Página 4818 da Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) de 18 de Julho de 2019

Em depoimento pessoal, disse o reclamante: "(...) que chegava na reclamada às 21h/21h20 e começava a trabalhar no posto às 22h e trabalhava até 06h30; que da portaria até bater o ponto levava cerca de 30 minutos porque ainda precisava se trocar; que para trocar o uniforme levava de 10 a 15 minutos; que o uniforme era camisa, calça, bota, capacete, EPIs (protetor auricular e óculos); que não poderia ir uniformizado de casa; que da portaria até o vestiário levava de 20 a 25 minutos; que ia trabalhar de transporte público; (...)". (grifo do juízo)

Em depoimento pessoal o preposto da reclama disse: "que da primeira portaria até o vestiário acredita que o reclamante levava cerca de 10 a 15 minutos mas não sabe ao certo; que nesse período, o depoente já calculou o tempo que o reclamante demorava para se trocar; que do vestiário até o posto de trabalho levava cerca de 2 minutos; que a marcação do ponto era feito na entrada do galpão do posto de trabalho; que no final da jornada o reclamante marcava o ponto e fazia o caminho inverso descrito acima; (...) que acredita que no vestiário o reclamante apenas colocava o capacete e os outros EPIs no posto de trabalho; (...) que há catraca na entrada do vestiário; que não costumava ter filas na entrada do vestiário". (grifo do juízo)

A única testemunha ouvida a rogo do reclamante, Sr. Claudino Gonzaga Nogueira, disse: "que trabalhou na reclamada de 11/12/1991 a 18/07/2018; que trabalhava como operador empilhadeira e trabalhava no turno da noite; que chegava na reclamada por volta das 21h30; que o depoente ia trabalhar de carro e o reclamante de transporte público e faziam caminhos diferentes na entrada; que o depoente entrava pela portaria I mesma entrada do reclamante; que o depoente deixava o seu carro no estacionamento próximo até a portara I e andava de 8 a 10 minutos até o vestiário; que o depoente demorava de 10 a 12 minutos para se trocar; que todos os dias via o reclamante no vestiário; que inquirido quantas pessoas estavam se trocando responde que era de 100 a 150; que reinquirido pelo Juízo afirma que em média encontrava o reclamante cerca de 2 vezes na semana; que trabalhava no setor que o reclamante; (...) que o horário era marcado por digital no setor do trabalho; que do vestiário até a marcação do horário demoravam cerca de 4 a 5 minutos; que na entrada do vestiário havia catraca e havia fila; que demoravam cerca de 3 minutos na catraca; que cerca de uma vez na semana a catraca dava problema; (...)". (grifo do juízo)

Figura representando 3 páginas da internet, com a principal contendo o logo do Jusbrasil

Crie uma conta para visualizar informações de diários oficiais

Criar conta

Já tem conta? Entrar