Quais os riscos do beber em excesso?
Ultimamente tornou-se muito comum jovens adultos fazerem uso abusivo de bebidas alcoólicas num curto período de tempo. A desculpa para esse beber em excesso sempre recai ao trabalho estressante, à época de provas, ao término do namoro ou para comemorar algo.
Esse beber em excesso é chamado por especialistas de binge, que significa farra em inglês. É relacionado ao uso de mais de 5 doses alcoólicas por homens ou de 4 ou mais doses por mulheres dentro de um período de 2 horas, aproximadamente.
O problema dessa prática são as conseqüências físicas, psíquicas e sociais que podem ser desencadeadas.Está associado a complicações como: comportamento sexual de risco; gravidez indesejada; transmissão e contágio de doenças sexualmente transmissíveis (DST); violência, desde brigas com familiares a agressões a pessoas desconhecidas e homicídio; suicídio; acidentes de trânsito; negligência em caso de pais ou responsáveis; acidentes, quedas; intoxicação alcoólica; infarto, entre outros.
O binge tornou-se muito comum no Brasil. Quase todas as semanas são publicadas matérias em jornais ou noticiários apontando para acidentes de trânsito, violência sem motivo aparente, assassinatos entre outros; todos causados pelo uso excessivo de álcool. Nesses casos, quando é aberto um processo judicial, a avaliação do indivíduo poderá ser realizada por profissionais especializados, como psiquiatras e psicólogos forenses, os quais deverão realizar o exame do estado mental, avaliação do nexo causal, capacidade de entendimento e de determinação. A penalidade será aplicada de acordo com o previsto pela lei e sentenciada pelo juiz responsável pelo caso.
Beber em binge pode trazer muitos prejuízos, até a prisão e a morte! Se você conhece alguém que tem esse costume, informe sobre os problemas relacionados a essa prática! A orientação de profissionais especialistas em dependência química também pode ser muito importante!Se você quer saber mais sobre essas substâncias, no site Vida Mental você encontrará cursos que esclarecem essa e outras dúvidas sobre a dependência química.