Peluso diz que Supremo é o guardião da liberdade
O ministro Cezar Peluso disse no final do seu discurso de posse, ao assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal, na sexta-feira (23), que o STF é guardião da liberdade, e que a estabilidade do país também é obra do Supremo, que tem tido papel eminente e de grande contribuição sob injusta acusação de ativismo político.
Para o ministro, o STF está consciente do dever político em dar respostas constitucionais necessárias a demandas sociais oriundas da incapacidade de soluções autônomas.
Na condição de presidente do Comitê Latino Americano de Revisão das Regras Mínimas de Tratamento de Presos, ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), o ministro pediu que o Brasil seja sede de uma Universidade Internacional de Segurança Pública para buscar soluções inteligentes de combate aos crimes sem fronteiras que geram instabilidades regionais e ameaçam a paz no mundo.
Ao destacar a missão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro disse que a primeira tarefa é velar pela autonomia do Poder Judiciário, pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, guardar a dignidade, a independência e a autoridade dos magistrados. Para o ministro, o CNJ é um cabal e seleto mecanismo de aprimoramento da Justiça.
Não há outro caminho ao CNJ senão o de convencer a magistratura, por ações firmes, mas respeitosas de que somos todos, cada qual nas esferas próprias de competência constitucional, aliados e parceiros na urgente tarefa de repensar e reconstruir o Poder Judiciário como portador das mais sagradas funções estatais e refúgio extremo da cidadania ameaçada, enfatizou.
Veja a íntegra do discurso do ministro Peluso aqui
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Fonte: STF
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