Lesões Causadas por Ação Termo Contusa em Jurisprudência

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  • TJ-RJ - APELAÇÃO: APL XXXXX20198190210 202005012876

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    APELAÇÃO CRIMINAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. CONDENAÇÃO NAS PENAS DO ARTIGO 129 , § 9º , DO CÓDIGO PENAL . RECURSO DEFENSIVO PUGNANDO PELA ABSOLVIÇÃO POR ATIPICIDADE DA CONDUTA. Denúncia no sentido de que o apelante ofendeu a integridade corporal da vítima por meio de apertão no braço. Imputação não demonstrada. Laudo pericial descrevendo lesão por ação contusa no dorso do dedo médio da vítima, que não apresenta relação direta com o descrito na peça inicial. Palavra da vítima que não se mostra suficiente, no caso, para a condenação. Dúvida que afasta a condenação. In dubio pro reo. RECURSO PROVIDO. Unanimidade.

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  • TJ-RJ - APELAÇÃO: APL XXXXX20178190073

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    APELAÇÃO CÍVEL. INDENIZATÓRIA. ACIDENTE EM COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. CONCESSIONÁRIA DE TRANSPORTE PÚBLICO. PROVA DO FATO E DO DANO. NEXO CAUSAL NÃO AFASTADO. LESÃO CORTO-CONTUSA. HEMATOMAS. NECESSIDADE DE SUTURA. DANO MORAL. QUANTUM RAZOÁVEL. DESPROVIMENTO DO RECURSO. 1. Autora que se acidentou no interior de coletivo de propriedade da ré, em decorrência de colisão do veículo com um poste. 2. Sofreu lesão corto-contusa no supercílio direito, além de hematomas na região ocular, e se submeteu a procedimento de sutura. 3. Evento, dano e nexo causal evidenciados. 4. Responsabilidade objetiva da concessionária, a teor do artigo 37 , § 6º , da Constituição da Republica . 5. Não demonstrada a afirmada ocorrência de caso fortuito. 6. Dever de indenizar. 7. Dano moral advindo, não só da frustração da expectativa de chegada incólume ao destino, como também das dores e limitações experimentadas por força da lesão causada. 8. Valor arbitrado na origem, correspondente a R$ 6.000,00 (seis mil reais), que se mostra razoável e proporcional à gravidade da conduta e do prejuízo. Princípios da razoabilidade e da proporcionalidade devidamente observados. 9. Inteligência da Súmula nº 343 desta Eg. Corte Estadual. 10. Recurso desprovido.

  • TJ-RJ - APELAÇÃO: APL XXXXX20178190073 201900182228

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    APELAÇÃO CÍVEL. INDENIZATÓRIA. ACIDENTE EM COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. CONCESSIONÁRIA DE TRANSPORTE PÚBLICO. PROVA DO FATO E DO DANO. NEXO CAUSAL NÃO AFASTADO. LESÃO CORTO-CONTUSA. HEMATOMAS. NECESSIDADE DE SUTURA. DANO MORAL. QUANTUM RAZOÁVEL. DESPROVIMENTO DO RECURSO. 1. Autora que se acidentou no interior de coletivo de propriedade da ré, em decorrência de colisão do veículo com um poste. 2. Sofreu lesão corto-contusa no supercílio direito, além de hematomas na região ocular, e se submeteu a procedimento de sutura. 3. Evento, dano e nexo causal evidenciados. 4. Responsabilidade objetiva da concessionária, a teor do artigo 37 , § 6º , da Constituição da Republica . 5. Não demonstrada a afirmada ocorrência de caso fortuito. 6. Dever de indenizar. 7. Dano moral advindo, não só da frustração da expectativa de chegada incólume ao destino, como também das dores e limitações experimentadas por força da lesão causada. 8. Valor arbitrado na origem, correspondente a R$ 6.000,00 (seis mil reais), que se mostra razoável e proporcional à gravidade da conduta e do prejuízo. Princípios da razoabilidade e da proporcionalidade devidamente observados. 9. Inteligência da Súmula nº 343 desta Eg. Corte Estadual. 10. Recurso desprovido.

  • TJ-DF - XXXXX20218070000 DF XXXXX-82.2021.8.07.0000

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    CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. CRIMES DE LESÃO CORPORAL PRATICADOS POR FILHO CONTRA MÃE E IRMÃ. LEI MARIA DA PENHA . NÃO INCIDÊNCIA. AUSÊNCIA DE VIOLÊNCIA MOTIVADA PELO GÊNERO. CONFLITO CONHECIDO PARA DECLARAR COMPETENTE O JUÍZO DA VARA CRIMINAL DE CEILÂNDIA. 1. Para determinar a aplicação da Lei Maria da Penha com o consequente declínio de competência para o Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher faz-se necessário que as agressões tenham sido cometidas em decorrência do gênero (feminino) da vítima, em situação de violência doméstica. 2. As agressões ocorreram porque a genitora intercedeu em favor da filha em discussão travada entre ela, a cunhada e o filho que procurava defender a companheira, resultando em lesões contusas na mãe e irmã do denunciado que, não se sabe ao certo, foram causadas de forma proposital, ou não, por ele. De fato, não se evidencia, no caso, que as agressões físicas decorreram do gênero das vítimas e de sua vulnerabilidade como tal. 3. Conflito negativo de jurisdição conhecido e declarada a competência do juízo suscitante, qual seja, 4ª Vara Criminal de Ceilândia-DF.

  • TJ-PR - 14969543 Cascavel

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    DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores integrantes da Oitava Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em dar provimento parcial ao recurso, nos termos do voto. EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL.ACIDENTE CAUSADO EM SHOW PIROTÉCNICO.INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E ESTÉTICOS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA.PERÍCIA TÉCNICA QUE AFASTA O NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE AS LESÕES DA AUTORA E OS FOGOS DE ARTIFÍCIO UTILIZADOS PELA EMPRESA DE PIROTECNIA. LESÕES CAUSADAS POR AÇÃO TERMO CONTUSA. VESTÍGIOS DE RESÍDUOS MINERAIS NOS FERIMENTOS DA AUTORA. PERÍCIA QUE CONSTATOU A INEXISTÊNCIA DE ESTILHAÇOS NOS ARTEFATOS UTILIZADOS PELA EMPRESA.RESPONSABILIDADE DA SEGUNDA RÉ AFASTADA. LESÕES SUPOSTAMENTE CAUSADAS POR ARTEFATO CLANDESTINO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇAAPELAÇÃO CÍVEL Nº 1.496.954-3 ÔNUS PROBATÓRIO DA PRIMEIRA RÉ.AUSÊNCIA DE PROVA. INTELIGÊNCIA DO ART. 14 , § 3º , II , DO CDC . RESPONSABILIDADE OBJETIVA. CRIAÇÃO DA SITUAÇÃO POTENCIALMENTE DANOSA. SERVIÇO DEFEITUOSO POR AUSÊNCIA DE SEGURANÇA.DEVER DE INDENIZAR CONFIGURADO.INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E ESTÉTICO.POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO. SÚMULA 387 DO STJ. DANO MORAL. TRANSTORNOS QUE ULTRAPASSAM OS MEROS ABORRECIMENTOS COTIDIANOS. DANO ESTÉTICO. EXISTÊNCIA DE CICATRIZES. JUROS DE MORA A PARTIR DO EVENTO DANOSO. SÚMULA 54 DO STJ.RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL.CORREÇÃO MONETÁRIA A CONTAR DO ARBITRAMENTO. SÚMULA 362 DO STJ.REDISTRIBUIÇÃO DA SUCUMBÊNCIA.APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA.

  • TJ-DF - XXXXX20198070006 DF XXXXX-85.2019.8.07.0006

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    APELAÇÃO CRIMINAL. LEI MARIA DA PENHA . VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. MUDANÇA DE VERSÕES. LESÕES CORPORAIS RECÍPROCAS DEMONSTRADAS. DÚVIDA SOBRE QUEM TERIA INICIADO O ATAQUE. LEGÍTIMA DEFESA PLAUSÍVEL. AMEAÇA. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. ABSOLVIÇÃO MANTIDA. 1. Embora a palavra da vítima possua especial importância nos casos de violência doméstica, se as partes apresentam versões absolutamente conflitantes e os Laudos de Exames de Corpo de Delito denotam a probabilidade de que as agressões objeto da denúncia tenham ocorrido em legítima defesa, o princípio in dubio pro reo impede a aplicação de decreto condenatório. 2. Confirmada a ocorrência de agressões recíprocas, desencadeadas em meio à efervescência de uma discussão, e tendo a vítima alterado seu relato para negar parte das condutas delitivas atribuídas ao denunciado na fase inquisitiva, a sentença absolutória deve ser mantida. 3. Recurso conhecido e desprovido.

  • TJ-RJ - APELAÇÃO: APL XXXXX20138190075

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    APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. QUEDA DE PASSAGEIRO NO INTERIOR DE COLETIVO. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA, COM CUSTAS PRO RATA E SEM HONORÁRIOS, ANTE A SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. INSURGÊNCIA DO AUTOR QUANTO O VALOR INDENIZATÓRIO DE DANOS MORAIS E ÔNUS SUCUMBENCIAIS. ALÉM DA ANGÚSTIA E DOR CAUSADA PELA EXPOSIÇÃO AO ACIDENTE, O AUTOR SOFREU LESÃO CORTO CONTUSA NO QUEIXO E INCAPACIDADE TOTAL E TEMPORARIA DE 07 DIAS, SEM, CONTUDO, SEQUELAS FUNCIONAIS OU ESTÉTICAS. VALOR ARBITRADO EM R$ 3.000,00 (TRÊS MIL REAIS) QUE SE MANTÉM. SÚMULA Nº 343 , TJRJ. A DISTRIBUIÇÃO DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS DEVE CONSIDERAR O NÚMERO DE PEDIDOS FORMULADOS NA INICIAL E O DE PEDIDOS JULGADOS PROCEDENTES. O AUTOR REALIZOU PEDIDO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS, CERTO QUE SOMENTE O PRIMEIRO FOI ACOLHIDO. HIPÓTESE DE SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. ESTA, CONTUDO, NÃO AFASTA A CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. IMPOSITIVO O ARBITRAMENTO DESSES, PORÉM, SOBRE PARÂMETROS DIFERENTES: OS DEVIDOS AO PATRONO DO AUTOR, EM 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO, E OS DEVIDOS AO PATRONO DO RÉU, EM 10% SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA (JÁ QUE NÃO É POSSÍVEL MENSURAR O PROVEITO ECONÔMICO OBTIDO), OBSERVADA A GRATUIDADE DE JUSTIÇA DEFERIDA AO AUTOR. RECURSO A QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO

  • TJ-CE - Apelação Cível: AC XXXXX20108060055 CE XXXXX-74.2010.8.06.0055

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    ADMINISTRATIVO. CONSTITUCIONAL - RESPONSABILIDADE CIVIL- APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – MENOR AGREDIDO POR OUTROS ALUNOS DENTRO DO BANHEIRO – FERIDA NOS ORGÃOS GENITAIS – LESÃO DEVIDAMENTE COMPROVANTE MEDIANTE EXAME DE CORPO DE DELITO – NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DE LIAME CAUSAL ENTRE O SUPOSTO DANO E EVENTUAL OMISSÃO ESTATAL – ALUNOS QUE ESTAVAM DESACOMPANHADOS – NEGLIGÊNCIA - CULPA COMPROVADA – NEXO CAUSAL PRESENTE- DANO MORAL CARACTERIZADO.– DEVER DE CUIDADO PARA EVITAR SITUAÇÕES DE AGRESSÃO ENTRE QUE OS ALUNOS – HONORÁRIOS QUE DEVEM SER MAJORADOS - DESPROVIMENTO DO RECURSO. 1 - O cerne da demanda cinge-se em aferir se resta configurada a responsabilidade do ente público Municipal (Município de Canindé) pela lesão sofrida em decorrência de agressão ocorrido aos 30 de junho de 2009, quando o autor estava nas dependências da Escola Municipal CAIC e teria sido agredido por alunos dentro do banheiro da instituição, causando-lhe ferida contusa nos órgãos genitais. 2 - A escola, em suas razões, sustenta: 1) que a suposta agressão não ocorreu por um dos seus agentes estatais; 2) que não pode ser responsabilizada por atos do cotidiano de duas crianças; 3) que não há provas que tenha ocorrido na escola; 4) o valor do dano arbitrado foi exacerbado. 3 - Muito se discute acerca da Responsabilidade Civil do Estado nas modalidades Objetiva e Subjetiva, pois, apesar de expressamente contida na norma constitucional a responsabilidade civil objetiva, nem todos os prejuízos provocados aos indivíduos decorrem da ação ou omissão da Administração Pública, exigindo análise de outros fatores como, por exemplo, em se falando de omissão, verificar se o caso indica que a administração estava incumbida legalmente de impedir tal evento danoso, para dai se configurar a denominada teoria de "falha do serviço" (faute du service). 4 - Em suma, no caso de omissão é necessário estabelecer a distinção entre estar o Estado obrigado a praticar uma ação, em razão de específico dever de agir, ou ter apenas o dever de evitar o resultado. Caso esteja obrigado a agir, haverá omissão específica e a responsabilidade será objetiva; será suficiente para a responsabilização do Estado a demonstração de que o dano ocorreu da sua omissão. A responsabilidade subjetiva se aplicaria apenas em caso de omissão genérica, quando o evento danoso decorrer de uma não atuação do Estado mas que não estava incumbido do dever de agir ou que de alguma forma não concorreu para a efetivação do resultado, dependendo portanto da comprovação da culpa. 5 - Destarte, em análise da situação concreta, primeiro ponto a se fixar: Não há como a escola impedir completamente a agressividade entre alunos, sobretudo quando trata-se de atos fora da sala de aula (mas dentro da escola), embora esteja a instituição incumbida do dever de vigilância justamente para evitar que o comportamento. Assim, para o caso de agressões entre alunos ocorridas comprovadamente dentro da escola, entendo tratar-se de responsabilidade na modalidade subjetiva. 6 - A lesão resta comprovada, vide laudo psicológico às fls.19, de onde se extrai que a criança faz tratamento terapêutico no CRAS II, classificada como "vítima de violência sexual". As fls. 20 extrai-se do exame de corpo de delito que houve "presença de ferida contusa em prepúcio, sangrando à mobilização, edema de glande e rotura do freio do prepúcio. Presença de escoriação linear, medindo cerca de 2,5cm de comprimento, em punho esquerdo". A declaração de transferência do menor da escola repousa às fls. 22. 7 - O argumento de que não haveria provas de que a lesão ocorreu dentro da escola é afastado a partir do depoimento das testemunhas às fls. 92 à 95, também às fls.104/106 e 111/112. Ora, as atitudes do garoto, analisadas pelos profissionais de psicologia no acompanhamento, não se coadunam com comportamento de quem estaria mentido e tampouco as lesões encontradas corresponderiam a lesões provocadas por ele mesmo, ressalte-se, uma criança de 06 anos de idade. 8 - Entendo, portanto, que embora não se trate de lesão causada por agente estatal, houve certa negligência dos agentes em relação a não haver fiscais próximos aos banheiros, para fiscalizar as crianças sozinhas e evitar que eventuais agressões entre alunos não ocorram. 9 -Quanto ao valor da indenização, considerando a situação vivenciada, as peculiaridades do caso concreto – o menor que sofreu "ferida contusa em prepúcio, sangrando à mobilização, edema de glande e rotura do freio do prepúcio. Presença de escoriação linear, medindo cerca de 2,5cm de comprimento, em punho esquerdo", exame de corpo de delito às fls. 20 - a intensidade e duração do sofrimento físico e emocional experimentado pela vítima (criança de 06 anos) e a omissão quanto a vigilância por parte do estabelecimento educacional, bem como os parâmetros adotados normalmente pela jurisprudência para a fixação de indenização em casos semelhantes, entendo que o valor fixado (R$ 10.000,00 (dez mil reais), não consiste em valor excessivamente elevado e deve ser mantido para reparar o dano. 10 - Ainda, tendo o recorrente sucumbido integralmente em sua pretensão, de acordo com os critérios estabelecidos nas alíneas do § 2º e § 3 , inciso I do art. 85 do CPC/15 , entendo adequada a fixação no patamar de 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação e em razão da sucumbência em 2ª instância, devem ser majorados para 12%, por força do art. 85 , § 11 , do CPC . ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acorda a 1ª Câmara Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, à unanimidade, em conhecer do recurso para NEGAR-LHE provimento.

  • TJ-SP - Apelação Cível: AC XXXXX20148260001 SP XXXXX-96.2014.8.26.0001

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    INDENIZAÇÃO. TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS. AGRAVO RETIDO. Recurso interposto sob a égide do CPC/73 . Não reiteração nas contrarrazões de apelação. Descumprimento do comando legal insculpido no art. 523 do CPC/73 . RECURSO NÃO CONHECIDO. APELAÇÃO. Falha na prestação dos serviços da ré configurada. Laudo pericial conclusivo quanto ao nexo de causalidade entre o evento e a lesão contusa na mão direita da autora. Pretensão de majoração do "quantum" fixado a título de dano moral. Majoração do valor fixado originalmente em R$-6.000,00 para R$-10.000,00, proporcional à extensão da lesão e à gravidade do dano. Sucumbência recíproca mantida, diante do decaimento do pedido de indenização por danos materiais. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

  • TJ-RJ - APELAÇÃO: APL XXXXX20138190075

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    APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. QUEDA DE PASSAGEIRO NO INTERIOR DE COLETIVO. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA, COM CUSTAS PRO RATA E SEM HONORÁRIOS, ANTE A SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. INSURGÊNCIA DO AUTOR QUANTO O VALOR INDENIZATÓRIO DE DANOS MORAIS E ÔNUS SUCUMBENCIAIS. ALÉM DA ANGÚSTIA E DOR CAUSADA PELA EXPOSIÇÃO AO ACIDENTE, O AUTOR SOFREU LESÃO CORTO CONTUSA NA REGIÃO NASAL E INCAPACIDADE TOTAL E TEMPORARIA DE 12 DIAS, SEM, CONTUDO, SEQUELAS FUNCIONAIS OU ESTÉTICAS. VALOR ARBITRADO EM R$ 3.000,00 (TRÊS MIL REAIS) QUE SE MANTÉM. SÚMULA Nº 343 , TJRJ. A DISTRIBUIÇÃO DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS DEVE CONSIDERAR O NÚMERO DE PEDIDOS FORMULADOS NA INICIAL E O DE PEDIDOS JULGADOS PROCEDENTES. O AUTOR REALIZOU PEDIDO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS, CERTO QUE SOMENTE O PRIMEIRO FOI ACOLHIDO. HIPÓTESE DE SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. ESTA, CONTUDO, NÃO AFASTA A CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. IMPOSITIVO O ARBITRAMENTO DESSES, PORÉM, SOBRE PARÂMETROS DIFERENTES: OS DEVIDOS AO PATRONO DO AUTOR, EM 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO, E OS DEVIDOS AO PATRONO DO RÉU, EM 10% SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA (JÁ QUE NÃO É POSSÍVEL MENSURAR O PROVEITO ECONÔMICO OBTIDO), OBSERVADA A GRATUIDADE DE JUSTIÇA DEFERIDA AO AUTOR. RECURSO A QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO.

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