Influência da família na escolha da carreira tem limites
Nenhum dos telespectadores do Brasil que assistiam ao jornalista Paulo Coutinho na TV eram tão atentos quanto Leonardo, menino curioso que ficava no estúdio. Habitou-se às câmeras, iluminadores, profusão de fios e de pessoas, esperando o pai sair do trabalho. Hoje, aos 21, ele continua esperando. Agora como colega, na produtora Cavalo Marinho, que pertence à família. O estudante está no sétimo semestre de jornalismo e se forma no final do ano que vem.
Os empregos do pai e da mãe são a primeira referência de trabalho do filho. Se a vocação familiar reverbera de forma positiva, Cláudia Almeida, psicóloga especialista em orientação vocacional, não vê problemas em que um siga a carreira do outro. O jovem terá um professor em casa, uma noção diferenciada de mercado e maior facilidade de inserção, explica.
Seguir os passos do pai teve vantagens. Leonardo aprendeu muito antes dos colegas. Nas matérias de vídeo, sabia ao menos 80% do que se referia a enquadramentos e iluminação. Desde o colégio, todos sabiam de quem ele era filho e era divertido comentar sobre o pai famoso.
Na faculdade, isso virou cobrança, mas ele deu conta: foi es...
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