Todavia, todas as testemunhas foram unânimes em reconhecer que o autor e o falecido residiam juntos e mantinham um relacionamento estável, tendo o autor cuidado do segurado f alecido até os seus últimos dias.
Ainda que a natureza do relacionamento entre o autor e o falecido não fosse pública, pelas razões já expostas, a prova oral revelou que ambos se apresentavam como uma unidade familiar, sendo implícita, perante a comunidade, a existência de um relacionamento afetivo entre os dois.
Inclusive, a testemunha Hilson Cleto de Souza foi taxativa ao afirmar que “o autor era a única família do falecido”, que dele cuidava muito bem e que nunca viu outros familiares do falecido cuidando dele.