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26 de Abril de 2024
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    ÍNTEGRA DO DISCURSO DE POSSE DO GOVERNADOR SERGIO CABRAL, NA ALERJ

    Leia, abaixo, a íntegra do discurso de posse do governador Sérgio Cabral.

    Feliz Ano Novo a todos! (Palmas)

    Minha querida mulher, Adriana; meus filhos; meus pais; meus irmãos; minha

    família; querido Vice-Governador, Luiz Fernando Pezão, meu companheiro;

    Maria Lúcia, sua mulher; seus filhos; meu querido Presidente da

    Assembleia, Deputado Jorge Picciani; querido Presidente do Tribunal de

    Justiça do Estado, Luis Zveiter; querido Prefeito da Cidade do Rio de

    Janeiro, Eduardo Paes; querido Senador da República Francisco Dornelles;

    querido Procurador Geral de Justiça do Rio de Janeiro, Cláudio Lopes;

    Senador Régis Fitchner e Inês; Senador Lindberg Farias; não sei se o

    Senador Marcelo Crivella está presente, deixo um abraço para ele -

    querido amigo; querido Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro,

    Vereador Jorge Felippe; queridos Deputados e Deputadas Estaduais do

    mandato que se encerra ao final de janeiro; queridos Deputadas e

    Deputados que começam uma nova legislatura em 1º de fevereiro;

    autoridades federais aqui presentes, que cumprimento na pessoa do querido

    General Adriano, Comandante Militar do Leste; minhas amigas; meus amigos;

    Secretárias e Secretários de Estado; presidentes de empresas; autarquias;

    Subsecretários; companheiras e companheiros desta jornada de quatro anos

    de Governo; cumprimento a todos na pessoa de um querido amigo, que fico

    muito feliz de vê-lo aqui, que foi uma pessoa muito importante para que

    chegássemos a este momento, meu amigo Joaquim Levy, que veio de São Paulo

    para minha posse (Palmas); querido Presidente do Tribunal de Contas do

    Estado do Rio de Janeiro, José Maurício Nolasco; querido Presidente

    eleito do Tribunal de Contas do Estado, Conselheiro Jonas Lopes; querido

    Conselheiro Aloísio Neves; desembargadores aqui presentes, na pessoa do

    grande amigo Desembargador Pinheiro; é um prazer muito grande estar aqui

    vivendo esse momento tão importante para mim, para o companheiro Pezão e

    para a nossa equipe. E eu não poderia deixar de agradecer muito,

    profundamente, à duas pessoas que foram leais, independentes e

    companheiras nessa jornada árdua, e ao mesmo tempo prazerosa, de governar

    o Estado do Rio de Janeiro. Quero muito agradecer ao Presidente da

    Assembleia Legislativa, Deputado Jorge Picciani, por tudo que V.Exa., com

    estatura e magnanimidade soube se conduzir à frente do parlamento que eu

    também tive a honra de presidir. (Palmas) Ao querido destemido, corajoso,

    justo, Presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Zveiter, o meu muito

    obrigado. (Palmas) Quero agradecer a um querido amigo, Prefeito da Cidade

    mais bonita do planeta, Eduardo Paes. (Palmas); e na figura dele

    agradecer a todos os prefeitos aqui presentes. Quero agradecer muito a

    presença dos meus queridos prefeitos. Muito obrigado. (Palmas)

    Quero dizer às amigas e aos amigos, às companheiras e companheiros, que é

    muito bom estarmos aqui neste dia, Primeiro de Janeiro de 2011, iniciando

    um mandato. E não falo com nenhum pingo de vaidade, mas falo como cidadão

    do meu Estado; da honra que eu e Pezão temos de termos sido reeleitos

    pela população do nosso Estado, no primeiro turno; de termos, nesses

    quatro anos, ter podido virar a página de um Estado, em que eu aqui

    nesta tribuna, Presidente, há quatro anos, assumia o nosso primeiro

    mandato com o Rio de Janeiro em pânico; com o Rio de Janeiro assustado;

    com o Rio de Janeiro com vítimas, mais de 50 vítimas do terror. E, Sr.

    Presidente, Sras. e Srs. deputados, companheiras e companheiros, Mariano,

    Mário, Alan, como é bom, ao entrar no plenário Barbosa Lima Sobrinho,

    olhar à direita e verificar que, naquela ocasião, como Presidente da

    Assembleia Legislativa, diante de um fato estarrecedor, homenageávamos um

    grande brasileiro pela sua morte cruel e, hoje, eu poder dizer à sua

    família e ao Brasil que a memória de Tim Lopes foi honrada; que a Sala de

    Imprensa que tem o nome de Tim Lopes, que o Colégio Estadual que tem o

    nome de Tim Lopes, a memória de Tim Lopes foi honrada. (Palmas)

    Quero, ao iniciar este mandato, dizer da minha forte emoção ao agradecer

    ao maior brasileiro, ao maior Presidente da República da nossa história,

    Luiz Inácio Lula da Silva, que diante do Brasil, naquele dia, declarava a

    sua solidariedade, declarava a sua indignação, há quatro anos, na tarde

    do dia 1º de janeiro de 2007, e reafirmava compromissos assumidos no

    segundo turno da campanha eleitoral, que o Rio de Janeiro não estaria só,

    de que, como Presidente da República, retomaria a dignidade, a

    importância que o Rio de Janeiro tanto merecia. (Palmas)

    O Presidente Lula estendeu a mão ao povo do Rio de Janeiro, em cada dia

    destes quatro anos, em cada momento destes quatro anos.

    Vejo aqui os representantes das Forças Armadas do Ministério da Defesa

    marcando um momento histórico na história do Brasil e do Rio de Janeiro,

    e faltavam, naquela ocasião, menos de 60 dias, praticamente 30 dias para

    o encerramento do mandato do Presidente. E o Presidente, Sras. e Srs.

    Deputados, Sras. e Srs. Prefeitos, com o mesmo vigor, com o mesmo

    entusiasmo do primeiro dia de Governo tomava decisão que o Ministro

    Nelson Jobim, com enorme competência, traduzia e materializava a

    solidariedade do Ministério da Defesa das Forças Armadas ao povo do Rio

    de Janeiro.

    Esse mesmo Presidente da República que durante uma campanha que parecia

    impossível, uma campanha que parecia fadada mais uma vez a um fracasso

    ocorrido por duas vezes anteriormente, esse mesmo Presidente da República

    abraçou o ideal, o sonho olímpico, e se dedicou a esta causa, a esta

    campanha da mesma maneira que fez o povo brasileiro acreditar em si

    mesmo. Hoje, senhoras e senhores empresários aqui presentes, presidentes

    de instituições empresariais, presidentes de instituições de

    trabalhadores, meus caros Deputados e Deputadas, falo a vocês, Prefeito

    Eduardo Paes, com a marca dos Jogos Olímpicos de 2016 no peito, graças a

    isso foi que nós conseguimos retornar ao Rio de Janeiro. Não há como

    governar um Estado com 16 milhões de habitantes, eu diria que não há como

    governar nenhuma instituição pública, nenhuma cidade, nenhum estado,

    nenhum país, se não acreditarmos em parceria; e eu vejo, diante de mim

    aqui, exatamente o que ocorreu nesses quatro anos: parceria. O Governo

    do Estado não tem recursos suficientes para todos os desejos, ambições e

    sonhos do povo do Estado do Rio de Janeiro. Cada Prefeito aqui, do

    Prefeito Eduardo Paes ao Prefeito de Rio das Flores, ao Prefeito de Varre

    e Sai, nenhum Prefeito é capaz de sozinho realizar os sonhos dos

    habitantes da sua cidade, nem mesmo o Presidente da República, sozinho é

    capaz de realizar o sonho de um País se não tiver a parceria dos Governos

    Estaduais e das Prefeituras; e foi o que nós construímos nesse Estado.

    Nós construímos nesse Estado, Sr. Presidente, uma equipe, uma equipe de

    trabalho, uma equipe unida, uma equipe competente, a começar pela minha

    felicidade de ter tido, nessa primeira jornada e de ter nessa segunda

    jornada, o melhor Prefeito da história do Estado do Rio de Janeiro, o

    Luiz Fernando Pezão. Diz o Presidente Lula, já disse em praça pública,

    que não há no Brasil um governador que tenha dito o privilégio de ter uma

    pessoa como o Luiz Fernando Pezão ao seu lado, como Vice-Governador. E

    juntos, todos os dias, nós construímos esse sonho, com as nossas equipes.

    Senhoras e Senhores, hoje, olhando o dia 01 de janeiro de 2007, General

    Adriano, não era apenas o povo do Rio de Janeiro, não era apenas o temor

    da violência do terror que assustava o povo do Rio de Janeiro. O Rio de

    Janeiro, General Adriano, vivia situações em que eu afirmava aqui dessa

    tribuna, inadmissíveis para o Estado da grandeza do Rio de Janeiro. Vivia

    situações humilhantes.

    Senhoras e Senhores Deputados, hoje, os servidores do nosso Estado

    recebem os seus salários juntos com seus contracheques no primeiro e no

    segundo dias úteis do mês subsequente. Vejo aqui o decano Átila Nunes e

    ele sabe durante quantos anos que isso não foi possível, durante quantos

    anos os servidores do Estado receberam os seus contracheques, Deputado

    Gerson Bergher, no décimo quinto, no décimo oitavo, dia do mês

    subsequente, como se fosse normal num Estado como o Rio de Janeiro,

    Procurador Cláudio Lopes, viver uma situação dessas. O Estado do Rio de

    Janeiro não podia se acostumar ao fato que durante 17, 18 anos, não havia

    concurso para auditor da receita estadual. O Estado do Rio de Janeiro

    não podia se acostumar com o fato de que uma companhia como a Cedae dar

    um prejuízo de 30 milhões de Reais por mês. O Rio de Janeiro não podia

    se acostumar ao fato de que o 13º salário dos seus servidores era pago no

    ano seguinte. O Rio de Janeiro não podia se acostumar com fato de que

    suas pensionistas, ou pensionistas homens companheiros e companheiras de

    trabalhadores que serviram ao nosso Estado, não tinham seus salários

    reajustados e nós, em 4 anos, depois de minguados 3500 revisões do

    governo anterior, revisamos 52 mil pensões e hoje não há nenhuma pensão

    aguardando revisão no Estado do Rio de Janeiro. (Palmas)

    Isso, Srs. Deputados, é gestão, é time, é apoio do Tribunal de Justiça, é

    apoio do Parlamento, e aqui eu quero homenagear o líder do governo, meu

    amigo Deputado Paulo Melo, e agradecer ao Deputado Paulo Melo toda

    dedicação ao nosso governo nesses quatro anos.

    Senhoras e senhores, nós temos a obrigação de lembrar esses fatos. Nós

    temos a obrigação de lembrá-los porque nós conseguimos nos respeitar para

    nos fazermos respeitados. Quando o Presidente Lula estendeu a mão para o

    Rio de Janeiro, isso seria traduzido em parceria. E parceria demanda

    reciprocidade, recursos. Como fazê-lo, se não tínhamos recursos? Tivemos

    que nos reorganizar orçamentária e financeiramente. O Deputado Edson

    Albertassi conhece o processo muito de perto, porque, como Presidente da

    Comissão de Orçamento, ele acompanhou a reorganização financeira do

    Estado. Não foi uma tarefa fácil. Não dá para implementar qualquer

    política pública se o Estado não tiver reorganizado.

    Nós reorganizamos o Estado. O Estado tem suas contas em dia, os

    servidores recebem em dia, os fornecedores recebem em dia. Ninguém liga

    para o governador para saber quando vai receber. Entra na tela da

    Secretaria de Fazenda e verifica quando vai receber. Tem dia certo, mudou

    a cultura do Estado. E nós então pudemos pedir ao Presidente apoio com

    reciprocidade.

    Quando nós olhamos o tamanho dos investimentos no Complexo de Manguinhos,

    na Rocinha, no Complexo do Alemão, no Preventório, no Pavão-Pavãozinho,

    Cantagalo, mas de um bilhão e meio de reais já executados: 50% do Governo

    Federal, 50% do Governo Estadual.

    No ano de 2010, tivemos R$ 7 bilhões de investimentos do Governo do

    Estado em todas as áreas, em todas as frentes. O Estado, no dia 30 de

    março desse ano recebeu pela primeira vez, Senhoras e Senhores Cônsules

    aqui presentes, meu caro Ângelo Jóia aqui presente, pela primeira vez

    recebeu, um Estado Sul-Americano, o reconhecimento de uma agência de

    risco, a Standard & Poor s deu ao Rio de Janeiro o grau de investimento,

    o investiment grade, na mesma classificação dada à Petrobras, à Vale e ao

    governo brasileiro. E agora, recentemente, a cidade do Rio de Janeiro

    também ganhou o grau de investimento. Isso, no mundo dos investidores, no

    mundo financeiro, no mundo da credibilidade das finanças públicas e

    privadas, vale muito!

    As coisas não acontecem por acaso. Nós acreditamos no Rio de Janeiro,

    acreditamos que era possível mudar a política do Estado do Rio de

    Janeiro, e fizemos isso com trabalho, com processo, com disciplina.

    Foi muito honroso, nessa campanha, elegermos - uma honra para o Brasil -

    a companheira Dilma Roussef, primeira mulher Presidente da República do

    Brasil. (Palmas)

    A Presidente Dilma conhece o nosso trabalho. Por isso, pedi ao povo do

    Estado do Rio de Janeiro - e fomos às ruas para isto - o apoio à

    companheira Dilma, porque ela trabalhou ao nosso lado. Diante do Comitê

    Olímpico Internacional ele assumiu e subscreveu os compromissos do nosso

    Estado, do Município e do Governo Federal com as autoridades olímpicas.

    Dilma toma posse hoje e o Rio está tranquilo; o Rio está confiante. A

    Presidente Dilma, durante a campanha, fazia referências às políticas

    públicas do nosso Estado. Isso foi uma grande honra: ouvir o Presidente

    Lula e a Presidente Dilma fazendo referências à gestão do nosso Estado.

    Seja na Segurança, seja na Saúde, seja no desenvolvimento ou no PAC.

    Temos que comemorar isso. À meia-noite foi o momento dos fogos. Já

    estamos no dia 1º, mas temos que comemorar. Não foi uma conquista minha.

    Foi uma conquista do povo do Estado do Rio de Janeiro. Nós nos demos ao

    respeito. Certamente, o Ministério da Defesa, as Forças Armadas e o

    Presidente Lula deram o aval a esta parceria no momento crítico em que

    nós vivíamos; que os marginais tentavam desestabilizar as nossas

    conquistas. Certamente, o Governo Federal deu as mãos ao Estado do Rio de

    Janeiro, porque nós nos respeitamos; porque colocamos um homem de bem à

    frente da Secretaria de Segurança Pública; porque nós despolitizamos a

    Polícia do Rio de Janeiro; porque o Governador e nenhum outro político

    influenciam na escolha de um delegado titular; de um comandante de

    Batalhão; na promoção por mérito de um cabo, de um sargento ou de um

    tenente. Nós nos demos ao respeito. Por isso fomos pedir-lhe auxílio e

    apoio; porque nós nos respeitamos e o Brasil passou a nos respeitar.

    Vamos prosseguir neste caminho. Recentemente fui inaugurar uma unidade de

    Pronto Atendimento 24 horas em Buenos Aires com o meu companheiro Cortes.

    Vamos continuar aprofundando e investindo cada vez mais na saúde pública.

    Vamos investir cada vez mais no Programa de Aceleracao do Crescimento - PAC das comunidades - em parceria com o Governo Federal. (Palmas)

    Vamos continuar investindo no nosso interior, com o Programa Somando

    Forças; um programa que investiu mais de 400 milhões de reais em

    parcerias com os prefeitos de cada cidade. O Estado entra com 95 % dos

    recursos e a cidade com 5 % de contrapartida.

    Vamos continuar investindo nas nossas estradas. Não há estado forte sem

    interior forte. Vamos continuar pavimentando como nunca se pavimentou

    neste Estado. Vamos pavimentar, junto com os prefeitos, toda a Região

    Metropolitana do Rio de Janeiro. Não é possível que o povo de São

    Gonçalo; que o povo de Itaboraí; que o povo da Baixada ainda pise na

    lama; ainda respire a poeira.

    Vamos prosseguir no nosso trabalho, porque é uma verdadeira revolução

    silenciosa o bilhete único intermunicipal. Hoje não há um cidadão que

    tenha prejuízo na contratação para o emprego porque mora numa cidade da

    Região Metropolitana. As vinte cidades da Região Metropolitana têm hoje o

    bilhete único intermunicipal. Há pessoas, Sras. Deputadas e Srs.

    Deputados - e os senhores conhecem muito bem a vida como ela é - que

    economizam oito, dez, doze reais por dia, graças ao bilhete único

    intermunicipal. O Rio de Janeiro alcançou, no mês de novembro, pela

    primeira vez na história, nunca antes na história do Rio de Janeiro, nós

    tivemos o primeiro lugar na geração de Emprego e Renda no Brasil, em

    números absolutos.

    (Palmas)

    Lelis, Rodolfo, Alqueres, nós temos uma agenda de investimentos

    extraordinária, não é, Júlio? São bilhões e bilhões de reais - Presidente

    Picciani, Presidente Zveiter - em todo o Estado, de Norte a Sul, em

    energia, infraestrutura, siderurgia, cultura, entretenimentos, serviços;

    são mais de 100 bilhões de dólares para os próximos quatro anos.

    Quero reafirmar, Sr. Presidente, Srs. Deputados, que o Rio de Janeiro é

    um Estado absolutamente leal ao Brasil, absolutamente consciente dos seus

    deveres perante a Nação. Acreditamos na distribuição de renda regional;

    acreditamos que todo o Brasil deva crescer, mas não vamos, em hipótese

    alguma, respeitando os nossos deveres, abrir mão dos nossos direitos.

    (Palmas)

    Quero agradecer ao povo do Rio de Janeiro e a esta Casa, que foram para

    as ruas comigo dizer não à covardia dos royalties do pré-sal. O Rio de

    Janeiro não tolera injustiça com nenhum dos 27 Estados da Federação.

    Quero aqui, mais uma vez, agradecer a palavra do Presidente Lula, honrada

    recentemente, vetando um descalabro e um desrespeito não com o Rio de

    Janeiro, mas com a nação, e reafirmar a minha confiança na palavra e no

    compromisso da Presidente Dilma Rousseff.

    Quero dizer às Sras. e Srs. que avançamos muito em todas as áreas.

    Avançamos muito no ensino profissionalizante, formando essa mão de obra

    necessária para essa geração de empregos que estamos vivendo. Avançamos

    na Educação, mas não o suficiente. Depois de mais de dez anos sem receber

    um reajuste sequer, o magistério passou a receber reajustes todos os

    anos, e um programa de recuperação salarial. Depois de décadas de

    abandono das unidades escolares, reformamos escolas, demos dignidade à

    sala de aula, tiramos o Rio de Janeiro do século XIX, em algumas

    situações, Sr. Presidente. Incluímos uma política tecnológica para que o

    gap da formação dos professores e os alunos pudessem ter o auxílio e a

    ferramenta da tecnologia, mas Educação demanda políticas e planejamento

    de médio e longo prazo.

    Quero assumir o compromisso com essa Casa; quero assumir o compromisso

    com o povo do Estado do Rio de Janeiro de que, em 2014, o Estado do Rio

    de Janeiro estará entre os cinco melhores Estados do IDEB no Brasil.

    (Palmas)

    Este é um compromisso meu com o povo do Estado do Rio de Janeiro. Quero

    dizer a V.Exas. que temos muitos temas pela frente, temos muitos desafios

    pela frente, na área dos Transportes, da Agricultura, do Meio Ambiente,

    do Saneamento, da Infraestrutura, da Saúde, da Educação, do calendário

    fantástico que conquistamos de eventos, investimentos. Mas tudo isso

    perde peso e importância enquanto nós tivermos um bairro, uma comunidade

    dominada pelo poder paralelo. Por isso, reafirmo aqui, diante das

    senhoras e senhores, que em 2014 não haverá uma comunidade, um bairro do

    nosso Estado dominado pelo poder paralelo, seja miliciano, seja

    traficante. (Palmas)

    Viva o Rio de Janeiro! Um feliz 2011 para todos! Muito obrigado. Obrigado

    ao povo do Rio de Janeiro pela confiança.

    Muito obrigado! Que Deus nos abençoe! (Palmas)

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