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Jurisprudência que cita Direitos de Vizinhança

  • TJ-RJ - APELAÇÃO: APL XXXXX20148190203

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    APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZATÓRIA - DIREITO DE VIZINHANÇA - PODA DE ÁRVORES LIMÍTROFES - TRANSTORNOS PROVOCADOS PELAS FOLHAS QUE CAEM NO IMÓVEL VIZINHO DE PROPRIEDADE DE IDOSA COM IDADE BASTANTE AVANÇADA - DANO MORAL CONFIGURADO. A autora pleiteia a condenação da ré a realizar podas periódicas das árvores de sua propriedade, além de pagar indenização pelo dano moral sofrido. A questão principal trata de verificar os limites do exercício do direito de propriedade. Com efeito, cabe ao proprietário responder pelos danos causados aos vizinhos em razão do uso anormal de sua propriedade. Ademais, o princípio da função social da propriedade previsto no art. 5º , XXIII , da CRFB não permite que o uso da propriedade seja indevido a ponto de atingir o direito ao sossego de seus vizinhos. O direito de ter uma árvore em sua propriedade não é abusivo se o proprietário evitar que a acessão influa no sossego da vizinhança, sendo prudente ficar atento aos transtornos que aquele direito pode causar a terceiros, tal como a queda excessiva de galhos e folhas nas propriedades contíguas. Da análise dos autos, verifica-se que há longos anos, a demandante, atualmente com 88 anos de idade, pleiteia a poda, sendo evidente o transtorno causado pela inércia do demandado. Dano moral configurado. Sentença que merece parcial reforma. Provimento ao recurso.

  • TJ-DF - XXXXX20218070001 DF XXXXX-22.2021.8.07.0001

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    APELAÇÃO CÍVEL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RELAÇÃO DE VIZINHANÇA. CÂMERAS DE SEGURANÇA. GRAVAÇÃO DO INTERIOR DO IMÓVEL VIZINHO. DANOS MORAIS. INTIMIDADE. PRIVACIDADE. VIOLAÇÃO. INDENIZAÇÃO. CRITÉRIO BIFÁSICO. SENTENÇA MANTIDA. 1. A presente hipótese consiste em averiguar se o apelante praticou ato ilícito que teria violado o direito à intimidade do réu, bem como se é devida compensação por danos morais em virtude da violação aludida. 2. Diante da análise dos elementos probatórios coligidos aos autos é possível observar que o apelante instalou câmeras de vigilância em sua residência, voltadas para a área externa ao imóvel, com o intuito de obter, principalmente, a gravação da rua, assegurando, com isso, mais segurança em sua residência. Ocorre que uma das câmeras foi direcionada não apenas para a rua, mas também para o interior do imóvel vizinho, local de residência do apelado. 3. Com efeito, embora a instalação de câmeras de segurança em imóvel seja, em regra, hipótese de exercício regular de direito (art. 188 , inc. I , do Código Civil ), é certo que no presente caso foi constatada a violação ao direito à intimidade do recorrido. 3.1. No caso, verifica-se que o apelante abusou do exercício de seu direito, uma vez que a aludida gravação atinge a esfera jurídica extrapatrimonial do apelado. Por isso, deve-se conferir maior peso à preservação dos aspectos inatos à personalidade (art. 12 do Código Civil ). 4. Convém ressaltar que o art. 5º , inc. X , da Constituição Federal erigiu alguns desses aspectos como direito fundamental, tendo enunciado que ?são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas?. 4.1. Em situações como a presente o próprio Texto Constitucional possibilita a condenação ao pagamento de indenização pelo ?dano material ou moral decorrente de sua violação?, como estabelece o aludido art. 5º , inc. X , da Constituição Federal . 5. No que concerne ao dano moral é importante ressaltar que sua configuração, prevista na Constituição Federal , revela-se diante da vulneração da esfera jurídica extrapatrimonial da parte pela conduta empreendida pelo causador do respectivo ilícito indenizatório. Por essa razão a fixação do valor do dano moral deve abarcar não só a compensação à vítima, mas servirá também de desestímulo ao ofensor. 6. Nesse contexto, observe-se à abordagem conferida pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do Recurso Especial nº 959.780 , tendo sido relator o Eminente Ministro Paulo de Tarso Sanseverino. 6.1. Nesse caso foi estabelecida a tese alusiva ao hoje conhecido "método bifásico", com o intuito de diminuir a subjetividade da tarefa de quantificação dos danos morais. 6.2. De acordo com o douto Ministro Relator, a primeira fase do arbitramento do valor dos danos morais deve levar em consideração os grupos de julgados promanados do respectivo Tribunal a respeito da questão de fundo em discussão. 6.3. O segundo passo consiste em examinar as circunstâncias particulares do caso. São eles: a) dimensão do dano; b) culpabilidade do agente; c) culpa concorrente da vítima; e d) posição política, social e econômica das partes. 6.4. A "extensão do dano", prevista no art. 944 , caput, do Código Civil , é o critério básico estabelecido para a quantificação das indenizações. 6.5. O último critério é basicamente pautado pelas condições sociais e econômicas do réu, a fim de que não seja permitido o enriquecimento da vítima em desproveito do causador do dano. 6.6. No caso em deslinde a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) fixada pelo Juízo singular revela-se adequada aos critérios em análise. 7. Apelação conhecida e desprovida.

  • STJ - AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL: AgInt no AREsp XXXXX RS XXXX/XXXXX-6

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    AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO DE VIZINHANÇA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CESSÃO PROVISÓRIA DE USO. CARNAVAL DE RUA. RUÍDOS EXCESSIVOS. LEGITIMIDADE PASSIVA E DEVER DE INDENIZAR RECONHECIDOS PELO TRIBUNAL LOCAL. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7 DO STJ. LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. PROPRIETÁRIO. DIREITO DE VIZINHANÇA. OBRIGAÇÃO PROPTER REM. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. O Tribunal de origem reconheceu a legitimidade passiva do ora agravante para figurar no polo passivo da ação e o seu dever de indenizar. Nesse contexto, verifico que o acolhimento da pretensão recursal exigiria a alteração das premissas fático-probatórias estabelecidas pelo acórdão recorrido, com o revolvimento das provas carreadas aos autos, atraindo o óbice da Súmula 7 do STJ. 2. "Tratando-se de direito de vizinhança a obrigação é propter rem, ou seja, decorre da propriedade da coisa. Por isso, o proprietário, com posse indireta, não pode se eximir de responder pelos danos causados pelo uso indevido de sua propriedade. Em resumo: o proprietário, em razão da natureza propter rem da obrigação, possui legitimidade passiva ad causam para responder por eventuais danos relativos a uso de sua propriedade". ( REsp XXXXX/RS , Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/10/2012, DJe 15/10/2012). 3. Agravo interno a que se nega provimento.

Peças Processuais que citam Direitos de Vizinhança

  • Contestação - TJSP - Ação Direito de Vizinhança - Procedimento Comum Cível

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2018.8.26.0101 em 09/03/2020 • TJSP · Comarca · Foro de Caçapava, SP

    No sentido de que a prova de titularidade ou, ao menos de posse, é indispensável para a propositura de ações de vizinhança, é que milita o entendimento jurisprudencial pacífico, veja: DIREITO DE VIZINHANÇA... Como percebe-se, o inconveniente da relação, qual afronta ao sossego e aos bons ditames do direito de vizinhança, é justamente o requerente. 23... EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA MM. 1a VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAÇAPAVA, SP. Ref.: Processo nº

  • Petição Inicial - TJSP - Ação Direito de Vizinhança

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2022.8.26.0347 em 13/01/2022 • TJSP · Comarca · Foro de Matão, SP

    A nossa jurisprudência pátria já se mostrou favorável em outros casos: APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO DE VIZINHANÇA - AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. Direito de vizinhança... O Código Civil Brasileiro tratou de positivar o direito de vizinhança a fim de permitir a convivência em sociedade, evidenciado pelo jurista Monteiros na seguinte redação: "Os direitos de vizinhança constituem... Conforme relatado, a demonstração de danos gera o dever de indenizar daquele que extrapolou o direito de vizinhança

  • Petição Inicial - Ação Direito de Vizinhança

    Peça Processual • juntada ao processo XXXXXXX-XX.2018.8.26.0625 em 10/09/2021 • TJSP · Comarca · Foro de Taubaté, SP

    Nesse sentido: "DIREITO DE VIZINHANÇA - AÇÃO DE NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA C.C... DE VIZINHANÇA... Relator: Carlos Von Adamek. 34a Câmara de Direito Privado. Julgado em 18.10.2017. "DIREITO DE VIZINHANÇA. AÇÃO DEMOLITÓRIA C. C. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAL E MORAL

Modelos que citam Direitos de Vizinhança

  • Contestação em Ação de Obrigação de Fazer Com Reconvenção/ Direito de Vizinhança

    Modelos • 19/09/2019 • Rafael Anatólio

    É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito... JUIZ (A) DE DIREITO DA 2ª Vara Cível da Comarca de ------- Processo nº ------------ PAULO ---------- , já qualificado nos autos da ação que lhe move ----(nome)-------- , também qualificada, por seu advogado... V – DO DIREITO MATERIAL APLICÁVEL E DO PEDIDO CONTRAPOSTO 4.1 - DA REIVINDICAÇÃO DA PROPRIEDADE DO MURO O Código Civil , no artigo 1.297 , afirma expressamente o seguinte, in fine : Art. 1.297

  • [Modelos de petição] Obrigação de Fazer - Direito de Vizinhança

    Modelos • 05/02/2018 • Luiz Castro Freaza Filho

    vão e se extinguem até onde começam os direitos alheios... DO DIREITO O proprietário, conforme dispõe o art. 1228 do Código Civil , “tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la de quem quer que injustamente a possua ou detenha”... Assim, a hipótese ultrapassa em muito o mero aborrecimento, causando ofensas aos direitos da personalidade da Autora

  • Petição Inicial - Direito de Vizinhança.

    Modelos • 13/09/2022 • Augusto José Schuchovski

    DO DIREITO De acordo com o Código Civil , as pessoas afetadas têm o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais, provocadas pelo vizinho: “ Art. 1.277... interferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança... inferior a R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) Em caso similar, entendeu a 1ª Turma Recursal do TJDFT, que condenou o réu a pagar indenização por danos morais, ante a perturbação causada à vizinhança

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