Mostra sobre a mulher negra acontece no CCJF
O Centro Cultural Justiça Federal (CCJF) protagonizou a Mostra Internacional da Mulher Negra (Mimunegra) no dia 20 de julho. O evento segue a trilha da decretação pela Organização das Nações Unidas (ONU) de que 2011 é Ano Internacional dos Afrodescendentes. O debate precedeu o dia 25 de julho, quando é comemorado o Dia da Mulher Negra Latino Americana e do Caribe.
De acordo com os organizadores, a Mimunegra é a celebração da resistência da mulher negra na cena teatral brasileira. Uma celebração e reivindicação de políticas públicas, que valorizem suas histórias e trajetórias, permitindo que produzam, escrevam, atuem e sejam capazes de sobreviver dignamente do ofício de ser artista.
A casa ficou cheia. Ativistas e militantes do Movimento Negro e um grande número de profissionais voltados para a Educação, principalmente de universidades, destacavam a diversidade na plateia. Marcaram presença figuras de destaque como a ex-deputada Jurema Batista, o presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro (Cedine), Paulo Roberto dos Santos, o Paulão, o representante da Fundação Palmares no Rio, Rodrigo Nascimento; o representante do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap), Mário Rosas; o ator Antônio Pompeu; o representante da SUPPIR, Amauryr da Silva; representante do Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN), Benedito Sérgio, dentre outros.
Na mesa, o destaque foi Danielle Valverde, representante da ONU Mulheres, que apresentou dados de um levantamento, feito em 2007, sobre a real situação educacional, salarial e social das mulheres negras no Brasil em relação às mulheres brancas e aos homens brancos e negros. Segundo a diretora do Sisejufe Maria Cristina Paiva, o estudo confirmou que, infelizmente, muito deste contexto ainda perdura nos dias atuais.
Imprensa Sisejufe
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