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27 de Abril de 2024
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    Jurados da 2ª Vara do Júri de Belém absolveram estudante acusado de homicídio, nesta terça-feira

    há 15 anos

    Sob a presidência do juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, o Conselho de Sentença da 2ª Vara do Júri após julgamento que durou cerca de cinco horas absolveu o estudante Deivison Jhonny Martins Soares, 25 anos, acusado de homicídio qualificado (pena prevista de 12 a 30 anos de prisão), praticado contra Sandro Souza Moraes, 17 anos à época do crime. Na acusação atuou o promotor Edson Augusto Souza que sustentou o homicídio, mas, na forma simples, cuja pena prevista é de 06 a 20 anos de reclusão, requerendo aos jurados a desclassificação do crime. A sessão foi realizada no Plenário Elzaman Bittencourt, andar térreo do Fórum Criminal de Belém (Cidade Velha).

    Em defesa do acusado atuou o defensor público Alex Noronha. Ele sustentou a tese de legítima defesa própria e requereu a absolvição do acusado, que foi acatada pela maioria dos votos do corpo de jurados. Quatro pessoas foram ouvidas perante os jurados, duas delas de acusação, sendo a mãe e namorada da vítima. A mãe contou que não tinha conhecimento do filho estar envolvido com consumo de droga e no dia do crime o filho teria dito à ela que não sabia se iria retornar. Já a namorada desconfiava do namorado estar usando drogas mas que não tinha certeza por que o namoro estava recente e a vítima nunca tinha usado nada na sua frente.

    Consta no processo que o crime ocorreu por volta das 19 horas do dia 24 de julho de 2004, quando a vítima caminhava com a namorada e mais duas pessoas, parentes da do casal, às proximidades da Praça Olavo Bilac, Bairro da Terra Firme, tendo a vítima se afastado da namorada e se dirigido até o acusado e ao retornar teria tomado o tiro. Conforme a denúncia (baseada no inquérito policial) a motivação seria uma suposta dívida de droga, que a vítima devia ao réu.Em depoimentos prestados pelas testemunhas o réu efetuou três disparos de arma de fogo, acertando um dos projéteis na vítima, que estava também armada.

    Em interrogatório prestado no júri, Deivison Jhonny informou que conhecia a vítima e confessou ter sido o autor dos disparos. Ele disse que à época tinha 20 anos e cursava a quinta série do ensino fundamental, tendo comprado a arma por duzentos reais, com o trabalho de balconista. Ele disse que matou a vítima por medo de morrer, por que a vítima teria também sacada sua arma, mas, que está muito arrependido do crime.

    O réu contou que encontrou com a vítima por acaso e esta também estava armada, e dois dias antes teria jurado de morte o réu, devido a uma desavença entre os garotos moradores das ruas Lauro Sodré com os da Passagem Ligação. Ele disse, ainda, que após o crime fugiu para Ananindeua, e depois para Brasília. Mais informações neste portal, na opção Consulta de Processo 1º Grau nº 20042031354-2. (Texto Glória Lima).

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