sítio da vítima Dr. Magella; que estava em casa deitado quando por volta de dez horas chegou o Valfredo; que mais ou menos entre uma e meia a duas horas, Valfredo falou que tinha um negócio para ele fazer; que Valfredo falou também para Antonio; que o negócio era assaltar a clínica do Dr. Magella; que não concordaram; que após muita insistência terminaram por concordar; que foram ao local e pararam na porta; que estava muito nervoso e disse que não ia, tendo ANTONIO dito: vamos logo; que entraram na clínica e o depoente se dirigiu à moça do balcão e disse: é um assalto, mas não apontou a arma à mesma ficando apenas a mostrar a arma; que foi consultório e a Andressa estava na porta; que o Dr. Geraldo estava no celular e perguntou o que é isso: que respondeu é um assalto; que não agrediu ninguém e nem ameaçou; que não amarrou a vítima; que deixou as vitimas deitadas e pegou seus pertences; que a arma foi o depoente que trouxe, pois encontrou a mesma na porta de sua casa; que a determinação do Valfredo era para pegar armas; que não foi pego com nenhuma arma; que os policiais disseram que o seu comparsa foram encontradas duas armas[...]
O outro acusado, ANTONIO OLIVEIRA, por sua vez diz:
[...] Que é verdadeira a acusação que lhe está sendo feita; Que foi convidado por LUÍS FERNANDO para praticar o crime; que chegou na casa de LUÍS FERNANDO e começaram a beber; que em nenhum momento LUÍS FERNANDO lhe falou que o crime era para ser praticado a mando de Valfredo; que Valfredo não falou nada ao depoente; que encontrou um revolver num quarto da clinina; que foi o depoente que tomou o celular de um rapaz que estava sentado na recepção; que LUIS FERNANDO JÁ ESTAVA ARMADO; QUE SABIA QUE LUIS FERNANDO ESTAVA ARMADO; que não agrediu nem ameaçou as vítimas[...]
