Grupo de alunas acusa professor de abuso, mas conduta é considerada normal
No interior do Rio Grande do Sul, um grupo de meninas acusou um professor de Matemática da rede estadual de abusar delas, passando a mão em seus seios, ombros e cabelos durante as aulas. No entanto, os testemunhos prestados em juízo mostram que as atitudes do profissional não se enquadravam como abuso, pois não tinham qualquer conotação sexual.
Na ação, o Ministério Público diz, com base no relato das alunas que acusavam o professor, que, em sala de aula, ele se aproximou de uma delas, "com a desculpa de corrigir exercícios em seu caderno e, com indisfarçável propósito lascivo, veio a manipular-lhe o sutiã, constrangendo-a". No decorrer do processo, no entanto, as próprias alunas esclarecem que, no caso, a alça do sutiã estava para fora do uniforme e o professor colocou a peça para cima do ombro da menina, dizendo que o sutiã não deveria ficar à mostra.
Outra acusação era a de que ele havia tocado os ombros e cabelos de uma aluna, além de ter escrito em seu caderno "pensa em mim hoje", "com indisfarçável propósito lascivo". No entanto, ficou provado que, no dia em que isso aconteceu, a mãe da estudante foi ao colégio e pediu que o professor conversasse com sua filha, que havia tentado suicídio — e aq...
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