Comércio de armas de fogo aumentou 70% desde referendo de 2005
Em 2010, completam-se cinco anos desde a realização do referendo nacional, no qual a população decidiria se o comércio de armas de fogo e munição deveria ser proibido no país. A consulta popular havia sido prevista pelo Estatuto do Desarmamento, aprovado dois anos antes e que impôs regras mais rígidas para o registro de armas.
No referendo, 59 milhões de pessoas optaram por manter o comércio de armas de fogo no país, contra apenas 33 milhões que queriam a proibição. Os dados do Exército mostram que a venda de armas no país - que havia sido reduzida 89% entre 2001 e 2004 devido ao Estatuto do Desarmamento - voltou a crescer depois do resultado do referendo.
Apesar do comércio de armas de fogo no país ainda ser bastante inferior ao de antes do Estatuto do Desarmamento - em 2001 foram vendidas 566 mil armas no país -, os números mostram um crescimento das vendas entre o ano do referendo e o ano passado.
Segundo dados do Exército, as armas mais vendidas para os cidadãos comuns são os revólveres e pistolas, nos calibres 32, 38 e 380. Já os policiais e militares adquirem mais as pistolas 9 milímetros e .40.
Já o comércio de armamento importado no Brasil também mostra crescimento entre 2009 e 2005. Em 2009, o Brasil importou 3,2 mil armas, isto é, quase três vezes mais do que em 2005, quando foram importadas 1,1 mil. Não são contabilizadas as armas importadas pelas Forças Armadas. (Com informações da Folha de São Paulo).
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