financeiras que, na ânsia de alcançar metas, tem como público alvo pessoas idosas, analfabetas e lavradores, em sua maioria, visto a vulnerabilidade destes ante a condição de analfabetismo. As abordagens tem ocorrido com muita frequência nas ruas, em frente a agências bancárias, quando do saque do benefício previdenciário pelos idosos e até mesmo na residência deles, oportunidade em que os referidos prepostos fazem uso de todas as técnicas de convencimento possíveis, aproveitando-se da sua fragilidade, para levá-los a firmar a contratação. Ocorre que tudo isso tem se dado sem qualquer observância das formalidades legais.
Assim é que, em virtude da sua pouca ou quase nenhuma instrução, esses consumidores celebram tais negócios sem terem conhecimentos mínimos das regras que regerão o contrato, como também sem calcularem o custo efetivo total da operação de crédito. A verdade é que muitos sequer sabem efetuar uma operação simples de matemática, quanto mais operações como essa.
Em razão disso é que esses consumidores merecem uma proteção especial, com o fito de garantir-lhes que tiveram ciência no ato da contratação das implicações que adviriam do quanto pactuado.
