Página 8 da Caderno 3 - Entrância Intermediária do Diário de Justiça do Estado da Bahia (DJBA) de 2 de Maio de 2017

Delegado, tanto que pediu proteção; no dia seguinte a polícia entrou na casa, mas a menina havia lavado o local na mesma noite; o fogo na vítima era tipo fumaça alta e forte; havia mais fumaça que fogo, e a vítima gritava; a depoente ainda tem medo do acusado; acredita que por volta de 21h o acusado levou a vítima ao hospital; confirma que, em outra oportunidade, certa vez a vítima disse que o emprego era bom e ela não o deixaria, e por isso Márcio ficou nervoso e gritava; constantemente a depoente toma remédios; depois que a vítima já estava queimada é que o acusado a enrolou em lençol; em nenhum momento o acusado pediu socorro a vizinhos, ou deu alguma explicação; após os fatos ele ficou alguns dias fora; não sabe o que o réu faz atualmente.

Tereza Cristina Caires Silva informou: Recorda-se de que naquela noite, ao chegar da igreja, estava em casa com os filhos e o esposo e escutou pessoas falando alto, mas a depoente não entendia; se do depoimento prestado à autoridade policial consta que disse que ouviu a vítima falar ao réu "eu te amo, eu te amo", confirma; alguns anos se passaram, e a depoente não se lembra muito bem; naquela mesma noite o marido da testemunha sofreu acidente e faleceu; em outras oportunidades não viu o acusado agredir a vítima; pouco via o casal; naquela noite não escutou "palavrões" ou gritos; não sabe se a testemunha Célia Maria tem algum tipo de delírio; ela não comentou sobre o ocorrido com a depoente; a casa da depoente não era anexa à do acusado e da vítima; por pouco tempo o casal lá morou e a depoente não presenciou agressividade por parte do acusado; não sabe se a testemunha Célia frequentava a casa da vítima, ou se ambas eram muito amigas; a testemunha Célia morava a duas casas da do acusado e da vítima; desconhece fato desabonador da conduta da vítima Genilza.

Maria Célia de Andrade Ferreira informou: Morava ao lado da casa do acusado e da vítima; há pouco tempo o casal lá residia; no dia seguinte soube do ocorrido com Genilza; foram outros vizinhos que escutaram a vítima perguntando ao acusado "por que ele fez isso"; nem via o acusado; já conhecia a vítima Genilza, de vista; outras pessoas relatavam que entre eles ocorria discussão; a depoente não estava em casa quando a vítima sofreu as queimaduras; a depoente não presenciou o acusado agredir a vítima; a depoente quase não ficava em casa, e costumava ficar na casa de sua mãe, que é doente, até por volta de 23h; na noite dos fatos a vizinha comentou que viu alguém limpando a casa onde os fatos ocorreram; a casa de Célia Maria ficava próxima à do casal, separada por apenas uma casa; nunca soube que Célia Maria tenha algo contra o acusado; nem sabia que a testemunha tomava medicamentos; após o ocorrido ela disse que ouviu Genilza perguntar ao acusado "por que ele fez isso"; a testemunha não comentou, com a depoente, se visualizou os fatos; ela disse que ouviu; ela não comentou se ficou com medo do acusado.

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