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Algoritmos de Consumo [Discriminação, Determinismo e Solução Online de Conflitos na Era da Inteligência Artificial]

Algoritmos de Consumo [Discriminação, Determinismo e Solução Online de Conflitos na Era da Inteligência Artificial]

Conclusão

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Em 2018, o CEO do Google, Sundar Pichai , que não é um dos executivos de tecnologia mais conhecidos por dar declarações bombásticas, disse: “A inteligência artificial (IA) é provavelmente a coisa mais importante sobre a qual a humanidade já trabalhou. Eu a encaro como algo mais profundo que a eletricidade ou o fogo” 1 .

A possibilidade de ele estar correto é grande e assusta pela constatação de que essa evolução se deu de uma forma tão rápida que a humanidade não pôde se preparar adequadamente para controlá-la.

O aprendizado dos algoritmos funciona como um redemoinho tecnológico que, a cada giro, faz surgir uma nova tecnologia, que leva rapidamente à outra, e assim sucessivamente. Quanto maior a capacidade de interação entre elas, maior e mais rápido será seu avanço social, daí porque, quando o tema é inteligência artificial e o crescente nível de aprendizado autônomo das máquinas, maiores serão as preocupações com seu impacto na vida humana.

Seria ingênuo acreditar que se poderia continuar desenvolvendo modelos de inteligência artificial cada vez mais avançados e intrusivos na vida dos seres humanos, postergando-se o controle ético e jurídico para depois, pois, certamente, mais tarde, não haverá tempo, ou formas eficazes de se inibir o funcionamento opressivo dos algoritmos.

É preciso educar os sujeitos a entender que, ao se compreender o potencial das emergentes ameaças tecnológicas à vida humana, será mais fácil emponderá-los para combater as formas institucionais de discriminação, melhorando a qualidade de vida e protegendo as futuras gerações. Isso tudo, através de uma maior empatia e senso de pertencimento e propósito. Quanto melhor se entenda a IA, mais preparado estará o homem para fazer escolhas responsáveis sobre o uso de suas funcionalidades. Veja-se que a noção de consumo identitário perpassa também por uma relação de transparência algorítmica.

A IA é uma das mais transformadoras e disruptivas tecnologias que o ser humano já criou. Não se deve temer as novas tecnologias em si, mas sua incapacidade de perpetuar o que há de melhor na humanidade, tais como a bondade, o desejo de ser melhor, a capacidade de aceitar a ciência e a mudança. Não é preciso tentar se salvar dos robôs. É preciso salvá-los dos padrões …

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jusbrasil.com.br
23 de Maio de 2024
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/doutrina/secao/conclusao-algoritmos-de-consumo-discriminacao-determinismo-e-solucao-online-de-conflitos-na-era-da-inteligencia-artificial/2072403745