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6 de Maio de 2024

O mercado de trabalho para o jovem advogado de alta e baixa classe

Publicado por Bruna Andrade
há 6 anos

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Me lembro quando cursava o nono semestre da Faculdade de Direito pensava : com a carteira da OAB na mão ingresso no mercado de trabalho e inicio minha vida profissional .

A realidade foi e é bem diferente da utopia de exercer a profissão portando a carteira nacional de advogados do Brasil, porque o mercado de trabalho é restrito, as dificuldades são muitas, entre elas: possuir experiência em determinada área, cursar pós graduação, MBA, ter ingês fluente, veículo próprio e por ai vai.

Iniciar a carreira abrindo um escritório impõe maior aquisição financeira, depende de uma poupança ou família que arque com despesas como:aluguel, energia, água, tonner, internet, e papel, fora o mobiliário.

Podem ser consequências obvias no inicio de qualquer empreendimento, no entanto, não são viáveis a boa parte dos jovens advogados, se não provieram de altas classes.

Essa realidade infelizmente, fez com que muitos colegas bons se desmotivassem ou aceitassem menos do que mereciam, porque tem isso! Com a dificuldade de ingresso no mercado, os profissionais tendem a aceitar salários menores, porque quando"sobra" mão de obra, o preço do serviço cai.

O que me parece desigual, nessas condições todas impostas ao advogado, é que quem preencherá os requisitos para ingressar em um bom escritório com salário médio ou no piso salarial, serão os advogados que tiveram mais oportunidades, mais qualificações, logo, mais renda.

Restando ao igualmente conhecedor das leis, de classe inferior, se aventurar na advocacia sem escritório (o que realmente não é necessário), ou se impor em condições inferiores aos nobres colegas de renda superior.

Não é novidade nada disso, todos sabem que a renda familiar em grande parte, diferenciam os profissionais, os que tiverem melhores condições já ingressarão no mercado com especializações, certificado digital, carteira da oab, cartões de visita e site!

Destarte, o jovem advogado de renda baixa deve combater essa realidade, pois ainda é possível em uma demonstração de conhecimentos jurídicos se destacar, não se pode desanimar, o caminho do sucesso ainda é o conhecimento.

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Interessante ler esse desabafo que chamei de artigo 3 anos depois, gostaria de avisar a Bruna jovem advogada de 3 anos antes, que o caminho realmente é o conhecimento.

Que orgulho dessa construção diária, a única coisa que realmente temos é o conhecimento, isso nos abre portas, nos diferencia e nos capacita a fazer a diferença.

Se o presente não fosse tão interessante ficaria ansiosa pela Bruna de daqui 3 anos, quanto mais podemos evoluir a partir do conhecimento pessoal, profissional e tecnológico? Uma boa sorte a Bruna de 2024 espero evoluções ainda maiores. continuar lendo