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15 de Junho de 2024
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    Ação combate exploração sexual infantil e venda de bebidas alcoólicas no Centro da Capital

    O Ministério Público, Polícia Civil, Brigada Militar e Bombeiros, com apoio da Força Nacional, desencadearam na madrugada desta sexta-feira, 16, operação para combater a exploração sexual infantil e a venda de bebidas alcoólicas para crianças e adolescentes, além de localizar armas, drogas e foragidos. A ação aconteceu na região central de Porto Alegre, nas boates Bar Sobradinho, localizada na Rua Marechal Floriano, e Adegas 2, na Praça Pereira Parobé. Foram encaminhados ao Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca) 47 adolescentes, desacompanhados e em situação de vulnerabilidade. Foi constatado que nos locais havia o fornecimento de bebidas alcoólicas para os adolescentes. No Bar Sobradinho, as meninas participavam de concursos de danças organizados pelo estabelecimento. A vencedora ganhava como prêmio um kit de bebida destiladas, que eram entregues na hora e já podiam ser consumidas. Os menores foram ouvidos e liberados para os responsáveis. Para a Promotora da Infância e da Juventude de Porto Alegre Denise Villela, “o que chamou a atenção nesta operação é a idade dos adolescentes, principalmente das meninas, que baixou muito. Hoje tivemos a oportunidade de verificar que meninas com 13 anos de idade estavam envolvidas nessas danças para obter como ganho direto o uso da bebida alcoólica, já que ganham como prêmio um kit de bebida alcoólica. Isso também favorece muito a exploração sexual, uma vez que além do álcool eles também consomem drogas e depois ficam pelas ruas do centro em situação de vulnerabilidade”. “Nosso projeto é de prevenção ao uso de álcool na adolescência e busca assim evitar a exploração sexual. O que acaba acontecendo é que muitas jovens ficam embriagadas e assim ficam vulneráveis a situações de violência sexual”, complementa a Promotora de Justiça da Infância e da Juventude - Articulação/Proteção de Porto Alegre, Inglacir Delavedova. Na operação ainda foram apreendidas drogas e facas, além da prisão de um foragido no Bar Sobradinho. Já o Adegas 2 foi interditado por estar com o alvará vencido e apresentar desconformidades com Plano de Prevenção de Incêndio. Além disso, a boate estava com a lotação acima da capacidade. No total, 400 pessoas estavam dentro do estabelecimento, enquanto que a capacidade da casa é para apenas 160 clientes. “Esses bares não têm as mínimas condições de higiene e segurança para nenhum tipo de frequentador, imagina para o público adolescente. Nós estamos atuando de forma pró-ativa e não iremos parar de fazer operações, enquanto perdurarem denúncias que nesses locais há fornecimento de bebidas alcoólicas para adolescentes, bem como exploração sexual, vamos continuar trabalhando de forma efetiva e unindo esforços dos órgãos públicos” afirmou a Delegada Patrícia Tollotti, do Deca.

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