Para Dilma, conquista das duas Casas pelo PMDB mostra que base governista foi vitoriosa
Wilson Dias/ABr
Brasília - Sessão de abertura dos trabalhos do Congresso Nacional com a presença dos presidentes do Senado, José Sarney, da Câmara, Michel Temer, do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, e da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff |
A avaliação foi feita após a cerimônia de abertura dos trabalhos do Congresso Nacional, agora à noite.
A ministra entregou a mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos parlamentares.
Questionada por jornalistas se a vitória peemedebista ajudaria na composição de uma chapa com o PT para sua candidatura à Presidência da República, em 2010, Dilma deu a entender que o quadro político pode mudar no próximo ano: “Estamos falando, agora, de 2009, e esta vitória é em 2009. Ela tem de ser vista como uma contribuição à governabilidade.”
A ministra elogiou os novos presidentes das duas Casas. “Consideramos tanto o presidente Sarney [ José Sarney, presidente do Senado ] quanto o presidente Temer [ Michel Temer, presidente da Câmara ] como dois grandes brasileiros com competência para dirigir a Câmara e o Senado”, comentou.
Na mensagem entregue por Dilma e lida pelo 1.º secretário da Mesa do Congresso, deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), Lula preferiu não falar de articulações políticas. Na maior parte do texto, falou sobre a crise financeira internacional. Ele reconheceu que é “inevitável” a desaceleração da economia, mas assegurou que o país tem condições de enfrentar os períodos mais agudos da crise.
Lula citou medidas já adotadas para estimular o crédito e para incentivar alguns setores, como a construção civil, e garantiu que o governo continuará fazendo o que for necessário para minimizar os efeitos sobre a economia real e os programas. “Reiteramos os compromissos com todos os investimentos do PAC [ Programa de Aceleração do Crescimento ] e dos programas sociais”, afirmou. “Podemos afirmar que a crise, embora séria, continuará sendo enfrentada com serenidade, pois temos instituições democráticas sólidas", disse o presidente em sua mensagem.
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