Parecer Desfavorável do Nat em Jurisprudência

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  • TJ-SP - Agravo de Instrumento: AI XXXXX20238269061 São Paulo

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    AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO À BASE DE CANABIDIOL. DIVERGÊNCIA ENTRE PARECER DO NAT-JUS E O RELATÓRIO DO MÉDICO RESPONSÁVEL PELA PRESCRIÇÃO. EXISTÊNCIA DE FUNDAMENTO CIENTÍFICO QUE RECOMENDA O USO PARA PATOLOGIA APRESENTADA PELA PARTE AGRAVANTE. PREVALÊNCIA DA RECOMENDAÇÃO MÉDICA. 1. A existência de parecer desfavorável do NAT-JUS não impede o deferimento da tutela de urgência, para determinar o fornecimento de medicamento, quando haja expressa recomendação médica, devidamente fundada em trabalhos científicos, acerca da necessidade do uso do medicamento prescrito, especialmente quando se demonstra que a parte é refratária ao uso das medicações ordinariamente fornecidas pelo SUS. RECURSO PROVIDO.

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  • TRF-4 - APELAÇÃO CIVEL: AC XXXXX20204047209 SC XXXXX-78.2020.4.04.7209

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    SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. BEVACIZUMABE. NEOPLASIA MALIGNA DO CÉREBRO. USO OFF LABEL. PARECER TÉCNICO DESFAVORÁVEL. DESCABIMENTO. 1. O entendimento da Turma Regional Suplementar de Santa Catarina é no sentido de admitir o fornecimento de tratamento off label somente em situações absolutamente excepcionais, mediante a realização de perícia médica ou parecer técnico demonstrando a imprescindibilidade. 2. No presente caso, a perícia médica foi substituída por parecer técnico do Núcleo de Apoio Técnico do Judiciário - NAT-Jus/Nacional, resultado do serviço implantado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ministério da Saúde e Hospital Israelita Albert Einstein, com conclusão desfavorável.

  • TJ-SP - Agravo de Instrumento: AI XXXXX20238269061 Monte Azul Paulista

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    FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. MEDICAÇÕES NÃO INTEGRANTES DA LISTA PADRONIZADA DO SUS. COMPROVAÇÃO MÉDICA DA IMPRESCINDIBILIDADE DOS MEDICAMENTOS PARA O TRATAMENTO DA PATOLOGIA QUE ACOMETE A RECORRENTE, COM OBSERVAÇÃO QUANTO A INEFICÁCIA DOS FÁRMACOS DISPONIBILIZADOS GRATUITAMENTE PELO PODER PÚBLICO. EXISTÊNCIA DE PARECER DESFAVORÁVEL DO NAT-JUS. CARÁTER NÃO VINCULANTE. PREVALÊNCIA DA ORIENTAÇÃO DO MÉDICO QUE ATENDE O PACIENTE. PRESENÇA DOS REQUISITOS DO TEMA 106 DO STJ. 1. A existência de parecer desfavorável do NAT-JUS não impede o deferimento da tutela de urgência para determinar o fornecimento de medicamento, quando haja expressa recomendação médica acerca da imprescindibilidade do uso do fármaco prescrito, com registro na ANVISA, especialmente quando se demonstra que o paciente não responde satisfatoriamente ao uso das medicações ordinariamente fornecidas pelo SUS. RECURSO PROVIDO.

  • TJ-SP - Recurso Inominado Cível: RI XXXXX20218260094 Brodowski

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    Recurso inominado. Ação de obrigação de fazer. Fornecimento de medicamento Omalizumabe. Preenchimento dos requisitos fixados por ocasião do julgamento do Recurso Especial XXXXX/RJ (Tema 106). A autora demonstrou a imprescindibilidade do tratamento pleiteado. Embate entre a recomendação da Nota Técnica do NAT-JUS/SP e o relatório médico da profissional que assiste a paciente diretamente. Prevalência do parecer da médica que está tratando diretamente a paciente, conhecedora da sua realidade clínica. Parecer do Núcleo de Apoio Técnico do Poder Judiciário que se consubstancia apenas como suporte aos magistrados nas demandas relativa à saúde. Faculdade de utilização, sem qualquer caráter vinculante. Sentença de improcedência reformada. Recurso provido.

  • TJ-SP - Recurso Inominado Cível XXXXX20238260140 Chavantes

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    Fornecimento de tratamento com parecer desfavorável pelo NAT-JUS para tratamento de lesão ulcerativa, localizada na região de articulação coxo femural lateral bilateral - Oxigenoterapia em câmara hiperbárica. Parecer NAT-JUS opinativo e não vinculativo. Prescrição médica suficiente. Recursos não providos.

  • TJ-SP - Agravo de Instrumento XXXXX20248260000 São Paulo

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    AGRAVO DE INSTRUMENTO – Plano de Saúde - Ação de Obrigação de Fazer – Decisão que manteve a tutela antecipada para o fim de obrigar a ré a custear o tratamento medicamentoso da autora, conforme prescrição médica – Inconformismo da ré – Alegação de superveniente parecer desfavorável do NAT-JUS - Não acolhimento – Caso em que a probabilidade do direito invocado está satisfatoriamente demonstrada, bem como o risco de dano em razão do risco de agravamento da moléstia que acomete a autora - Recurso desprovido.

  • TJ-SP - Agravo de Instrumento: AI XXXXX20238260000 São Paulo

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    AGRAVO DE INSTRUMENTO – Obrigação de fazer – Fornecimento de medicamento a portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica ("DPOC" – CID J44.9), em combinação com Fibrose Pulmonar Idiopática ("FPI" – CID J84) – Tutela antecipada indeferida – Reforma - O acolhimento da liminar está condicionada ao preenchimento dos requisitos definidos pelo STJ, no RESP nº 1.657.156/RJ (Tema nº 106) – Presença de relatório médico indicando a imprescindibilidade do tratamento, registro do fármacos na ANVISA e a comprovação da hipossuficiência financeira do paciente – Prevalência do valor saúde/vida – Parecer elaborado pelo NAT-JUS/SP que não tem força vinculante - R. Decisão reformada. MULTA DIÁRIA – Possibilidade da fixação buscando compelir o requerido ao cumprimento da decisão judicial – Valor diário fixado em R$ 100,00 (cem reais) por dia de atraso, limitado a R$ 10.000,00 (dez mil reais). Recurso provido.

  • TJ-MS - Apelação Cível: AC XXXXX20158120004 MS XXXXX-59.2015.8.12.0004

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    APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER – FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO – MENOR – IMPRESCINDIBILIDADE DO FÁRMACO ATESTADA POR MÉDICO ESPECIALISTA – PARECER DO NAT DESFAVORÁVEL – IRRELEVÂNCIA – SENTENÇA MANTIDA – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Comprovada a imprescindibilidade de utilização de determinado tratamento, constitui-se em dever - e, portanto, responsabilidade - do Estado in abstrato, o seu fornecimento ( CF , art. 23 , II ), considerando-se a importância da proteção à vida e à saúde (art. 196 , CF ), havendo que se ter em conta, ademais, tratar-se de interesse de menor. O profissional médico que acompanha o paciente, de regra, é quem indica o tratamento e o medicamento que entende serem indispensáveis para a mantença da saúde deste. Parecer feito somente através de análise do medicamento e as características da enfermidade, sem exame do próprio paciente, não pode determinar a troca da medicação sem o estudo do caso concreto.

  • TJ-SP - Apelação Cível: AC XXXXX20218260400 SP XXXXX-60.2021.8.26.0400

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    APELAÇÃO. PLANO DE SAÚDE. Obrigação de fazer c/c tutela de urgência. Autora diagnosticada com PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA TETRAPARÉTICA DEVIDO A ANOXIA NEONATAL. Insurgência da requerida, alegando a não cobertura do procedimento, além da ausência de disposição contratual, rol taxativo da ANS e parecer desfavorável pelo NAT-JUS. Descabimento. Aplicabilidade do CDC . Relatório médico que dá conta de justificar o tratamento. Contrato que não exclui o tratamento da moléstia, não podendo limitá-lo em havendo expressa indicação médica. Súmula 102 deste E. TJSP. Abusividade reconhecida, por colocar o beneficiário em manifesta desvantagem. Suposta ausência de previsão do procedimento reclamado no rol da ANS que não autoriza a reclamada recusa. Rol da ANS meramente exemplificativo. Entendimento do REsp XXXXX/PR que não é vinculativo. Notas Técnicas NAT-Jus. Não obstante o parecer desfavorável, tanto a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, quanto o Ministério da Saúde reconhecem o método como abordagem terapêutica possível no tratamento de pacientes com os problemas da autora-apelante. Operadora não pode estabelecer o tratamento que o paciente deve se submeter para o alcance da cura e não pode restringir aqueles que forem prescritos pelo médico. Dever de cobertura que se impõe e aqui se ratifica. Sentença mantida. Adoção do art. 252 do RITJ. RECURSO DESPROVIDO.

  • TJ-SP - XXXXX20238260002 São Paulo

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    APELAÇÃO. Plano de Saúde. Tratamento médico-hospitalar. Pessoa portadora de diabetes mellitus tipo I. Negativa de cobertura. Abusividade configurada. Necessidade de fornecimento do medicamento (insulinas). Tratamento convencional que não traz resultado positivo. Aplicabilidade do CDC . Relatório médico que dá conta de justificar o tratamento. Contrato que não exclui o tratamento da moléstia, não podendo limitá-lo em havendo expressa indicação médica. Súmula 102 deste E. TJSP. Abusividade reconhecida, por colocar o beneficiário em manifesta desvantagem. Suposta ausência de previsão do procedimento reclamado no rol da ANS que não autoriza a reclamada recusa. Rol da ANS meramente exemplificativo. Entendimento do EREsp 1.886.929, que não é vinculativo. Notas Técnicas NAT-Jus. Não obstante o parecer desfavorável, a operadora não pode estabelecer o tratamento que o paciente deve se submeter para o alcance da cura, não podendo restringir aqueles que forem prescritos pelo médico. Sentença mantida. Adoção do art. 252 do RITJ. RECURSO DESPROVIDO.

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