Por isso, desde áureos tempos já se preconizava o “in dubio pro reo”, ou seja, na dúvida, decida-se a favor do réu. Ou “in dúbio pro misero” – na dúvida, decida-se a favor do operário... Na bíblia, já se vê o uso do “in dubio pro reo” por exemplo quando em Deuteronômio 22, 25-27, o preceito bíblico manda decidir em favor da mulher, por não haver meio de apurar se ela gritou ou deixou de... O período medieval não descuidou da presunção de inocência reconhecendo o “in dúbio pro reo” em seus cânones chegando a referir no Cân. 1584 — Presunção é a conjectura provável de uma coisa incerta; pode