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Jurisprudência que cita Discussão Entre Professor e Aluno

  • TRF-4 - APELAÇÃO CIVEL: AC XXXXX20124047110 RS XXXXX-28.2012.404.7110

    Jurisprudência • Acórdão • 

    ADMINISTRATIVO. UNIVERSIDADE. ASSÉDIO MORAL DE PROFESSOR CONTRA ALUNA. DANOS MORAIS. CONFIGURAÇÃO. O uso do humor como instrumento de exclusão, repreensão e humilhação é antigo e, por isso mesmo, de difícil identificação. O fato de o professor ter "personalidade jocosa" e gostar de "brincar com os alunos" não o isenta de responsabilidade pela humilhação a que eventualmente submeta um estudante. Se "personalidade jocosa" excluísse o dano concretamente perpetrado, não se multiplicariam as condenações de humoristas profissionais pelo abalo psíquico causado por suas piadas. Na aferição da ocorrência de dano moral, há que se atentar que: a) o humor pode extrapolar a esfera da mera "brincadeira" e configurar ofensa pessoal e dano moral, b) ao longo da história, a vítima obteve resguardo, inclusive legal e jurisdicional, contra tais formas de abuso, c) o humor genuíno pode ocasionar, muitas vezes, a depreciação jocosa de um grupo ou indivíduo, sem causar humilhação ou abalo emocional, d) a divisa entre o humor abusivo e a brincadeira saudável pode ser tênue, devendo ser analisadas todas as circunstâncias do caso concreto para aferir-se a ocorrência de eventual abuso, e) deve-se levar em consideração o contexto do que foi dito e as consequências do ato, f) exclusão social não se confunde com condenação da atitude de um ou outro e g) é necessário entender, com base nos dados apurados, o real motivo da segregação do sujeito, que pode não ser um juízo moral a respeito de sua atitude, mas, sim, a perpetuação da humilhação proferida pelo ofensor e da estigmatização gerada no ofendido. No meio acadêmico, a relação entre professor e aluno é de hierarquia: este deve respeito àquele, que, além do respeito, possui a imensa responsabilidade do exemplo. O fato de as ofensas terem sido permeadas de tom jocoso somente torna-o mais grave, já que confere a justificativa de que "tudo não passa de uma brincadeira" e, se a autora sente-se emocionalmente atingida pelas agressões, é porque ela não sabe "reconhecer uma piada". Da mesma forma, quando a figura de autoridade debocha de um indivíduo, é natural que os demais, buscando aceitação, continuem e aumentem a humilhação. Assim, ao atribuir às ofensas um tom de brincadeira, o professor reforçou sua própria popularidade diante dos demais alunos e estimulou a continuidade da ofensa, tendo em vista que os estudantes não cessaram a prática do assédio moral contra a autora durante os meses seguintes. Por isso, o teor de brincadeira é nocivo: tivesse o professor simplesmente dito as ofensas à autora, sem disfarçá-las de piada, teria causado indignação dos alunos prontamente. Atribuir todo o peso das humilhações à vítima somente obsta seu direito de sentir indignação, uma violência última à sua dignidade já atingida. Não existe brincadeira se somente o opressor ri. Existe, isso sim, humilhação. Negar esse fato somente impede o reconhecimento dos limites entre humor e abuso. Reconhecer o direito da autora reafirma esses limites, serve como repreensão à atitude desmedida do professor e dos alunos que a ridicularizaram, e de prevenção para casos futuros.

  • TRF-5 - Recursos XXXXX20134058400

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    ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL. DISCUSSÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNO EM SALA DE AULA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO IMPROVIDO.

  • TST - RECURSO DE REVISTA: RR XXXXX20135010024

    Jurisprudência • Acórdão • 

    A) AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015 /2014 E ANTERIOR À LEI 13.467 /2017. PROFESSOR. REDUÇÃO DA CARGA HORÁRIA. Demonstrado no agravo de instrumento que o recurso de revista preenchia os requisitos do art. 896 da CLT , quanto à redução da carga horária do professor, dá-se provimento ao agravo de instrumento, para melhor análise da alegação de violação do art. 7º , VI , CF , suscitada no recurso de revista. Agravo de instrumento provido. B) RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015 /2014 E ANTERIOR À LEI 13.467 /2017. PROFESSOR. REDUÇÃO DA CARGA HORÁRIA. AUSÊNCIA DE PROVA DE REDUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS. É certo que esta Corte, por intermédio da OJ XXXXX/SBDI-1, pacificou o entendimento de que a redução da carga horária do professor, em virtude da diminuição do número de alunos, não constitui alteração contratual irregular, tendo em vista que não implica redução do valor da hora-aula. No caso concreto , não há qualquer prova da redução de alunos que justificasse a diminuição drástica das turmas para as quais o Reclamante ministrava aulas. Saliente-se, ademais, que houve supressão de aulas do empregado professor em montante inaceitável - de 67,50 horas aula para 13,50 horas-aula, no 1º semestre de 2011, e a eliminação de todas as aulas ministradas no 2º semestre de 2011 -, o que acabou gerando a percepção de salário inclusive inferior ao mínimo (os contracheques do último período se encontravam com valores zerados, segundo consta no acórdão regional), em manifesta afronta às garantias constitucionais estipuladas nos incisos IV , VI e VII do art. 7º da CF . Assim, tem-se que a redução da carga horária do Reclamante, sem justificativa da redução do número de alunos - e com esvaziamento radical da contraprestação remuneratória ao obreiro -, resulta em alteração contratual lesiva e, consequentemente, redução salarial indevida. Nesse contexto, deve ser reformada a decisão do Tribunal Regional, a fim de reconhecer a ilicitude da redução da carga horária e declarar que a ruptura contratual se deu na modalidade de rescisão indireta, condenando a Reclamada ao pagamento dos consectários legais bem como de indenização por danos morais. Recurso de revista conhecido e parcialmente provido.

Peças Processuais que citam Discussão Entre Professor e Aluno

  • Recurso - TRT9 - Ação Professores - Rorsum - contra Pinho Comercio de Livros e Cursos

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2022.5.09.0012 em 09/10/2023 • TRT9 · 12ª Vara do Trabalho de Curitba

    ao assessoramento pedagógico destes alunos e no exercício de docência inerentes à função de docente/professor... e os alunos."... específico da transcendência, pois a matéria - aqui - abordada induz reflexos gerais de natureza jurídica e econômica, de modo que a natureza da decisão ultrapassa os interesses meramente subjetivos em discussão

  • Recurso - TRT3 - Ação Professores - Atord - contra Sociedade de Ensino Superior Estacio de

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2021.5.03.0002 em 13/03/2023 • TRT3 · 2ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte

    A redução da carga horária do professor em virtude da diminuição do número de alunos não constitui alteração contratual, uma vez que não implica redução do valor da hora- aula."... Afirma que a redução da carga horária do professor, em virtude da diminuição do número de alunos, não constitui alteração contratual lesiva. Pugna pela aplica da OJ 244 da eg. SBDI-1/TST. Examino... OJ 244 DO TST: "A Professor. Redução da carga horária. Possibilidade

  • Recurso - TRT3 - Ação Professores - Cumprse - contra Sociedade de Ensino Superior Estacio de

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2023.5.03.0113 em 07/10/2023 • TRT3 · 34ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte

    No caso, conforme apurado na sentença e se observa pelo documento intitulado "relatório de alocação do professor", a reclamante lecionou para turma de 69 alunos no 2º semestre de 2013 e de 68 alunos no... A redução da carga horária do professor em virtude da diminuição do número de alunos não constitui alteração contratual, uma vez que não implica redução do valor da hora-aula."... A OJ 244, SDI-1,TST, admite ser possível a redução da carga horária do professor, desde que haja a respectiva diminuição no número de alunos e sem implicar redução do valor da hora-aula

Diários Oficiais que citam Discussão Entre Professor e Aluno

  • TRT-18 21/07/2023 - Pág. 762 - Judiciário - Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região

    Diários Oficiais • 20/07/2023 • Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região

    para não presenciarem a discussão nem gravassem ou filmassem nada; que a depoente conseguiu tirar os alunos da sala de aula e saiu também; que a depoente não sabe o que a professor Julia e o reclamante... junto a professores'; 'que o depoente presenciou uma discussão entre a professora Julia e o reclamante; que o depoente presenciou os seguintes fatos: num evento de dependência, ocorrido num sábado, após... Paulo Lins, o reclamante, professor Paulo César) entrar na sala para orientar os alunos, que a professora Julia deveria estar presente, mas a professora Julia atrasou e a depoente não sabe o motivo; que

  • AMM-MT 11/04/2024 - Pág. 171 - Associação Mato-Grossense dos Municípios

    Diários Oficiais • 10/04/2024 • Associação Mato-Grossense dos Municípios

    ação pedagógica, mantendo em permanente discussão o processo ensino- aprendizagem; Coletar, registrar, analisar e divulgar os resultados de desempenho dos alunos, visando a correção e intervenção no processo... com o psicólogo educacional, as dificuldades do aluno; Fazer mediação entre os subgrupos envolvidos na relação ensino aprendizagem (pais, professores, alunos, funcionários); Transformar queixas em pensamentos... de aula, mantendo contato direto com os alunos e acompanhando as atividades docentes; Apoiar, motivar, propor e assessorar a ação pedagógica, mantendo em permanente discussão o processo ensino- aprendizagem

  • DOEGO 22/01/2024 - Pág. 10 - Diário Oficial do Estado de Goiás

    Diários Oficiais • 21/01/2024 • Diário Oficial do Estado de Goiás

    motivá-los ao bom desempenho, atualizando as atividades online; IV - acompanhar e corrigir as atividades avaliativas dos alunos; V - mediar e avaliar o processo de discussão nos fóruns; VI - participar... atividades; III - supervisionar e acompanhar as atividades de Professores Moderadores e alunos no AVA; IV - acompanhar os relatórios de regularidade e de desempenho dos alunos nas atividades; V - analisar... ; I - estabelecer contato permanente com os alunos, orientar e estimular os estudos, favorecer a interação entre educadores e alunos e entre os próprios alunos, acompanhando o desenvolvimento do processo

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