Ação questiona falhas de confidencialidade do novo produto da gigante
Ação questiona falhas de confidencialidade do novo produto da gigante.
Serviço é uma espécie de Twitter turbinado no e-mail.
Fonte> Do G1, em São Paulo, com informações do AFP
A ação em nome de Eva Hibnick, uma moradora da Flórida, visa incluir todos os 31,2 milhões os usuários do Gmail como potenciais reclamantes, segundo o site “Ars Technica”.
Pelo menos em alguns casos, na primeira vez em que o usuário se conectou ao Google Buzz, a funcionalidade que permite seguir e ser seguido por contatos pessoais do Gmail foi acionada automaticamente. Com isso, a lista de contatos dos usuários ficou acessível ao público em geral.
“Imagine se uma mulher descobre uma tonelada de e-mails e bate-papos de seu marido com uma antiga namorada. Imagine um patrão descobrir a troca de e-mails de um subordinado com executivos de uma empresa concorrente”, questionou o site “Business Insider”, logo após o lançamento do Buzz.
Na semana passada, o Google anunciou modificações no Buzz, após receber queixas dos internautas sobre a falta de proteção da confidencialidade de sua correspondência. Entre as mudanças está a aplicação de uma opção mais visível para não mostrar no perfil do usuário a lista de quem ele segue ou a de seus seguidores.
A companhia anunciou ainda que vai oferecer a possibilidade de bloquear os seguidores.
“Esses problemas surgiram porque o Google tentou superar sua desvantagem no mercado em relação ao Twitter e ao Facebook, fazendo uma utilização secundária dos seus dados sem permissão”, disse Kurt Opsahl, da EFF, entidade de defesa dos direitos digitais, ao “Ars Technica”, acrescentando que a gigante da internet deve fazer com que o Buzz seja totalmente “opt-in”.
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