Carlos Nicodemos é empossado no Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente

O advogado Carlos Nicodemos foi empossado presidente do Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedca), em cerimônia nesta quarta-feira, 29 de abril, no auditório do Conselho. O representante da OAB/RJ prometeu incentivar o diálogo entre as instituições para a construção da política de Estado para crianças e adolescentes, tendo como norte a cidadania.

"Vamos levar a atuação do Conselho para o interior, ampliando nossa ação. Vamos promover também uma integração com as empresas, não apenas para receber doações, mas para a construção de um diálogo entre os setores", enfatizou Nicodemos, para logo em seguida fazer a entrega de um ofício a representante da Oi, primeira empresa a receber a proposta de parceria.

O presidente da Seccional, Wadih Damous, manifestou a satisfação de, pela primeira vez, um membro da Ordem presidir o Cedca:"nossa vocação não é apenas corporativa, mas também a defesa da sociedade civil, os carentes e oprimidos. E essa missão justifica a presença de um integrante da OAB no cargo mais alto do Conselho". A advogada Dyrce Drach também tomou posse na entidade, na condição de suplente de Carlos Nicodemus.

Ao transmitir o cargo para o advogado, o então presidente do Cedca, desembargador Siro Darlan, fez um balanço de sua gestão e destacou as qualidades de seu sucessor, garantindo que "se não vivêssemos na plenitude da democracia e o presidente escolhesse a quem transmitir esta função, ele certamente seria a minha opção. Tenho muito orgulho dele estar ocupando este cargo".

Fazem parte da nova diretoria o vice-presidente Eduardo Gameleiro, diretor do Departamento Geral de Ações Sócio-Educativas (Degase) e representante da Secretaria de Estado de Educação, e a secretaria Eliana Rocha Oliveira, da Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil (Bemfam).

O Cedca conta com 20 conselheiros governamentais e 20 não governamentais. Os primeiros são responsáveis por elaborar planos de ação envolvendo órgãos do Estado do Rio de Janeiro, indicados pelo governo. Os segundos possuem a mesma representatividade dos governamentais, mas as entidades são eleitas por votação realizada a cada dois anos no Fórum Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fórum DCA).