TJ-SC - Apelação Cível: AC XXXXX20178240139 Porto Belo XXXXX-65.2017.8.24.0139
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL, GUARDA E ALIMENTOS. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA RECURSO DA AUTORA. DÍVIDAS. EMPRÉSTIMO E CHEQUES. PRETENSA DIVISÃO. NÃO ACOLHIMENTO. ÔNUS DE COMPROVAR A DATA DE CONTRAÇÃO DO MÚTUO BANCÁRIO INSATISFEITO. CÁRTULAS PAGAS OU NÃO DEVOLVIDAS. EXIGIBILIDADE NÃO DEMONSTRADA. ADEMAIS, FINALIDADE DA MAIORIA DOS SUPOSTOS COMPROMISSOS FINANCEIROS NÃO EVIDENCIADA. - "Ausência de prova da existência da dívida para amparar a pretensão de partilha" (TJRS, Apelação Cível n. XXXXX , rela. Desa. Liselena Schifino Robles Ribeiro) - "O apelante não comprovou a data em que teria contratado o empréstimo [...], não sendo possível saber, de forma certa e segura, se ocorrido na constância da união estável, devendo, portanto, permanecer excluído da partilha." (TJRS, Apelação Cível n. XXXXX , rel. Des. Luiz Felipe Brasil Santos) - "Apenas os cheques emitidos '[...] em proveito do casal e que estão sob cobrança devem ser considerados na partilha de bens [...]'" (TJRS, Apelação Cível n. XXXXX , rel. Des. Alzir Felippe Schmitz) - "É inviável a partilha de dívidas cuja origem não foi esclarecida de forma satisfatória" (TJRS, Apelação Cível n. XXXXX , re. Des. Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves) - "Dívida eventualmente contraída por uma das partes, durante a união estável ou o casamento em comunhão parcial de bens, não gera a presunção de ajuste em interesse comum, motivo pelo qual deverá ser excluída da partilha quando não comprovado que os referidos valores foram revertidos em benefício do casal"