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11 de Maio de 2024
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    Judiciário em Dia é operação de guerra para agilizar julgamentos, diz corregedora nacional

    há 14 anos

    “Não podemos continuar no ritmo atual, temos que fazer uma operação de guerra e arregaçar as mangas nesse projeto que vai promover uma mudança radical na forma de julgamento”, destacou, nesta segunda-feira (20/09), a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, ao lançar o mutirão Justiça em Dia, que dará maior agilidade ao julgamento dos processos do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3). Durante seis meses, desembargadores, juízes federais e servidores vão promover uma força tarefa para julgar mais de 80 mil processos e garantir o cumprimento da Meta 2, de julgar todas as ações que ingressaram no TRF3 antes de 31 de dezembro de 2010. Os conselheiros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Marcelo Nobre, Jefferson Kravchychyn e Felipe Locke também participaram da solenidade de lançamento do programa.

    Durante a cerimônia, o CNJ firmou um convênio com a Corregedoria-Geral da Justiça Federal, o TRF3, a Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério Público e a Associação dos Juízes Federais (Ajufe) para a execução do projeto. “Temos um atraso de mais de 50 anos no Judiciário”, destacou Eliana Calmon, se referindo à falta de uma gestão racional para o julgamento dos processos, o que acaba levando à morosidade. “As ações precisam ser classificadas e julgadas por assunto. Durante o mutirão estaremos nos gabinetes ensinando como fazer esta gestão e acelerar os julgamentos”, explicou a ministra. Eliana Calmon se comprometeu a retornar ao TRF3 em seis meses para verificar os resultados do projeto e “prestar contas à sociedade”.

    Auxiliar os gabinetes na adoção de rotinas de trabalho mais modernas e racionais que garantam a maior eficiência da prestação jurisdicional é um dos principais objetivos do projeto, segundo o corregedor-geral da Justiça, ministro Francisco Falcão. “Essa é uma visão moderna do papel do órgão correcional, de orientar, trocar conhecimento e uniformizar procedimentos”, pontuou. O presidente da Ajufe, Gabriel Tedesco, também parceiro no programa, ressaltou que a busca de uma Justiça mais ágil para o cidadão é uma obrigação institucional de todos os órgãos e entidades envolvidos com o Judiciário em Dia. “É uma iniciativa pioneira que vai reduzir o acervo de processos do 2º grau e possibilitar uma tramitação mais célere”, completou.

    MB/MM

    Agência CNJ de Notícias

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