serviços para o depoente, 'dando um norte'; que trabalhava incialmente com 4 executivos e que depois foram reduzidos para 3 para a regional inteira; que havia uma executiva em Presidente Prudente e o restante atendia Bauru, Jaú, Avaré, Brotas; que Adriana era a gerente do Rio de Janeiro capital e região dos Lagos; que Bruno era o gerente de Belo Horizonte; que o interior de São Paulo era dividido em diversas regionais; que no decorrer do dia o Régis ligava para o depoente para saber como havia sido a reunião, já marcada e informada na pré agenda; que às 9h da manhã havia necessidade de que todos os rádios Nextel estivessem ligados, mas caso houvesse uma reunião marcada por necessidade de cliente às 8h, o depoente deveria comparecer no local neste horário; que quem fazia a seleção dos executivos da regional era o Régis; que havia uma orientação de que as reuniões com os executivos deveriam acontecer no começo do dia, salvo se houvesse reunião com o cliente no período, quando então a reunião seria marcada à tarde; que em relação as reuniões com os clientes, a disponibilidade de horário era informada pelo cliente; que os executivos alimentavam um sistema interno 'Sales Force', e o depoente e o Sr. Régis tinham acesso a esse sistema; que o Régis entrava em contato com o depoente para conversarem a respeito dos contratos lançados no sistema interno da reclamada. (grifos não do original - ID 86bef6c).
Entendo que, embora confessado pelo autor que respondia por uma gerência regional, contando com 3 ou 4 subordinados, e com poderes superiores a estes (já que tinha alçada maior), isto não é suficiente para enquadrá-lo como exercente de cargo de gestão, até mesmo porque o reclamante afirmou que havia o contato constante com seu superior hierárquico, e que era este quem tinha poderes para selecionar o pessoal que trabalharia naquela regional.
Destaco que não houve a produção de prova, da parte da reclamada, que contrariasse a versão autoral.
