Página 851 da Judicial I - TRF do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) de 24 de Fevereiro de 2017

9. Se houvesse inconstitucionalidade na alteração da alíquota por decreto comobediência aos limites fixados na lei instituidora do tributo e na lei que outorgou tal delegação, a alíquota zero que a apelante pretende ver restabelecida sequer seria aplicada, vez que foi igualmente fixada por decreto. Isto porque ambos os decretos, tanto o que previu alíquota zero, como aquele que restabeleceu alíquotas, tiveramo mesmo fundamento legal, cuja eventual declaração de inconstitucionalidade teria por efeito torná-las ambas inexistentes, determinando a aplicação da alíquota prevista na norma instituidora das contribuições, empercentuais muito superiores aos que foramfixados no decreto ora impugnado.

10. Tambémnão assiste ao polo impetrante o alegado direito subjetivo ao creditamento de despesas financeiras, comfundamento na não cumulatividade, para desconto sobre o valor do tributo devido, cuja previsão estaria ausente no Decreto 8.426/2015.

11. O PIS e a COFINS foraminstituídos não pelo decreto combatido, mas pelas Leis 10.637/2002 e 10.833/2003, que na redação original de seus artigos , V, previamque da contribuição apurada seria possível desconto de créditos calculados emrelação a "despesas financeiras decorrentes de empréstimos, financiamentos e contraprestações de operações de arrendamento mercantil de pessoas jurídicas, exceto de optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES".

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