Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
14 de Maio de 2024
    Adicione tópicos

    Testemunhas começam a depor no júri dos acusados de matar Bruno Abner (2º Boletim)

    há 15 anos

    Prossegue no Fórum Criminal de Belém o julgamento de Carlos Eduardo Pereira Pinto (Dudu) e Adriano César Correa (Dida), acusados de matarem Bruno Abner Pereira e tentarem matar também Bruna Coutinho, noiva do despachante da TAM. Na primeira parte da manhã os jurados ouviram três testemunhas, sendo elas Claudete Pereira Pires e Maria Andrelina Ferreira Pereira mãe da vítima, consideradas testemunhas do juízo. Embora a defesa tenha trazido os peritos Luiz Gonzaga Rodrigues Malcher e Carlos Fábio de Almeida, somente o primeiro foi ouvido e o outro foi dispensado pelo próprio defensor. O julgamento retornou à tarde com o depoimento de Bruna Barbosa Coutinho.

    Maria Claudete Pereira Pires, médica, 66 anos, tia e madrinha da vítima foi uma das pessoas ouvidas nesta manhã. Ela contou que soube pelo irmão de Bruno, que esse último havia sido baleado em um assalto e que, somente no dia do sepultamento, soube pela Polícia que o sobrinho havia morrido por engano. A médica então ficou sabendo que eles queriam matar o Pínguin por acerto de contas.

    O Pinguin, citado pela testemunha se trata de Deivid Barata Silva, arrolado como testemunha pelo MP. Deivid mora na mesma rua onde a vítima morava e tem uma carro na mesma cor que Abner. Aquele menino não tinha defeito: era inteligente, honesto, trabalhador, bom sobrinho, bom marido. Estava há cinco anos com a Bruna. Trancou a faculdade de Processamento de Dados para trabalhar na TAM, declarou emocionada a tia.

    Outro depoimento emocionado foi prestado pela mãe da vítima, Maria Andrelina Fereira Pereira. Ela pediu ao juiz para trazer os acusados de volta ao salão do júri, já que pediram antes para ficarem numa sala separada. O defensor atendendo ao pedido dos acusados foi contrário e o juiz indeferiu o pedido da mãe da vitima, que pretendia prestar depoimentos na presença dos acusados. Andrelina contou que estava ali para dizer que é católica praticante e tem absoluta certeza de que os dois que estão aqui foram os que atiram no meu filho e na noiva, sustentou.

    A testemunha informou que esteve várias vezes no local do crime, para conversar com todos os moradores da vila onde morava a vítima e todos afirmaram ter visto os acusados no local.

    Após a pausa do almoço, o juiz ouviu a vítima e testemunha ocular do crime Bruna Borbosa Coutinho, arrolada pelo Ministério Público. Ela reafirmou que Dudu abordou Abner pelo lado do motorista, enquanto que Galinha se posicionou na frente do carro e Dida do lado da janela da estudante. Ela afirmou que todos estavam armados e que Dudu foi quem atirou primeiro.

    A estudante disse ainda que não tinha nenhuma dúvida do envolvimento dos dois no crime. Ela lembrou que, antes mesmo da abordagem, ela e Abner perceberam a aproximação dos acusados e chegaram a levantar a mão, mas os três cercaram o carro e Dudu já chegou atirando, acertando o primeiro tiro em Abner. Ela contou que entrou em desespero ao ver o marido atingido e Dida, então, tentou acertá-la com um tiro, mas a bala acertou a porta do passageiro. Foram quatro disparos. Dois tiros acertaram Bruno, um acertou a frente do carro e outro atingiu a porta do passageiro, declarou.

    O crime ocorreu dia 24 de março de 2008, quando Abner Pereira estava saindo da garagem de sua casa, com a noiva no banco do carona, quando teve o carro alvejado por vários disparos de arma de fogo, de três homens armados que cercaram o carro. As balas deflagradas contra Bruna Coutinho atingiram a porta do veículo e a vítima não teve nenhum ferimento.(Texto: Glória Lima e Vanessa Vieira).

    • Publicações3309
    • Seguidores126
    Detalhes da publicação
    • Tipo do documentoNotícia
    • Visualizações230
    De onde vêm as informações do Jusbrasil?
    Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões. O Jusbrasil realiza a moderação do conteúdo de nossa Comunidade. Mesmo assim, caso entenda que o conteúdo deste artigo viole as Regras de Publicação, clique na opção "reportar" que o nosso time irá avaliar o relato e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Conheça nossos Termos de uso e Regras de Publicação.
    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/testemunhas-comecam-a-depor-no-juri-dos-acusados-de-matar-bruno-abner-2-boletim/931596

    0 Comentários

    Faça um comentário construtivo para esse documento.

    Não use muitas letras maiúsculas, isso denota "GRITAR" ;)