Página 111 da Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) de 3 de Agosto de 2021

decargodeconfiança, atraiu para si o ônus da prova.

E, analisando o conjunto fático probatório dos autos, entendo que a reclamada desincumbiu-se do seu encargo a contento, conforme se extrai do depoimento da única testemunha patronal (Paloma de Jesus Lima), que, com destaques, passo a transcrever (ID. b3e76fd):

“que trabalhou com o reclamante desde que entrou na Drogaria, em dezembro de 2015, até quando o reclamante saiu da empresa; que foi contratada pelo reclamante; que foi indicada por uma moça que trabalhava no local; que o reclamante fez uma entrevista após a entrega de uma carta de apresentação; que, na entrevista, o reclamante não a informou de que estava contratada; que, após alguns dias, o reclamante ligou para a depoente para informar da contratação; que o reclamante não mencionou se falaria com outra pessoa para contratar a depoente; que o reclamante fazia a abertura da loja, às 7h; que, acredita, o horário do gerente fosse das 7h às 16h, mas o reclamante sempre passava um pouco do horário, para resolver os problemas da loja; que acredita que o reclamante fosse embora quase 18h todos os dias; que o reclamante fazia intervalo curto, não de uma hora, acreditando que fosse de 20/30 min; que, hoje em dia, os empregados da reclamada fazem 1h, porque sempre há duas pessoas para cobriremos empregados, mas na época não havia; que o reclamante nunca lhe deu advertência, não se recordando sobre se ele a aplicou para outra pessoa; que o reclamante tinha poder para dar advertências, embora nunca tenha presenciado tal fato; que o reclamante não tinha a chave do cofre, pelo que se recorda; que o reclamante acompanhava o carro-forte, todas as sextas-feiras, sempre com alguém, normalmente uma balconista; que acima do reclamante havia os GGLs (não se recordando da sigla); que o GGL não ficava na loja, mas, pelo que se recorda, passava na loja para fazer as vistorias na loja; que, pelo que se recorda, o reclamante falava sempre com o GGL, não sabendo o teor das conversas; que havia um gerente farmacêutico na loja, mas não se recordando se o cargo era de adjunto, o qual ficava no fechamento da loja; que, quando o reclamante faltava, geralmente já vinha outro gestor para cobrir; que conhece também Gesiane, que foi admitida pelo reclamante, não sabendo como tal ocorreu; que o reclamante fazia reuniões diárias para especificar metas, campanhas e normas a seus empregados; que as metas que o reclamante passava para equipe constavam do computador e eram consultadas pelo reclamante de manhã; que o reclamante imprimia as metas do computados, não sendo por ele determinadas; que não sabe dizer se o reclamante já chegou antes das 7h, mas se recorda que a loja abria às 6h55/6h57, e o reclamante sempre chegava uns 10 minutos antes.”

Figura representando 3 páginas da internet, com a principal contendo o logo do Jusbrasil

Crie uma conta para visualizar informações de diários oficiais

Criar conta

Já tem conta? Entrar