A arrogância do saber
Estudo apenas qualifica. Educação vem de casa (quando vem).
Segundo as más línguas (às vezes não tão más assim) existem dois tipos de juízes, os que pensam que é Deus, e os que já têm certeza disso. Brincadeiras à parte, o fato é que no diaadia forense é comum vermos os magistrados se comportarem como donos da razão, e quando encontram alguém que se impõe exigindo-lhes o respeito que todos nós seres humanos merecemos independente do título que nos é atribuído, eles simplesmente deixam aflorar o lado animalesco, que com puro fingimento escondem atrás da toga, frequentemente exacerbado pelo excesso de puxa-sacos que os rodeiam.
São apenas uns coitados, iludidos pela efêmera posição que ocupam no ágape da vida, esquecem que independente do pronome de tratamento que nos é dispensado ("Excelência" , "Doutor" , "Majestade", "Digníssimo" , "Vossa Senhoria" , "Santidade" , "Eminência" , "Senhor" , ou apenas, Você), não é o traje que faz o indivíduo, somos nós que devemos dar valor ao traje que ostentamos, mas, pelo visto, os nossos magistrados, que deveriam elevar o seu grau de humildade, têm muito alto apenas o salário, e a arrogância.
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