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2 de Maio de 2024

Vencedores de prêmio nacional com projeto do TJ visitam Fórum da Capital

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O juiz Albino Coimbra Neto, da 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, recebeu, nesta terça-feira (18), alunos da Escola Estadual Lino Villachá que consagraram-se vencedores do Festival Nacional Cineastas 360º, com o documentário "Construindo a Liberdade" que retrata o projeto "Pintando e Revitalizando a Educação com Liberdade". O projeto foi idealizado pelo próprio juiz e leva a mão de obra prisional e o dinheiro dos próprios presos para reformar escolas públicas da Capital.

A premiação foi realizada no último dia 11, na Câmara dos Deputados, em Brasília. O projeto "Cineastas 360º" promove aulas de produção de vídeo em escolas públicas do país. Os curtas são produzidos pelos alunos e abordam temas de impacto social para a comunidade local.

Além dos três alunos vencedores, o magistrado recebeu o diretor da escola, Olívio Mangolim, o diretor-adjunto Rudnei Siqueira e a professora coordenadora do projeto, Camila Sacconi Machado. Ao final do encontro, o juiz, acompanhado do diretor do Presídio da Gameleira, Adiel Rodrigues Barbosa, assistiram o curta documentário utilizando o equipamento que permite a experiência em 360º.

O projeto é desenvolvido pela ONG Recode, com o apoio do Facebook.

Saiba mais – Idealizado pelo juiz titular da 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, Albino Coimbra Neto, o Pintando e Revitalizando a Educação com Liberdade apresenta um modelo inovador, aglutinando mão de obra prisional e dinheiro de presos para revitalizar escolas públicas da Capital.

Em cinco anos de existência, o projeto soma reconhecimento nacional e uma economia aos cofres públicos que já ultrapassa os R$ 7 milhões, beneficiando 8.834 alunos. Com isso, o projeto já proporcionou a reforma de mais de 10% do total de escolas públicas estaduais da Capital.

Os recursos para o custeio das reformas são obtidos por meio da Portaria nº 001/2014, da 2ª Vara de Execução Penal da Capital, que normatizou o trabalho dos apenados, dentro e fora do presídio, instituindo o desconto de 10% de suas remunerações, cujo valor é depositado em conta judicial e utilizado para fazer frente a despesas do preso no presídio e fomentar o trabalho prisional, tal como o programa Pintando e Revitalizando a Educação com Liberdade. A normatização está prevista na Lei de Execução Penal, no art. 29, § 1ª, d.

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