Página 52 da Legislativo do Diário Oficial do Estado de São Paulo (DOSP) de 1 de Julho de 2010

Um dos indicadores trazidos por esse estudo é que o peso de gastos com alimentação diminuiu entre as famílias brasileiras. Sinal de país menos pobre. Toda vez que, dentro do orçamento doméstico, outras despesas são ocorrentes - caso da compra de aparelhos domésticos, veículos, despesa com impostos -, é sinal de que as famílias estão menos empobrecidas.

Além disso, há um dado bastante significativo de medida direta do declínio da desigualdade social. Segundo essa mesma pesquisa, chamada de orçamentos familiares, realizada durante os anos de 2008 e 2009 - um dos anos em que a crise correu forte no mundo e atingiu o Brasil, embora em menor escala -, houve o crescimento de 42,2% da renda per capita dos 10% mais pobres da população. Já o aumento da renda per capita dos 10% mais ricos foi de 13,3% no período. Isso é sinal de que a desigualdade está diminuindo. Se os pobres aumentaram sua renda, e os ricos aumentaram menos, o fosso da desigualdade diminuiu.

O estudo não fala, mas isso se deve às políticas sociais, ao aumento real do salário mínimo de 74% no período do Governo Lula, à geração de 13.013.131 empregos formais, segundo dados do último Caged, apresentados anteontem. Parece até um número cabalístico para o PT, mas são dados oficiais do Caged.

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