Por esse motivo, o benefício de salário-maternidade deve ser estendido aos casos em que o recém-nascido permanece internado em UTI. A licença-maternidade existe para assegurar a saúde e o bem-estar da mãe e da criança, proporcionando convivência entre os dois. Por esse motivo, o benefício de salário-maternidade deve ser estendido aos casos em que o recém-nascido permanece internado em UTI. Assim entendeu o juiz Alexandre Ferreira Infante Vieira, da Justiça Federal em Minas Gerais ao determinar a ampliação da licença-maternidade para uma mulher que teve o filho recém-nascido internado durante 63 dias. De acordo com o processo, a criança nasceu prematura em fevereiro de 2018, pesando 800g, e precisou ficar no hospital para receber cuidados especiais para o ganho de peso. A ação é assinada pelo advogado Eduardo de Albuquerque Franco, do escritório MADGAV Advogados. Para o juiz, a situação envolve direitos fundamentais à maternidade e à convivência do filho recém-nascido com a mãe. O magistrado