados.

  • TJ-MT - XXXXX20158110025 MT

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    E M E N T A DIREITO PROCESSUAL CIVIL E AMBIENTAL – RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO CIVIL PÚBLICADANO AMBIENTAL – DESMATAMENTO DE MATA CILIAR – DANO MORAL COLETIVO – NÃO CONFIGURADO – APELO DESPROVIDO. A condenação do Requerido, ao pagamento de indenização, a título de dano moral coletivo, exige a demonstração de que a infração ambiental causou repulsa a toda a coletividade. Em vista de o dano ambiental não ultrapassar o limite do tolerável para a coletividade, deve ser afastada a tese de ocorrência do dano moral coletivo.

  • TJ-PR - PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO - Recursos - Apelação: APL XXXXX20168160129 PR XXXXX-74.2016.8.16.0129 (Acórdão)

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    APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. ACIDENTE OCORRIDO EM 14/03/2010. VAZAMENTO DE BIODIESEL EM RODOVIA. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA DIANTE DA AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE EFETIVO DANO. ALEGADO DANO AMBIENTAL E POLUIÇÃO HÍDRICA NÃO COMPROVADOS. EMPRESA RÉ QUE PROVIDENCIOU A IMEDIATA CORREÇÃO DOS INCONVENIENTES CAUSADOS PELO DERRAMAMENTO IMPEDINDO A CONCRETIZAÇÃO DE DANOS À FAUNA, À FLORA OU A TERCEIROS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA NA MODALIDADE DE RISCO INTEGRAL QUE NÃO MODIFICA O JULGADO DIANTE DA INEXISTÊNCIA DE DANO, ELEMENTO FUNDAMENTAL DA RESPONSABILIDADE CIVIL. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJPR - 9ª C. Cível - XXXXX-74.2016.8.16.0129 - Morretes - Rel.: Juiz Guilherme Frederico Hernandes Denz - J. 09.03.2020)

  • TJ-MG - Ap Cível/Rem Necessária: AC XXXXX70380414009 MG

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    EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS / REMESSA NECESSÁRIA - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - FALECIMENTO DO RÉU - ILEGITIMIDADE PASSIVA DOS HERDEIROS - LEGITIMIDADE DO ESPÓLIO - ENTENDIMENTO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DESTE TRIBUNAL. Na esteira do entendimento do c. Superior Tribunal de Justiça, bem como desta eg. Suprema Corte Estadual, tem-se que enquanto não houver a partilha, encontra-se legitimado o espólio, e não os herdeiros, a responder pelas obrigações reclamadas em ação civil pública ajuizada em desfavor do "de cujus". (EMENTA DO RELATOR) APELAÇÃO - REMESSA NECESSÁRIA - processual civil - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - REQUERIDO: FALECIMENTO - DETERMINAÇÃO DE DOS HERDEIROS: POLO PASSIVO: INCLUSÃO - DECISÃO: IRRECORRIDA - EXTINÇÃO: SEM MÉRITO. 1. Embora cediço que somente após realizada a partilha é que os herdeiros respondem pelos danos causados no limite da herança e dos quinhões recebidos, quando não recorrida a decisão que determina a inclusão deles (herdeiros) no polo passivo, o caso é de extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485 , VI , do CPC/15 . (EMENTA DO 1º VOGAL)

  • TRF-4 - APELAÇÃO CIVEL: AC XXXXX20124047101

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    AMBIENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PESCA. LICENÇA VENCIDA. IRREGULARIDADE ADMINISTRATIVA. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO AMBIENTAL. A responsabilidade civil objetiva por dano ambiental não exclui a comprovação da efetiva ocorrência de dano e do nexo de causalidade com a conduta do agente. Precedentes.

  • TJ-MT - XXXXX20188110000 MT

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    AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - DANO AMBIENTAL – ANTECIPAÇÃO DA TUTELA NEGADA – CONDUTA APARENTEMENTE LEGAL - ÔNUS DA PROVA - DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA - DANO E NEXO DE CAUSALIDADE - ÔNUS DO AUTOR – RECURSO DESPROVIDO. 1. Demonstrada, em princípio, a legalidade da atividade desenvolvida na área, não há que se falar em adoção de medidas protetivas. 2. Requisitos legais da tutela antecipada não demonstrados. 3. Cabe ao autor da Ação Civil Pública na qual se busca a reparação de dano ambiental demonstrar a ocorrência de dano ambiental e sua relação com a atividade realizada pelos requeridos. Fatos específicos que se pretende comprovar e a condição da parte de produzir a prova, deverão ser considerados na distribuição dinâmica do ônus da prova. 4. Necessidade de inversão do ônus não comprovada. 5. Recurso desprovido.

  • TJ-SP - Ação Civil Pública: ACP XXXXX20218260642 Ubatuba

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    No mesmo sentido, versa a jurisprudência: AÇÃO CIVIL PÚBLICA AMBIENTALDANOS AMBIENTAIS EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE – DESCUMPRIMENTO DE ACORDO HOMOLOGADO NO JUÍZO CRIMINAL COM O FIM DE SUSPENDER... Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA AMBIENTAL movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO em face de CAMILA DOS SANTOS e do MUNICÍPIO DE UBATUBA, na qual o Parquet pleiteia a condenação da parte ré... AGRAVO DE INSTRUMENTO AÇÃO CIVIL PÚBLICA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Decisão que indeferiu a produção de provas pericial, testemunhal e depoimento pessoal e encerrou a instrução Alegação de nulidade por

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