Danos causados pela judicialização dos conflitos
Dr Amor sempre foi um médico atencioso e diligente, possui 20 anos de profissão e jamais foi acusado de causar dano a paciente.
De repente, foi surpreendido com uma intimação judicial.
Não era um simples papel, o documento foi recebido como uma condenação prévia, na qual ele não estava apenas sendo acusado de ter causado dano a paciente, as palavras ali escritas eram carregadas de rancor e ilações.
Mesmo que no seu íntimo ele tinha certeza que fez tudo o que podia, com os meios disponíveis no momento, as falsas acusações lhe afetaram de tal modo que ele passou a duvidar da própria conduta.
“Será que eu poderia ter feito algo diferente?”
A dúvida toma conta da vida do profissional, que passa por um processo dolorido para provar que não causou dano algum ao paciente.
O processo não é apenas judicial, é psicológico. Só acaba quando o pedido é julgado improcedente.
Até que ponto vale a pena judicializar uma demanda?
De um lado gera a expectativa ao autor, que já sofre com a lesão. De outro lado está um profissional que nem deveria estar sendo acusado, mas provou que o ocorrido não foi sua responsabilidade.
Tenhamos mais critério ao propor qualquer demanda judicial, os impactos psicológicos são irreparáveis, e não digo apenas no direito médico e da saúde.
Judicializar deve ser exceção e não a regra.
Existem diversas formas de resolução de conflitos mais rápidas e menos penosas do que atribuir ao poder judiciário o poder da escolha.
O Direito preventivo é uma excelente pratica para se minimizar a ocorrência de conflitos e consequentemente sua judicialização.
Agora me conta, qual a sua opinião sobre o assunto.
Quer saber mais sobre Direito Médico, me segue em @diana_jourdan
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