Página 82 da Seção 1 do Diário Oficial da União (DOU) de 17 de Outubro de 2018

Diário Oficial da União
há 6 anos

II. Covos: petrecho para a pesca de camarão. Possui formato cilíndrico que é confeccionado com taliscas de hastes (parte central) das folhas de palmeiras (principalmente de dendê), do colmo de bambu e, ultimamente, de PVC, que são amarradas com barbante ou com cipó. Possui em torno de 60 cm de comprimento, uma porta (janela) na parte lateral, por onde se coloca a isca e se retira o camarão capturado; na extremidade tem a sanga, que é uma abertura por onde o camarão entra na armadilha e não consegue sair. O covo funciona como uma armadilha de fundo, onde é colocado em áreas rasas. É utilizada principalmente na Lagoa, sendo direcionada a captura de camarões do gênero Macrobrachium, embora venha uma importante diversidade de fauna acompanhante.

III. Ticuca: petrecho para pesca de siri. A panagem é cônica, confeccionada com nylon e presa a um círculo de ferro, quando lançada fica em contato com o sedimento; um barbante prende o apetrecho a uma bóia, para garantir o seu resgate e a sua localização. É utilizada principalmente na Lagoa, mas também no canal, sendo direcionada a captura siris.

IV. Tarrafa: Petrecho de pesca feito com panagem circular, confeccionada com nylon e toda contornada com chumbo na borda e um cabo no centro da rede, tendo a função de puxar o petrecho; quando lançada manualmente na superfície da água, a rede se abre em forma de círculo e assim vai submergindo com o peso das chumbadas. Tem em torno de 5 m de comprimento (fechada) e 28 m de circunferência (aberta em círculo). É utilizada principalmente no canal, sendo direcionada a captura de peixes, mas os siris sempre estão presentes nas capturas.

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