(…)
No caso em análise, observa-se que as rés não controverteram em relação a ausência de abordagem, claramente sob a suspeita de participação no roubo ocorrido dias antes na Joalheria. A questão poderia ser facilmente dirimida com as imagens do circuito interno de filmagem da loja ou do shopping do dia do assalto, combinada com as imagens do dia em que a autora foi abordada, para posteriormente e somente com a certeza absoluta que se provocasse a Polícia, o que não foi efetuado.
O fato de a maioria dos comerciantes serem rotineiramente vítimas de furtos, não justifica o proceder das empresas em abordar as pessoas de forma vexatória e exagerada, bem como alertar outros órgãos sobre a suspeita infundada.