Autoridades dos EUA dizem que Líbia aprovou ação de forças especiais
MICHAEL S. SCHMIDT
ERIC SCHMITT
DO "NEW YORK TIMES", EM WASHINGTON
O governo da Líbia nas últimas semanas aprovou tacitamente duas operações de forças especiais norte-americanas no país, de acordo com importantes funcionários do governo dos Estados Unidos: uma para capturar um importante militante da Al Qaeda e outra para capturar um líder de milícia suspeito de ter executado o ataque de 11 de setembro de 2012 contra a missão diplomática norte-americana em Benghazi.
Nazih Abdul Hamed al-Ruqai, o líder da Al Qaeda, foi capturado por soldados das forças especiais dos Estados Unidos no sábado em Trípoli, em uma ação que os norte-americanos esperavam manter secreta mas sobre a qual informações vazaram para a mídia. A ação foi alvo de intensas queixas das autoridades líbias, que a definiram como sequestro e alegaram não ter qualquer envolvimento com o ataque.
Ainda que os funcionários norte-americanos esperassem que o governo líbio alegasse não ter qualquer informação sobre a operação, o vazamento de informações sobre ela despertou preocupações de que o suspeito pelo ataque em Benghazi, Ahmed Abu Khattala, agora esteja informado de que os Estados Unidos têm capacidade de conduzir operações na Líbia.
Não está claro o motivo para os comandantes das forças militares norte-americanas não tenham conduzido simultane...
Ver notícia na íntegra em Folha Online