A Justiça e o Direito nos jornais desta sexta-feira
Os áudios revelados pelo delator Sérgio Machado, que gravou integrantes do governo de Michel Temer e outros peemedebistas, mostram um "ataque incisivo" à “lava jato” e ao combate à corrupção por "alguns políticos específicos", diz o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da operação. "São pessoas tramando em segredo contra a “lava jato”. Querem cortar as asas da Justiça e do Ministério Público", disse nessa quinta-feira (9/6). Segundo ele, há "clareza solar" de que o objetivo dos grampeados era "abafar a operação". "Buscam construir uma cápsula, um escudo para que continuem inatingíveis". Para ele, está havendo um "contra-ataque" à “lava jato”, em medidas como o projeto de lei que prevê a extensão do foro privilegiado a ex-presidentes, a mudança na lei da delação premiada e a nova lei de repatriação de ativos (que permite a legalização de recursos no exterior por meio do pagamento de multa). "Não é um debate público, movido pelo Congresso como um todo. É uma discussão episódica, uma iniciativa isolada com um objetivo muito claro de estancar a “lava jato". As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Renan critica PGR
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a criticar a decisão da Procuradoria-Geral da República de pedir a sua prisão e a do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Nessa quinta-feira (9/6), Renan insinuou que o pedido da PGR vai contra o Legislativo. "Toda vez que acontece uma barbaridade contra a pessoa, a democracia corrige. Pode até demorar, mas corrige. O grande problema é quando essa barbaridade é contra as instituições. Aí ninguém corrige, perdem-se os avanços conquistados."Renan também voltou a negar as notícias de que haveria um acordo no Senado para salvá-lo."Não há delito de opinião no Brasil. Não temos sequer informação do conteúdo...
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