Além disso, a testemunha salienta que, em outra ocasião, foi acionada a comparecer na escola para conversar com a vítima, momento que Wanderson relatou que tinha ido para escola sem almoçar.
A seu turno, o réu, quando interrogado em Juízo, confessou a prática delituosa, enfatizando:
que é verdade; que a vítima estava “panhando” as coisas dos outros e o interrogado foi reclamar, porque teve que pagar as coisas que eles estava pegando; que é um homem de família boa e realmente não aceita esse tipo de coisa, pobre mas não precisa disso; que esse endereço que está na denúncia é da mãe do acusado e ele não morava na casa dela; que a vítima pulou o muro e caiu do outro lad o, que ele é esperto, pra falar a verdade, que inclusive ele ainda está dando trabalho; que a vítima falou que iria matar o interrogado de revólver; q ue nesse dia agrediu a vítima porque ele xinga o interrogado “de cara, assim” ; que ele roubava e xingava ; que ia conversar com ele, ia dar conselho pra ele, entendeu?; que o que aconteceu foi que ele ia pegar as coisas dos outros; que ele ia para escola com outro coleguinha e estava fazendo isso; que era coisas no mercado, linha de fazer pipa, bicicleta, era tudo isso; (…) que a conselheira Maria Antônia não gosta do interrogado; que quem chamou o conselho tutelar foi o interrogado; (…) que nesse dia não bateu no menino, ele pegou e pulou o muro; que foi conversar com ele; que o muro lá é baixinho, que moravam de aluguel; que ele pulou o muro e foi para casa da mãe do interrogado; que ele caiu e machucou ; que depois disso não o viu mais; que o conselho tutelar levou ele; que depois que aconteceu o fato viu ele; que não chegou a ver os machucados na vítima; que nunca machucou a vítima; (…) que tinha guarda da criança na época.
