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Jurisprudência que cita Tipos de Feminismo

  • STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp XXXXX SP XXXX/XXXXX-0

    Jurisprudência • Acórdão • 

    RECURSO ESPECIAL. MULHER TRANS. VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. APLICAÇÃO DA LEI N. 11.340 /2006, LEI MARIA DA PENHA . CRITÉRIO EXCLUSIVAMENTE BIOLÓGICO. AFASTAMENTO. DISTINÇÃO ENTRE SEXO E GÊNERO. IDENTIDADE. VIOLÊNCIA NO AMBIENTE DOMÉSTICO. RELAÇÃO DE PODER E MODUS OPERANDI. ALCANCE TELEOLÓGICO DA LEI. MEDIDAS PROTETIVAS. NECESSIDADE. RECURSO PROVIDO. 1. A aplicação da Lei Maria da Penha não reclama considerações sobre a motivação da conduta do agressor, mas tão somente que a vítima seja mulher e que a violência seja cometida em ambiente doméstico, familiar ou em relação de intimidade ou afeto entre agressor e agredida. 2. É descabida a preponderância, tal qual se deu no acórdão impugnado, de um fator meramente biológico sobre o que realmente importa para a incidência da Lei Maria da Penha , cujo arcabouço protetivo se volta a julgar autores de crimes perpetrados em situação de violência doméstica, familiar ou afetiva contra mulheres. Efetivamente, conquanto o acórdão recorrido reconheça diversos direitos relativos à própria existência de pessoas trans, limita à condição de mulher biológica o direito à proteção conferida pela Lei Maria da Penha . 3. A vulnerabilidade de uma categoria de seres humanos não pode ser resumida tão somente à objetividade de uma ciência exata. As existências e as relações humanas são complexas e o Direito não se deve alicerçar em argumentos simplistas e reducionistas. 4. Para alicerçar a discussão referente à aplicação do art. 5º da Lei Maria da Penha à espécie, necessária é a diferenciação entre os conceitos de gênero e sexo, assim como breves noções de termos transexuais, transgêneros, cisgêneros e travestis, com a compreensão voltada para a inclusão dessas categorias no abrigo da Lei em comento, tendo em vista a relação dessas minorias com a lógica da violência doméstica contra a mulher. 5. A balizada doutrina sobre o tema leva à conclusão de que as relações de gênero podem ser estudadas com base nas identidades feminina e masculina. Gênero é questão cultural, social, e significa interações entre homens e mulheres. Uma análise de gênero pode se limitar a descrever essas dinâmicas. O feminismo vai além, ao mostrar que essas relações são de poder e que produzem injustiça no contexto do patriarcado. Por outro lado, sexo refere-se às características biológicas dos aparelhos reprodutores feminino e masculino, bem como ao seu funcionamento, de modo que o conceito de sexo, como visto, não define a identidade de gênero. Em uma perspectiva não meramente biológica, portanto, mulher trans mulher é. 6. Na espécie, não apenas a agressão se deu em ambiente doméstico, mas também familiar e afetivo, entre pai e filha, eliminando qualquer dúvida quanto à incidência do subsistema da Lei n. 11.340 /2006, inclusive no que diz respeito ao órgão jurisdicional competente - especializado - para processar e julgar a ação penal. 7. As condutas descritas nos autos são tipicamen te influenciadas pela relação patriarcal e misógina que o pai estabeleceu com a filha. O modus operandi das agressões - segurar pelos pulsos, causando lesões visíveis, arremessar diversas vezes contra a parede, tentar agredir com pedaço de pau e perseguir a vítima - são elementos próprios da estrutura de violência contra pessoas do sexo feminino. Isso significa que o modo de agir do agressor revela o caráter especialíssimo do delito e a necessidade de imposição de medidas protetivas. 8. Recurso especial provido, a fim de reconhecer a violação do art. 5º da Lei n. 11.340 /2006 e cassar o acórdão de origem para determinar a imposição das medidas protetivas requeridas pela vítima L. E. S. F. contra o ora recorrido.

  • STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp XXXXX SP XXXX/XXXXX-0

    Jurisprudência • Acórdão • 

    RECURSO ESPECIAL. MULHER TRANS. VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. APLICAÇÃO DA LEI N. 11.340 /2006, LEI MARIA DA PENHA . CRITÉRIO EXCLUSIVAMENTE BIOLÓGICO. AFASTAMENTO. DISTINÇÃO ENTRE SEXO E GÊNERO. IDENTIDADE. VIOLÊNCIA NO AMBIENTE DOMÉSTICO. RELAÇÃO DE PODER E MODUS OPERANDI. ALCANCE TELEOLÓGICO DA LEI. MEDIDAS PROTETIVAS. NECESSIDADE. RECURSO PROVIDO. 1. A aplicação da Lei Maria da Penha não reclama considerações sobre a motivação da conduta do agressor, mas tão somente que a vítima seja mulher e que a violência seja cometida em ambiente doméstico, familiar ou em relação de intimidade ou afeto entre agressor e agredida. 2. É descabida a preponderância, tal qual se deu no acórdão impugnado, de um fator meramente biológico sobre o que realmente importa para a incidência da Lei Maria da Penha , cujo arcabouço protetivo se volta a julgar autores de crimes perpetrados em situação de violência doméstica, familiar ou afetiva contra mulheres. Efetivamente, conquanto o acórdão recorrido reconheça diversos direitos relativos à própria existência de pessoas trans, limita à condição de mulher biológica o direito à proteção conferida pela Lei Maria da Penha . 3. A vulnerabilidade de uma categoria de seres humanos não pode ser resumida tão somente à objetividade de uma ciência exata. As existências e as relações humanas são complexas e o Direito não se deve alicerçar em argumentos simplistas e reducionistas. 4. Para alicerçar a discussão referente à aplicação do art. 5º da Lei Maria da Penha à espécie, necessária é a diferenciação entre os conceitos de gênero e sexo, assim como breves noções de termos transexuais, transgêneros, cisgêneros e travestis, com a compreensão voltada para a inclusão dessas categorias no abrigo da Lei em comento, tendo em vista a relação dessas minorias com a lógica da violência doméstica contra a mulher. 5. A balizada doutrina sobre o tema leva à conclusão de que as relações de gênero podem ser estudadas com base nas identidades feminina e masculina. Gênero é questão cultural, social, e significa interações entre homens e mulheres. Uma análise de gênero pode se limitar a descrever essas dinâmicas. O feminismo vai além, ao mostrar que essas relações são de poder e que produzem injustiça no contexto do patriarcado. Por outro lado, sexo refere-se às características biológicas dos aparelhos reprodutores feminino e masculino, bem como ao seu funcionamento, de modo que o conceito de sexo, como visto, não define a identidade de gênero. Em uma perspectiva não meramente biológica, portanto, mulher trans mulher é. 6. Na espécie, não apenas a agressão se deu em ambiente doméstico, mas também familiar e afetivo, entre pai e filha, eliminando qualquer dúvida quanto à incidência do subsistema da Lei n. 11.340 /2006, inclusive no que diz respeito ao órgão jurisdicional competente - especializado - para processar e julgar a ação penal. 7. As condutas descritas nos autos são tipicamen te influenciadas pela relação patriarcal e misógina que o pai estabeleceu com a filha. O modus operandi das agressões - segurar pelos pulsos, causando lesões visíveis, arremessar diversas vezes contra a parede, tentar agredir com pedaço de pau e perseguir a vítima - são elementos próprios da estrutura de violência contra pessoas do sexo feminino. Isso significa que o modo de agir do agressor revela o caráter especialíssimo do delito e a necessidade de imposição de medidas protetivas. 8. Recurso especial provido, a fim de reconhecer a violação do art. 5º da Lei n. 11.340 /2006 e cassar o acórdão de origem para determinar a imposição das medidas protetivas requeridas pela vítima L. E. S. F. contra o ora recorrido.

  • STJ - AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL: AREsp XXXXX PR XXXX/XXXXX-9

    Jurisprudência • Decisão • 

    Igualmente, não identificou nenhum tipo de apologia à adoção de determinados padrões de comportamento muito menos subversivos... Exemplificativamente, as apelantes sustentaram ser inverídico o trecho [Com viés nitidamente de extrema esquerda, o material aborda, estimula o feminismo, o divórcio e a homossexualidade, ao mesmo tempo... Especificamente, o requerido apelado sustentou que o (...) estaria introduzindo o ensino de gênero, com viés de extrema esquerda, estimulando o feminismo, o divórcio e a homossexualidade e atacando a religião

Diários Oficiais que citam Tipos de Feminismo

  • DOM-CAMPOG 07/03/2024 - Pág. 92 - Diário Eletrônico - Suplemento - Diário Oficial do Município de Campo Grande

    Diários Oficiais • 06/03/2024 • Diário Oficial do Município de Campo Grande

    de homens autores de violência sobre a naturalização da violência, explicitada na história da vida das mulheres e que remetem às situações cotidianas marcadas pelos diferentes tipos de violência.  Identificar... Depois disso, perguntar ao grupo: “Alguém já leu sobre o tema feminismo?” “Quem pode dizer sobre a importância de refletirmos sobre o tema feminismo?” “Alguém pode dizer o que é feminismo?”... “Por que é importante refletirmos sobre o feminismo? “O feminismo conseguiu fazer com que as mulheres conseguissem direitos à igualdade? ”

  • RPI 28/07/2020 - Pág. 4354 - Marcas - Revista da Propriedade Industrial

    Diários Oficiais • 27/07/2020 • Revista da Propriedade Industrial

    918225833 (NORMAJEANE FEMINISMO COM DELICADEZA) Requerente: RAFAEL FRANCK Detalhes do despacho: Recurso contra indeferimento XXXXX Notificação de recurso 20/05/2020 Petição (tipo): Recurso contra... FEMINISMO COM DELICADEZA) Requerente: RAFAEL FRANCK Detalhes do despacho: Recurso contra indeferimento... ): Recurso contra decisão em processo de registro (333.17) Processo afetado: XXXXX-NORMAJEANE FEMINISMO COM DELICADEZA Decisão recorrida: Indeferimento do pedido Notificada 31/03/2020 Afeta Processo

  • AL-ES 18/04/2023 - Pág. 99 - Assembléia Legislativa do Estado do Espirito Santo

    Diários Oficiais • 17/04/2023 • Assembléia Legislativa do Estado do Espirito Santo

    E, por fim, para piorar, ela disse que eu não conheço a história porque falei que o feminismo é uma pauta demoníaca. Ela se diz cristã e defende o feminismo... aprovado contra o vilipêndio, para que não se tenha repasse de recurso público a qualquer evento, não só do Carnaval, mas de qualquer evento que venha a vilipendiar a fé, e não só a fé cristã, mas todo tipo... O feminismo, no seu contexto histórico, nas três ondas, a última onda era clara em atacar a favor do aborto, em apoiar a ideologia de gênero e em defender o fim do patriarcado

Doutrina que cita Tipos de Feminismo

  • Capa

    Famílias Multifacetadas - Ed. 2023

    2023 • Editora Revista dos Tribunais

    Samantha Dufner

    Encontrados nesta obra:

  • Capa

    Criminologia - Ed. 2022

    2022 • Editora Revista dos Tribunais

    Sérgio Salomão Shecaira

    Encontrados nesta obra:

  • Capa

    Feminicídio - Ed. 2022

    2022 • Editora Revista dos Tribunais

    Lívia de Meira Lima Paiva

    Encontrados nesta obra:

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