Julgamento do juiz espanhol Baltasar Garzón pode ser anulado
SÃO PAULO - Ocorre nesta terça-feira, 31, uma fase decisiva do processo judicial movido contra o juiz espanhol Baltasar Garzón, que ganhou fama em todo o mundo após mover causas contra ditaduras da América Latina, emitir uma ordem de prisão contra o ditador chileno Augusto Pinochet, em 1998, e mandar prender Osama Bin Laden.
EfeGarzón durante audiência em Madri na semana passada Nesta etapa, o Tribunal Superior vai decidir se considera 'questões prévias ao julgamento' apresentadas pela defesa do juiz na semana passada. Se aceitas, o julgamento pode ser cancelado.
Diferentes 'questões previas' foram trazidas pelos advogados de defesa, com o objetivo de anular o processo. A mais importante alega que somente uma organização privada (o Sindicato Manos Limpias ) acusa Garzón, algo que pode levar o Tribunal Superior a cancelar o julgamento.
'Garzón representa a esquerda radical'
Mirel Bernas, secretário-geral do Sindicato Manos Limpias explicou, em entrevista para o estadão.com.br , que a acusação feita contra Garzón remonta ao processo movido pelo juiz, há dois anos, para investigar os crimes cometidos pelo ditador espanhol Francisco Franco (1892-1975). "Garzón conhecia a Lei de Anistia criada pelo país em 1977, que impede julgar os envolvidos na Guerra Civil, e mesmo assim moveu a ação. Ele ditou uma resolução sabendo que era injusta, ou seja, é um prevaricador", acusa Bernas, lembrando que o sindicato pede que o juiz seja inabilitado por mais de 20 anos, o que o deixaria fora da carreira judicial."Garzón representa a esquerda radical espanhola", af...
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