Página 724 do Diário de Justiça do Estado do Pará (DJPA) de 27 de Novembro de 2015

paus e tijolos na casa de Neto, que tentava se esconder dentro da mesma, Que o depoente tentou conversar com Gordo, pedindo pra ele não machucar o velho já que era vizinho do mesmo, Que então Gordo deu um tiro de arma caseira em direção ao depoente que correu, que seu sogro ficou no local, Que o depoente e seu sogro acompanharam a polícia militar até a casa de "Gordo" na ocasião em que foi preso. Dada a palavra a defesa as perguntas respondeu: que nunca teve rixa com Gordo, Que no quintal de Neto havia uma foice. Em seguida as perguntas da MMa. Juíza respondeu: Que reconheceu no local entre os homens que invadiram a casa de seu Manuel, "Gordo", "Rodrigo", "Boca-Preta" e "Juninho". Que reconhce o réu presente nesta audiência Antonio Waldeir da Silva Bastos, que o mesmo é conhecido como gordo e que na data dos fatos narrados na denuncia o mesmo se encontrava entre os homens que invadiram a casa do avô de sua esposa seu Manuel , e que o mesmo também deu um tiro em direção do depoente, que acredita que Gordo atirou para cima de sua cabeça, pois que de outra forma teria acertado devido estarem muito próximos . Passou-se à inquirição da testemunha WALNICE DE NAZARÉ DA SILVA BASTOS, não compromissada na forma da lei , devido ser amiga do réu: Às perguntas do advogado do réu Waldeir , respondeu: Que não presenciou os fatos narrados na denuncia, que soube dos fatos após a prisão do réu, que houve um comentário na rua sobre o que aconteceu na casa de seu Manuel, Que não sabe se o réu Waldeir já se envolveu em outros crimes; Que Boca-Preta foi morto recentemente. Que dada a palavra ao MP, não fez perguntas . As perguntas da MMa Juíza respondeu: Que ouviu falar da invasão na casa de seu Manuel, que ouviu dizer que os meninos da rua vinham de uma festa, que os meninos eram os denunciados e alguns outros, que então a cachorra de seu Manuel avançou em cima de um deles e então passaram a joga r pedra em cima da Cachorra, Que Neto e Tarenga (Jeremias), revidaram as pedradas, que seu Manuel saiu pra reclamar e foi acertado por uma pedrada, Que não sabe quem deu a pedrada, Que o pessoal de perto da casa de seu Manuel foi quem falou e quem falou isto, Que não recorda o nome.

Encerrada a oitiva das testemunhas,passou este Juízo a interrogar e qualificar o acusadoANTONIO WALDEIR DA SILVA BASTOS, de acordo com nova legislação em vigência. Antes de iniciaro interrogatório da acusado, foi assegurado a ela o direito de entrevista reservada com seu defensor, na forma da lei. A MM. Juíza esclareceu ao acusado seu "direito de silêncio", sem que esse fato seja interpretado em prejuízo de sua defesa, conforme artigo , LXIII, da Constituição Federal de 1988, e artigo 186 do CPP, e às perguntas a respeito de sua qualificação, respondeu:

Qual seu nome ?

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